Quarta-feira, 8 de março de 2023 - 08h20
Qualquer
tamanho de coisas da Terra seria pequeno para hipotéticos jupiterianos. O maior
planeta do sistema solar, em comparação com Júpiter tudo na Terra é quase nada.
Em relação à maioria dos estados brasileiros, a Amazônia é muito grande. Quando
consideram a própria extensão territorial, o tamanho da floresta lhes parece
imenso. Na verdade, ninguém nega que tudo é grande na Amazônia, inclusive seu
incalculável e também ainda imensurável potencial para ser o Brasil que vai dar
certo.
Nessa
perspectiva, o que seria uma grande propriedade em qualquer Estado do Sul é pequena
em relação à vastidão amazônica. Da mesma forma, uma grande fazenda amazônica
sempre vai parecer enorme para os padrões sulinos. Como ser grande é comum na
Amazônia, uma grande propriedade na região é trivial, mas quando a posse dessa
área passa a estrangeiros seu tamanho parece crescer como que debaixo de uma
lupa.
Na
Terra ou em Júpiter, ninguém vai considerar pequena a Fazenda Novo Macapá,
adquirida por madeireiros espanhóis e portugueses, cujos antepassados já se consideraram
donos de tudo isto em tempos antigos. Considerando o DNA, aqui todos somos
estrangeiros. No entanto, os 190 mil hectares da fazenda, entre o Amazonas e o
Acre, esbarram nas restrições da legislação brasileira. Em meio a truques e
jeitinhos, a Fazenda Novo Macapá se julga legal, mas é, sob qualquer métrica,
um grande problema.
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Pedras na Geni
Dias
conturbados. Ao pedir para o Tribunal de Contas do Estado atualizar a planta imobiliária
da capital, atualizando os valores dos imóveis em Porto Velho, o prefeito
Hildon Chaves (União Brasil) não esperava arrumar tanta sarna para se coçar. Do
prefeito mais popular nas últimas décadas, tinha virado um pária, todo mundo
atirando pedra na Geni. Agora tentou consertar a coisa para recuperar sua
carreira política – que até agora era considerada auspiciosa – e muita da sua
culpa ficou por conta por equívocos ocorridos no cadastro técnico, pois se
projetava um reajuste de 30 por cento (caríssimo) e temos imóveis com IPTU reajustado
em até 300 por cento.
Graves prejuízos
O
prefeito Hildon Chaves, como se sabe, voltou atrás no tocante ao reajuste e amansou
os valores do IPTU. Teve a generosidade em suspender a cobrança do tributo até
30 de março, o que já reduziu os protestos generalizados do Tancredo Neves ao
Caladinho. Mas a lambança no plano político – sua articulação falhou feio – está
feita. Mesmo com os preços cobrados no ano passado, mais 10 por cento da
valorização dos imóveis e a inflação do período, ele terá desgastes e seguirá
ainda enguiçado com a opinião pública. Lamento a situação, pois até agora Hildon
desfrutava de baita índice de popularidade e a capital seria sua grande
plataforma de lançamento para sua candidatura ao CPA. Não é mais.
É muito pouco
Entre
idas e vindas, de lambanças em lambanças o prefeito e os vereadores de PVH, ao
meu ver, não conseguiram se reconciliar com a população no plano político. O
que fizeram é muito pouco, apenas remendaram a situação, pois ainda existe
muita chiadeira contra o jogo de cena protagonizado pelo alcaide, secretários e
vereadores. Na medida adotada daquelas da modalidade “se colar, colou”, o
contribuinte vai lembrar nas urnas que se tentou adotar em 2023 o reajuste mais
cruel de todos os tempos na capital. Os vereadores serão os primeiros a pagar
esta conta, no ano que vem. As coisas ficam assim: quem pagava R$ 1.000,00 de
IPTU vai pagar entre R$ 1.200,00 e R$ 1.300,00. Ora, mesmo assim é um aumento
de 20 a 30 por cento! Medonho!
Interesses dispares
Com
interesse conflitantes nos estados e nos municípios, a criação da federação do
PP, de Arthur Lira e o União Brasil de Luciano Bivar, ameaça a vazar água. É
muito tigre no mesmo capão e os dois partidos terão dificuldades em compatibilizar
os interesses dos seus convencionais nas eleições municipais do ano que vem e
nas candidaturas aos governos do estado em 2026. Em Rondônia, por exemplo, no
plano estadual o PP do ex-governador Ivo Cassol não dança cirandinha com o União
Brasil, do governador Marcos Rocha. Terão candidaturas opostas ao governo do
estado em 2026.
Balaio de gatos
O
governo Lula tem se revelado um monumental balaio de gatos no plano ideológico.
É uma aliança que tem desde a extrema esquerda até a extrema direita na sua
composição e as disputas entre estas correntes já prejudicam a atual gestão. O
PT, por exemplo, quer mais espaço no governo e hostiliza legendas do centrão,
como União Brasil, como se viu em recente cobrança da presidente nacional G.
Hoffman cobrando a cabeça do ministro das Comunicações, pertencente ao União
Brasil. O episódio só causou desgastes, já que Lula fechou os olhos para as
acusações contra seus ministros da mesma forma que Bolsonaro agia com relação a
denúncias contra seu primeiro escalão.
Via Direta
*** O inverno amazônico foi favorável ao
nível do reservatório da Usina Hidrelétrica de Balbina, que abastece de energia
o Amazonas. A usina atingiu de 80 por cento da sua capacidade e a população de Manaus
comemora. ***
A ministra do Meio Ambiente Marina Silva decretou estado de emergência nos
estados da Amazonia no período do verão tendo em vista as graves consequências
dos incêndios florestais que devem crescer muito em 2023 devido ao desmatamento
na região *** Com a medida terá mais
recursos para combater o fogaréu. Amazonia arde em chamas no verão *** Alguns
oposicionistas sugerem que o brutal aumento do IPTU é para encobrir algum rombo
- e daqueles de empalidecer corruptos empedernidos! Será? Não acredito...
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