Quinta-feira, 7 de março de 2024 - 08h04
Há
uma grande expectativa em torno dos preparativos rumo à Conferência do
Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, nos dias 15 e 16 de março, em Belém. A
organização do evento se desenvolve justamente quando chegam muitas notícias
favoráveis ao Brasil no plano internacional.
É
só não focar no irrelevante – a ginástica do presidente Lula para se livrar da
horrenda palavra “holocausto” – que a realidade de fato importante prevaleça: as
crises americana, japonesa e chinesa são lamentáveis, mas representam a
colheita daquilo que plantaram, e colateralmente abrem perspectivas excelentes
para a economia do Brasil, que começa a registrar uma notável elevação no
volume de investimentos estrangeiros no país.
É
importante que o Brasil não caia no abraço de afogado, socorrendo os países
amigos lhes lançando uma boia segura, ou seja, seu imenso potencial econômico e
sua paz, agora que a democracia venceu a maluquice golpista com uma atuação
exemplar das Forças Armadas e a vitória dos pesos e contrapesos instalados na
Constituição. Se o governo tiver o juízo de perceber que a polarização
“ideológica” das bolhas e a verborragia egoísta dos políticos-estrelas não
trazem um dólar furado, será possível atrair as imensas fortunas disponíveis no
mundo, ansiosas por chegar a um porto seguro. A bioeconomia amazônica é o porto
mais seguro que existe, nas atuais condições do planeta.
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Idas e vindas
Num
cenário de idas e vindas, tudo ainda está incerto nas relações entre o prefeito
Hildon Chaves (PSDB) e o governador Marcos Rocha (União Brasil) para as
eleições municipais em Porto Velho. Se chegou a especular nos últimos dias num
acordo celebrado entre as partes, onde Rocha e Fernando Máximo indicariam o
vice de uma postulação pilotada por Mariana Carvalho (Progressistas). Mas o que
se conversa de noite, muda tudo pela manhã e as coisas seguem indefinidas e com
interesses dispares dos dois grupos políticos para as eleições municipais deste
ano.
As alternativas
Havendo
acordo entre Hildão e Rocha tudo estaria arrumado também para as eleições de
2026. Neste caso, o prefeito de Porto Velho seria lançado como candidato ao governo
estadual, o atual govenador Marcos Rocha a uma das suas cadeiras ao Senado. Mas
este é um pacto que não interessa ao vice-governador Sergio Gonçalves (União
Brasil) já de asas crescidas para disputar o CPA ainda mais que ele assumirá o
cargo de Marcos Rocha que vai se desincompatibilizar para disputar o Senado.
Gonçalves tem aliados poderosos, desde Fernando Máximo, Leo Moraes e Marcelo
Cruz. Difícil conciliar os interesses de todos.
O jogo do MDB
Com
dois grandes articuladores em campo, que são o senador Confúcio Moura e o
ex-governador Valdir Raupp, o MDB vai aparando arestas e acertando suas chapas
municipais para disputar as prefeituras nas eleições deste ano. Na capital, o
senador Confúcio tem conversado com todas as correntes políticas, inclusive lideranças
semi-bolsonaristas, de onde se cogita extrair um candidato a prefeito
competitivo na capital. A base do governador Marcos Rocha está dividida entre
vários nomes, desde Fernando Máximo, Cristiane Lopes, Leo Moraes e Marcelo
Cruz. Com um deles sendo escolhido pelo governador, outros nomes serão
preteridos. E um dos descartados poderá compor com o MDB.
PL na jogada
Tratando-se
da capital, o PL dos senadores Marcos Rogério e Jaime Bagatolli aguardam os desdobramentos
de um previsível processo autofágico na base do governador Marcos Rocha para
daí pinçar seu candidato a prefeito. O que se cogita nos bastidores, que se Fernando
Máximo for boicotado pelo governador Rocha ele assina no dia seguinte a ficha
do PL, para disputar o Prédio do Relógio. Não sendo Máximo, o PL ainda teria neste
mês de março, período da janela partidária as opções de Cristiane Lopes, Leo Moraes
ou Marcelo Cruz, todo mundo já devidamente sondado.
As definições
Portando,
as principais definições do quadro na capital dependem do comportamento do governador
Marcos Rocha. Sua escolha poderá ocasionar um racha atingindo partidos
atualmente aliados que poderão se tornar seus adversários nas eleições deste
ano. Por tudo isto, o governador vai adiando a decisão de sua escolha. Com sua fala
mansa vai enrolando, tentando acomodar as coisas, mas o tempo urge. As convenções
estão chegando e ele terá que fazer sua opção: Seguirá com Fernando Máximo, Sergio
Gonçalves e sua base política, ou confirmará seu compromisso de apoiar Mariana?
Segue a novela...
Via Direta
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Todo mundo de olho na janela partidária, já aberta que vai definir um grande troca-troca
de partidos entre parlamentares estaduais e vereadores e lideranças na capital
rondoniense *** As decisões envolvem acordos
entre candidatos a prefeitos, vices e vereadores na temporada. Na Assembleia Legislativa
se estima que vários deputados poderão trocar de sigla já com vistas a
acomodações para as eleições de 2026 *** Vereadores com três e até quatro
mandatos seguidos vão tentar mais uma reeleição em Porto Velho. Tentam escalar
cadeiras a Assembleia Legislativa há uma década, mas não conseguem *** Mas as expectativas se renovam a cada
eleição.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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