Quarta-feira, 15 de dezembro de 2021 - 10h19
A primeira propaganda turística da Amazônia
foi um escrito do padre espanhol Gaspar de Carvajal, o cronista da expedição de
Francisco de Orellana. É um relato sobre a “nova descoberta do famoso rio Grande”
encontrado com muita sorte pelo comandante da empreitada. Orellana teria confundindo
índios de longos cabelos com mulheres guerreiras, fazendo uma ligação sem nexo
com as amazonas da mitologia grega. Para diminuir ou vencer a suposição, muitos
tentaram encontrar nos idiomas indígena palavras próximas ao som de “amazonas”
para redefinir o conceito, mas o relato do padre espanhol deu margem a imaginar
que tiveram conhecimento da antiga lenda indígena das icamiabas, no fim das
contas tão imaginárias quanto as gregas.
A curiosidade em torno das guerreiras e o
interesse por explorar a região, envolvida em disputas entre espanhóis,
portugueses, holandeses e franceses, deu a base para uma política de turismo
que ainda hoje não se completou. Hoje, a França é o país mais visitado do mundo
e a torre Eiffel é imagem obrigatória nos álbuns de recordações dos turistas
mais viajados. O país que mais fatura com o turismo, entretanto, são os EUA.
Não há nenhuma razão lógica para que a Amazônia não seja mais visitada nem
fature mais do que hoje rende, a não ser a incapacidade de unir a nação em
torno do que é “terrivelmente principal”: resolver o déficit infraestrutural e
vencer a pobreza.
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PL
incha
O novo partido do presidente Jair Bolsonaro,
o PL deve receber nos próximos dias uma carrada de filiações em Rondônia. No
caso de deputados estaduais e federais, no entanto, só deve ocorrer na abertura
da janela da infidelidade partidária, que se abre em março do ano que vem.
Estão previstas as filiações do deputado federal coronel Crisostomo, do senador
Marcos Rogério, do empresário Jayme Bagatolli, do deputado estadual Ezequiel
Neiva, entre tantos outros nomes decididos a reforçar o bolsonarismo em Rondônia.
A legenda atualmente está no controle do ex-deputado federal Luís Claudio.
Disputa
renhida
Pense numa disputa renhida para Assembleia
Legislativa em Ji-Paraná e cercanias. Além dos dois deputados estaduais
radicados na capital da BR, Laerte Gomes e Cabo Jonhy, vem aí fortalecido para
a jornada Airton Gurgacz, João Durval, Marcia Regina, Lincon Astre, Juliano Cuadal,
Dinho Fidelis e o atual presidente da Câmara de Vereadores de Ji-Paraná Negão
Filho. Tem nomes tradicionais e nomes emergentes, alguns já de asas crescidas,
como o jovem Cuadal, outros filhos de ex-deputados, como é o caso de Edinho
Fidelis, nome também em alta para a peleja.
Corrida
aos EUA
Mesmo com as más notícias diárias sobre a
situação de sofrimento dos imigrantes brasileiros presos na fronteira do México
com os Estados Unidos, Rondônia segue exportando novos contingentes para aquele
País. Trata-se de uma corrida desenfreada e os principais municípios exportadores
em nosso estado estão na região central, polarizada por Ji-Paraná, Bacia
Leiteira –região de Jaru e Ouro Preto – e a Zona da Mata rondoniense, onde o principal
polo regional é Rolim de Moura. Os deportados que estão chegando não recomendam
novas tentativas.
Alfandegamento
Em parceria com o deputado estadual Lebrão
(MDB-São Francisco), o deputado federal Lucio Mosquini (MDB-RO) segue com ações
voltadas a instalação de balsas em Costa Marques para a travessia com a Bolívia.
No mesmo projeto está a implantação de um posto de alfandegamento da Receita
Federal possibilitando a importação e exportação de produtos brasileiros e
bolivianos, tornando um mercado promissor para os dois países. A região mais
beneficiada será o Médio do Guaporé, com excelentes índices de crescimento com
o agronegócio nos últimos anos.
Hildon
amarelou?
Porto Velho se pergunta se o prefeito HIldon
Chaves (PSDB) amarelou na disputa pelo Centro Administrativo Estadual. Ocorre
que até pouco tempo ele andava entusiasmado, visitas e contatos políticos no
interior, mídia acentuada, contatos frequentes com os órgãos de imprensa. De um
tempo para cá a coisa esfriou. Mas deve ser levado em conta o compromisso que ele
mantem em apoiar a candidatura governo estadual do seu aliado Marcos Rogério
que está ingressando no PL, de Jair Bolsonaro. Neste caso se justifica tirar o
pé do acelerador. Se for candidato mesmo esta definição deve ter sido chutada
para o ano que vem.
Via
Direta
***
Chacareiros e pequenos fazendeiros no entorno de Porto Velho se queixando que
tem sido alvo de golpes dos caseiros. O problema é sério, muitos já trocaram
funcionários sofrendo prejuízos com o roubo de patos, galinhas etc *** Já, nas fazendas maiores tem o roubo de maquinário, de gado e de caminhonetes.
Os produtores rurais estão muito revoltados com a segurança de suas propriedades
*** O início de 2022 vai ser marcado pelo
surgimento de elevado número de presidenciáveis na disputa do pleito. Já temos
quase uma dúzia se lançando para o cargo do atual presidente Jair Bolsonaro ***
Com a liderança de Lula nas pesquisas começa uma chuva de adesões de
postulantes a cargos eletivos regionais ao PT para a eleição do ano que vem ***A coisa deve se intensificar no próprio
Congresso Nacional.
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Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
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