Quarta-feira, 1 de setembro de 2021 - 08h41
Os
mais bem informados especialistas eram apenas aprendizes sobre a Amazônia até o
início deste século ainda tão jovem. A vastidão e as dificuldades enfrentadas
pelos cientistas, por falta de recursos, por perseguições nacionalistas e recentemente
por preconceitos “ideológicos” explicam em parte a ignorância sobre a realidade
regional. Caso exemplar se deu com Alexander von Humboldt, impedido de
pesquisar no Brasil. Mesmo levando estudos incompletos sobre a natureza da América
do Sul, passou à história como um dos mais importantes cientistas da época.
No
presente, qualquer cientista digno desse título sabe que estamos no pré-primário
do potencial de conhecimento sobre a região. Há muito a aprender, descobrir e
aproveitar. Para isso, é essencial assegurar a preservação e a
sustentabilidade. Se a destruição prevalecer vai matar, antes da descoberta, substâncias
e produtos que poderiam ajudar a vencer a pobreza no país.
Até
o fim do século XX, por exemplo, havia a certeza de que a Amazônia era
imprópria para a agricultura. Já no início deste século XXI havia a certeza de
que os maiores manguezais do mundo estavam na Índia e Bangladesh. Com a
intensificação das pesquisas pelo rápido desenvolvimento tecnológico, novas
realidades saltam à vista e hoje já se sabe que a maior faixa contínua de
manguezal do mundo está na Amazônia. Aprofundar o conhecimento, portanto, é imprescindível
em toda a linha.
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Com emendas
Uma
das receitas do sucesso do prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) como
bom administrador é sua parceria com a bancada federal, cujas emendas
impositivas proporcionam recursos e tem resultado em obras de asfaltamento de
bairros inteiros e de drenagem na capital rondoniense para o combate as
alagações. Desde Chiquilito Erse, que obtinha bons resultados com entendimento
até com adversários – casos de Jeronimo Santana e Raupp – e de Roberto Sobrinho
que recebeu uma montoeira de recursos federais, que não se vê tão bons
resultados na captação de verbas.
Eleições 2022
São
vários nomes cotados para a disputa do governo de Rondônia, embora ninguém
confirme nada por enquanto, esperando a conclusão de alianças. Mas sabe-se que
o atual governador Marcos Rocha (ainda sem partido) já toca seu projeto de
reeleição. Os outros nomes são do senador Marcos Rogério (DEM), ex-governadores
Ivo Cassol (PP), Confúcio Moura (MDB), ex-senadora Fátima Cleide (PT). Neste
cenário se vê o bolsonarismo rondoniense rachado. A articulação do presidente
já atua visando um entendimento entre os três candidatos da base do Palácio do
Planalto.
As especulações
Nos
meios cassolistas tem algumas especulações correndo a solta. Caso ele, Ivo
Cassol, não consiga resolver suas pendengas com a justiça eleitoral, nosso
ex-governador apoiaria o deputado federal Leo Moraes para disputar o governo e
sua mana, a deputada federal Jaqueline para o Senado. Uma outra possibilidade
cogitada desde o final de semana é dele acertar aliança com o prefeito de Porto
Velho Hildon Chaves ao CPA Rio Madeira e indicar a mana a vice-governadora,
apoiando Leo Moraes ao Senado. É o que circula pelos bastidores, é o peixe que
me venderam.
As
coisas mudam!
E
de conhecimento geral, que a política rondoniense muda de forma e tamanho como
as nuvens. O combinado até pouco tempo seria Marcos Rogério ao governo, a
esposa de Hildon Chaves Ieda a vice e Expedito Junior ao Senado. No entanto, a
determinação do Diretório Nacional do PSDB, é que o partido tenha candidaturas
próprias aos governos estaduais, e no caso de Rondônia se cobra que Hildon
Chaves assuma logo a postulação. As pressões têm aumentado, as adesões se
avolumam e lideranças do interior estão se unindo neste sentido.
O novo combinado
Num
novo possível combinado, a primeira dama de Porto Velho Ieda Chaves seria
candidata à Câmara dos Deputados reforçando a chapa tucana que só tem a
deputada federal Mariana Carvalho como candidata de ponteira. Isto obrigaria o
senador Marcos Rogério mudar seus planos. Então ele sairia ao governo, Expedito
Junior ao Senado e buscaria um outro nome a vice na sua chapa na capital com
capilaridade para reforçar suas paliçadas no maior reduto eleitoral do estado.
É de costura em costura, de combinado em combinado que as coisas vão andando e
as melancias se ajeitando no caminhão!
Via Direta
*** Poucos deputados estaduais da primeira
legislatura da Assembleia Legislativa de Rondônia eleita em 1982 ainda estão
firmes e fortes *** Entre
eles, os ex-governadores José Bianco e Oswaldo Piana Filho, o ex-deputado e
ex-prefeito de Porto Velho Tomás Correia ***
Bianco reside na sua amada Ji-Paraná, mas volta e meia está capital. Piana
reside no Rio de Janeiro há quase duas décadas e Tomás Correia em Jaru ***
Algumas unidades das instalações do antigo Supermercado Gonçalves leiloadas em
Porto Velho já estão em reformas e devem entrar em funcionamento até o final do
ano *** São os casos das lojas situadas
no Olaria e 4 de Janeiro *** Já tem farmácias operando 24 horas na capital
com todos os serviços de ambulatório. É o caso da Santo Remédio no cruzamento
das avenidas Abunã com Jorge Teixeira.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
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