Quarta-feira, 6 de dezembro de 2023 - 08h10
Ao cair
a ficha sobre o aquecimento global, levando os negacionistas dos rigores
climáticos a contorcionismos para tentar se justificar, um dos elementos centrais
em debate é a transição energética, área em que o Brasil poderá se projetar
mundialmente, limpando a imagem de vilão do clima cultivada na última década.
Com
o estímulo à adoção de estratégias adequadas de mitigação e adaptação às
mudanças climáticas, o Brasil será ser um exemplo para outras nações, no
entender do professor Moacyr Araújo, da Universidade Federal de Pernambuco. Ele
fez essa apreciação nos atos do 15º aniversário do Programa Fapesp de Pesquisa
sobre Mudanças Climáticas Globais, indicando uma preocupação já “adolescente”
com esse que agora passou a ser tido como um dos mais graves problemas a
ameaçar a civilização humana.
Vale
destacar que a criação do programa veio de um alerta emitido em 2005 por cientistas
como José Goldemberg, Paulo Artaxo, Carlos Nobre e outros. Três anos depois o
programa foi lançado, com o início da recepção de propostas de pesquisa, das
quais cerca de 800 já foram financiadas, liberando recursos ao redor de R$ 140
milhões. A chave do programa, segundo Artaxo, é estruturar parcerias, “porque
ninguém hoje faz ciência de alto nível de maneira isolada”. Aliás, pesquisas
individuais foram heroicas no passado, mas hoje, com o mundo interligado,
demoram demais e se perdem no caminho.
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Desvio de recursos
Uma
resposta sobre o desvio de recursos na construção do Hospital de Urgência e Emergência
de Porto Velho é o que cobra a deputada estadual Claudia de Jesus (PT-Ji-Paraná)
do governo do estado e da secretaria da Saúde. A parlamentar fala em prejuízos
ao erário em torno de R$ 10 milhões ante as denúncias veiculadas nos últimos
meses, enquanto que a empreiteira mesmo não cumprindo o cronograma fala em
prosseguir as obras programadas para a Zona Leste onde até agora só existe o
canteiro do empreendimento. A coisa está enrolada.
Natal de arromba!
Cansando
de levar na cara de que o Natal do interior rondoniense –casos de Ji-Paraná e
Ariquemes – eram mais atrativos do que o de Porto Velho, o prefeito Hildon
Chaves resolveu em 2023 arrebentar a boca do balão. O que se vê do cenário
natalino na capital neste ano nunca se viu antes, e o que se montou no Parque
da Cidade é um sucesso de público, com finais de semana lotados. Acreanos e
bolivianos também tem vindo em caravanas para cá para visitar Porto Velho. Um
caso de patinho feio natalino se transformando em cisne e com a proeza Hildão
ficou com o peito estufado feito pombo!
A grande largada
Com
o cenário das eleições municipais em Porto Velho ainda nublado, se espera que
depois do Natal, das festividades do ano novo e no mais tardar do próprio
carnaval tenhamos então finalmente a grande largada para o pleito 2024. Alguns
candidatos já estão se movimentando, mas ainda timidamente, no aguardo de
alianças entre os grandes caciques da política da capital, que são o prefeito
Hildon Chaves e o governador Marcos Rocha. Pelo MDB, os primeiros movimentos
são do senador Confúcio Moura, indicando seu apadrinhado Williames Pimentel
para o comando do Diretório Municipal.
Os preparativos
Nestes
primeiros preparativos para o pleito 2024 as atenções são voltadas as
convenções do meio do ano. Para terem maior segurança das suas candidaturas, os
postulantes à prefeitura da capital precisam ter controle das suas legendas,
sejam diretamente ou dos caciques apoiadores. Neste sentido, Fernando Máximo
conta com respaldo dos convencionais do União Brasil, Vinicius Miguel do PSB,
Williames Pimentel do MDB, Leo Moraes do Podemos, Fatima Cleide do PT, Pimenta
de Rondônia do PSOL, Mariana Carvalho dos Progressistas. Já, Cristiane Lopes,
do União Brasil, se quiser ser candidata terá que pular para outra legenda,
mais provavelmente para o PL
Um congestionamento
No
segmento mais conservador, do bolsonarismo, temos um verdadeiro congestionamento
de candidaturas, pelo menos cinco nomes. Uns quatro já agindo, e o do Partido
Liberal do senador Marcos Rogério esperando o racha governista rondoniense para
escolher seu candidato (que pode ser Cristiane Lopes sado do UB ou Leo Moaes,
do Podemos.. A esquerda está longe de se unir, mas se conseguir formar uma grande
frente poderá melhorar suas possibilidades numa eleição que sempre apresenta
surpresas com verdadeiras zebras.
Via Direta
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