Sexta-feira, 17 de dezembro de 2021 - 11h14
Os negacionistas vão aprendendo, pela dor,
que a mentira tem perna curta e acreditar em pegadinhas de internet leva ao
prejuízo da humilhação e da vergonha. Negar o desmatamento, a poluição das
águas e a contaminação da terra e do ar provenientes de ações criminosas, além de
não funcionar como informação, desmerece ruinosamente quem supõe o banditismo
como fonte de “progresso”.
De acordo com o Índice de Progresso Social 2021,
do Imazon, os municípios campeões em desmatamento são os menos desenvolvidos. A
relação causa-efeito continua óbvia: o crime enriquece apenas uns poucos e
deixa como passivo um rastro de sangue, doença, pobreza e destruição, além de
piorar a imagem do Brasil no exterior, prejudicando a atração de investimentos.
A péssima imagem, aliás, vai causando mais um
prejuízo: intensificar a campanha mundial para boicotar produtos brasileiros,
especificamente os provenientes da Amazônia. Entidades ligadas ao esforço
global pela qualidade do clima, a Stand.earth e a Amazon Watch recomendaram há
pouco à Califórnia, rico Estado do Oeste americano, eliminar ou diminuir ao
máximo o consumo de petróleo extraído da floresta amazônica. Relatórios
governamentais revelam que metade do petróleo produzido aqui vai para lá. Não
há nessa campanha nenhum progresso à vista. Só mais uma humilhação.
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Em
recesso
Depois de votar o orçamento do município de
Porto Velho para 2022, orçado em R$ 1 bilhão e oitocentos milhões, a Câmara de
Vereadores da capital entrou em recesso. Foi a última sessão do ano numa
legislatura que pouco produziu para a coletividade em termos de fiscalização do
Executivo e está seriamente ameaçada de ser punida nas urnas no ano que vem por
omissão com vários de seus vereadores perdendo a reeleição. A vereança tem sido
omissa e subserviente e por isto os predadores vão chegando com discurso de
renovação. Infelizmente nem sempre a renovação significa qualidade e a atual
legislatura é uma prova desta assertiva.
Faltou
firmeza
O Podemos de Leo Moraes e Sergio Moro teve um
evento estadual realizado em Porto Velho pelo seu atuante comitê feminino. Na
oportunidade a presidente nacional Renata Abreu exortou a candidatura ao governo
de Rondônia do deputado federal Leo Moraes. Não estou sentido muita firmeza
nesta candidatura devido a aspiração do seu padrinho político Ivo Cassol estar
nas paradas. Se Ivo for candidato ao Palácio Rio Madeira, Leo possivelmente
sairá ao Senado. Ivo fora do pleito Leo se apresenta como uma boa alternativa
crescendo muito diante dos chamados macacos velho da política rondoniense já em
campanha.
Eleições
2022
Em novas rodadas de pesquisas para a presidência
da República no ano que vem, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva vai se
distanciando do seu principal concorrente, o atual presidente Jair Bolsonaro. O
recuo nas intenções de votos para o atual presidente tem muito a ver com o
avanço do ex-ministro da Justiça, o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, que está penetrando
muito no segmento de votos a direita e no sentimento antipetista. Mas Moro, que
já está levando pau de todo lado, vai ter que comer muito feijão para se tornar
uma terceira via viável no embate com os dois protagonistas do pleito.
Natal
gordo?
Se a justiça finalmente liberar os R$ 23
milhões bloqueados com a venda das instalações do Supermercados Gonçalves em Porto
Velho, cuja massa falida ainda não quitou os salários – são quase três anos de
atraso – dos seus servidores, finalmente a categoria terá um natal digno. A
justiça precisa ser sensível ao pleito da liberação destes recursos pois são
quase três anos de agonia, dois natais miseráveis, um período de pandemia que
dificultou a vida dos funcionários prejudicados em obter novas colocações. Vamos
ficar na torcida de um final feliz para todos.
O
bolsonarismo
Nos estados onde o bolsonarismo está rachado
e tem mais de dois ou três candidatos o presidente, Jair Messias deverá optar
pela neutralidade para não arrumar encrencas, conforme as articulações do Palácio
do Planalto. É o caso de Rondônia: aqui o segmento a direita está rachado entre
o governador Marcos Rocha (União Brasil), Marcos Rogério (PL) e Ivo Narciso Cassol
(PP), todos da base do atual presidente. Olho vivo: este racha no bolsonarismo
em Rondônia pode beneficiar muito o ex-governador Confúcio Moura (MDB) que já
entra vitaminado na peleja.
Via
Direta
*** O
final de ano com boa notícia para o agronegócio. A China derrubando o embargo e
voltando a importar a carne brasileira *** É um dos
principais produtos de exportação da pauta rondoniense *** Não fossem algumas ações do prefeito Hildon Chaves, o centro
histórico já tinha desmoronado totalmente *** A instalação do Poder
executivo municipal no Prédio do Relógio, o mercado cultural e a reabertura do Complexo
da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ajudam a movimentar o comércio daquela região
tão prejudicado nos últimos anos *** Já
a região portuária depende dos ribeirinhos que vem comercializar suas produções
e se abastecer nos mercados e açougues do Cai N’Água *** A humanidade não apreende
com as lições do passado e novas ondas do covid voltam a atormentar o planeta.
Salve-se quem puder!
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