Segunda-feira, 28 de setembro de 2020 - 11h31
Há
vários anos se espalham pelo mundo as imagens tristes de focas trucidadas por
caçadores, abate de rinocerontes só para tirar os chifres, desejados por
interesses místico-religiosos, e, ainda em maior volume, baleias e golfinhos
sacrificados, matanças acusadas de matar também a consciência dos homens e
desequilibrar seu meio ambiente.
Hoje,
aquelas imagens dão lugar a onças e jacarés mortos pelos incêndios no Pantanal
e na Amazônia áreas do tamanho de metrópoles queimadas por incendiários aos
quais ainda não se deu nome nem imagem. As cédulas de real são ilustradas por
animais da nossa fauna, com destaque para o lobo-guará na nota de R$ 200. A
onça de patas intactas mas com um triste olhar aparece com só meio corpo na
nota de 50 reais, fazendo os maldosos supor que as patas traseiras já
estivessem queimadas.
Lamentavelmente,
a imagem da onça com as patas destruídas corre mundo e carimba o Brasil ainda
mais negativamente. É como se o país todo, representado na sofrida onça,
estivesse paralisado, sem avançar por conta do atraso piorado pelo descalabro
ambiental. Além da imagem queimada no exterior, o Brasil queima dinheiro aos
maços – uma infinidade de onças e lobos-guarás – como consequência de uma
diplomacia a serviço dos EUA e contra as tradições brasileiras. O Brasil
precisa curar já as patas queimadas e correr para superar o prejuízo.
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Bloco da ponteira
Já
sem as presenças dos deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB)
que eram nomes expressivos na disputa da prefeitura de Porto Velho, é possível
constatar um primeiro escalão de candidatos na jornada 20220. Estou dividindo a coisa em blocos, porque temos
16 candidatos e muitos deles apenas coadjuvantes. Na série “A”, dos postulantes
é formada por: 1-Hildon Chaves (PSDB) 2- Vinicius Miguel (Cidadania) 3- Lindomar
Garçom (Republicanos) 4 -Cristiane Lopes (PP) 5-Eyder Brasil (PSL) 6 - Willians
Pimentel (MDB).
Dois turnos
Com
tantos candidatos é previsível a realização da eleição em dois turnos na capital
rondoniense devido a fragmentação dos votos. Muitos deles acreditam em votos
que não tem e vão se decepcionar muito. Também são esperadas as tradicionais
surpresas, candidatos que saem do nada e alcançam o segundo turno, batendo os
favoritos, o que tem ocorrido seguidamente por aqui. Portanto, por mais
inspetor de quarteirão que o candidato seja, terá também a sua chance de chegar
lá. Aqui, “os últimos serão os primeiros”.
Base rachada
O
prefeito Hildon Chaves (PSDB) que toca seu projeto de reeleição vai com a base
rachada para o pleito municipal. Por ter anunciado aos aliados que não seria
candidato, postulantes da sua coalizão entraram em campo e, agora, mesmo Hildon desistindo da desistência, Lindomar Garçom e Breno Mendes criaram asas.
Cristiane Lopes do PP também era da base do prefeito e também virou adversária.
Apenas Thiago Tesari (PSD) retirou a sua candidatura e voltou para a
municipalidade.
Estão arrepiados
Com
as prisões recentes dos prefeitos favoritos que disputavam a reeleição, no
interior do estado, outros alcaides já estão arrepiados e desconfortáveis com seus
projetos de se manter nas municipalidades. Afinal, acredita-se que nenhum passa
em inspeção da Controladoria Geral da União –CGU. Coerente, apenas o prefeito
de Ariquemes Thiago Flores que dizia ser contra a reeleição e que tinha
anunciado que não ia disputar o pleito, manteve a palavra.
Os eleitorados
Na região Norte apenas sete cidades, com mais
de 200 mil eleitores atendem os requisitos necessários para eleição em dois
turnos. Em Rondônia, somente Porto Velho, com seus 333 mil eleitores. Os demais
municípios ainda estão longe de atingir o número mínimo de eleitores exigidos
pela justiça eleitoral. E Porto Velho, na região Norte é a capital que lançou o
maior número de candidatos a prefeito. Na maioria dos vizinhos, nem 8 postulantes.
Via Direta
***
Os clãs políticos regionais estão entrando em campo para peleja 2020 pelo estado. Em Porto
Velho, o clã Carvalho, em Jaru o clã das Muletas, em Ariquemes o clã Amorim, em
Vilhena o clã Donadon *** Filhos e filhas de políticos tradicionais também se arriscam na disputa a vereança na capital rondoniense.
Entre tantos, Silvia Soares, filha do falecido senador Odacir, com expressiva
trajetória no Congresso Nacional *** Na
capital, como era esperado, pintaram algumas desistências de última hora como foi o caso de Ruy Motta (PDT), constatadas
na ata do final e semana *** Também temos ainda algumas alianças de última hora
e outras em andamento para serem
confirmadas *** A temporada do inverno
amazônico (temporada de chuvas) promete ser rigorosa com suas baitas alagações.
Não há drenagem que suporte tanto aguaceiro.
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