Segunda-feira, 30 de dezembro de 2024 - 07h45
Os
negacionistas se escoram em dois argumentos para continuar a destruir a
biodiversidade e bagunçar o clima global. Os dois são corretos, embora não
corrijam todas as sequelas deixadas pelos desastres ambientais causados pela
mão humana.
A
primeira é a noção de que a própria natureza se encarrega, no decorrer do
tempo, de compensar o que se perdeu, meia verdade que não trouxe de volta os
dinossauros, o pássaro dodô ou o mamute. A segunda é que a ciência encontra
meios para suprir as necessidades criadas pelas deficiências naturais, o que
também é só parcialmente verdadeiro, embora mereça o mesmo crédito da natureza
em suas ações compensatórias.
O
argumento pró-ciência foi recentemente testado por uma experiência com grande
potencial para trazer respostas importantes aos atuais desafios da humanidade e
do clima. Na terceira maior ilha fluvial do Brasil, a Estação Ecológica (Esec)
de Maracá, em Roraima, uma expedição científica selecionou cerca de 400 répteis
e anfíbios para estudar as respostas fisiológicas dos animais ao aumento da
temperatura.
Algo
como procurar saber de que forma um ser vivo reage ao calor apocalíptico para
calcular o que fazer quando (melhor: se) isso acontecer, a experiência faz
parte de um projeto mais geral sobre mudanças climáticas e a
sociobiodiversidade amazônica, apoiado pela Iniciativa Amazônia+10
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As festividades
Vem
aí nosso 4 de janeiro, com as festividades alusivas aos 43 anos da instalação
do estado de Rondônia, ocorrida em 1982. Rondônia deixava de ser território
federal, despontando mais uma estrela no céu da União. A população respirava
otimismo. No interior do estado, com os projetos de colonização ocasionando uma
extraordinária migração de outros estados. Em Porto Velho, grandes obras de
infraestrutura em andamento promovidas pelo então governador nomeado Jorge Teixeira
de Oliveira e o garimpo nas barrentas águas do Rio Madeira fomentava nossa
economia. Era o ciclo do ouro.
Recorde migratório
Em
1982 Rondônia atingia seus 500 mil habitantes, batendo sucessivos recordes de
migração. O município de Ji-Paraná era um recordista nacional de crescimento
demográfico e originou nos anos seguintes o nascimento de municípios como Ouro Preto
do Oeste, Presidente Médici entre outros. Polos regionais coimo Ariquemes, Cacoal
e Vilhena também tinham a preferência dos migrantes, principalmente dos
sulistas, oriundos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além de
mineiros, capixabas e baianos. Anos dourados.
Grandes lideranças
No
ano da transformação em estado, 1982, Rondônia tinha como suas maiores
lideranças o governador Jorge Teixeira de Oliveira (PDS) e o deputado federal
Jeronimo Garcia de Santana. Na eleição daquele ano surgiriam outras, como o
senador Odacir Soares, o deputado federal Chiquilito Erse, o deputado federal
Olavo Pires. No interior emergiam para o cenário estadual os prefeitos eleitos
de Ji-Paraná Roberto Jotão Geraldo, de Vilhena Vitório Abraão. No rádio o
grande nome da comunicação do interior era Valdemar Camata na Rádio Alvorada,
com grande audiência em toda BR. Na capital, depois de Paulo Martins de volta
ao Paraná, chegava Everton Leoni para fazer história.
Imóveis depenados
Que
tanto o aldeão de Porto Velho, como o cara-pálida de Vilhena fiquem de olhos
abertos. Muitos que viajaram para passar o Natal fora e voltaram para suas cidades,
tiveram um belo susto, se deparando com suas casas depenadas. Por isto,
recomendam aqueles com a intenção de passar o ano novo fora que tomem suas
providências, reforçando as paliçadas da vigilância. Os ladrões estão levando
de tudo, de portas, janelas, telhas, vasos sanitários, fiação elétrica e o que
for possível carregar. Aqui na capital tivemos casos de levarem a mudança
inteira.
Novo embate
Em
novo embate com as esferas federais, a Confederação Nacional de Municípios-CNM
reclama de vacinas disponíveis para catapora, Covid 19 e coqueluche. A entidade
é combativa em torno das causas municipalistas, sobretudo na esfera da saúde
pública. Seus dirigentes preparam nova marcha municipalista à Brasília na expectativa
de conseguir melhorias na distribuição do bolo tributário que é tratado com
desigualdade entre a União e os municípios que acabam arcando com o maior
volume de gastos destinados a saúde e a educação sobrando poucos recursos para
a infraestrutura.
Via Direta
*** Rio Branco sai na frente na região e
começa o processo de compra de ônibus elétricos. No Sul do país eles já são uma
realidade em municípios de porte médio, como Foz do Iguaçu ***A conta de energia
do colunista chegou menos salgada neste final de dezembro para ser paga em
janeiro. Pagava R$ 975, vou pagar R$ 768,00. Como resultado falarei menos das
mãezinhas dos dirigentes da Energisa e da Aneel *** Assim como proliferam drogados, doidos e mendigos pelas ruas de
Porto Velho, temos cães e gatos abandonados pelas ruas nestas bandas. É uma
tristeza *** Agradeço e retribuo as manifestações de apreço pelo Natal e
Ano Novo, constatando cada vez mais o sumiço de cartões de natal pelos
correios.
Muitos petistas prestigiando a posse do novo prefeito em busca de alguma boquinha
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