Sexta-feira, 20 de janeiro de 2023 - 08h23
Só
o “achamento” do Brasil, em 1500, foi fácil. Os índios não opuseram resistência
nem se queixaram da quebra de soberania ao bispo mais próximo. A formação do
Brasil, porém, foi um longo e penoso processo de conflitos. As fronteiras
finais foram definidas como base no princípio da posse, mas a nação continuou
uma colcha de retalhos desigual até que a Constituição de 1988 pôs em relevo a
integração nacional, ainda objeto de longo e nem sempre cuidadoso processo para
sair do papel e virar realidade.
Extinto
no governo Bolsonaro, foi recriado o ministério encarregado da integração entre
regiões, entregue ao ministro Waldez Góes, de quem se espera inédito sucesso.
Por ora, lamentavelmente, a integração está se processando pela desgraça. Estudo
publicado na revista Conservation Biology aponta que o desmatamento na Amazônia
causa anomalias climáticas que interferem no ciclo das chuvas das regiões Sul e
Sudeste, por sua vez afetando a produção agropecuária e impactando
negativamente a economia nacional.
Relatório
na revista Nature, por sua vez, informa que a escassez hídrica para o Sul e
Sudeste do Brasil em 2020 e 2021 resultou no aumento no preço da soja de 67% de
junho de 2020 até maio de 2021. Já o custo da energia nos lares subiu em até
130% comparado a 2020. As regiões precisam avaliar suas interações de forma
corretiva, por um lado, e cooperativa, por outro.
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A imigração I
Com
tanta imigração de rondonienses para os Estados Unidos, organizada pelos
chamados “coiotes”, já era mesmo de se desconfiar de alguma cosia. Afinal, Rondônia,
um estado pequeno em termos demográficos tinha se tornado um dos maiores exportadores
de imigrantes ilegais para o território estadunidense, só perdendo para Minas
Gerais, o grande campeão há décadas no quesito. Com tudo isto já denunciado
nesta coluna há meses, a Policia Federal tratou de investigar esta situação com
uma operação especialmente destinada ao tráfico e pessoas denominada
“Terminus”.
A imigração II
Na
última década, Rondônia não perdeu somente novos moradores para os Estados
Unidos. O segundo lugar no exterior mais escolhido pelos rondonienses foi
Portugal atulhado de imigrantes da nossa terrinha que fizeram a escolha pela
facilidade do idioma. Além das perdas populacionais para o exterior, Rondônia
que constatou a redução da sua população em cerca de 100 mil habitantes no último
censo do IBGE, sofreu uma revoada de migrantes de volta ao Paraná, e de
pequenos agricultores que foram colonizar cidades no Amazonas (Apuí, por
exemplo) e no Nortão do Mato Grosso (Conilza).
Mesa Diretora
Com
as articulações ainda em sigilo, a Assembleia Legislativa de Rondônia vai
eleger sua nova mesa diretora no próximo dia 1º de fevereiro, na posse da nova
legislatura, renovada pela metade, com os deputados eleitos tomando posse e em
seguida votando na escolha do seu próximo presidente para o biênio 2023/2024.
Um acordo entre os parlamentares estaduais teria estabelecido para o primeiro
biênio o deputado Marcelo Cruz (Porto Velho) e para o segundo biênio o atual presidente
da Casa de Leis Alex Redano (Ariquemes). Lembrando que o bolsonarismo reina no
parlamento rondoniense.
Na esfera federal
Já,
no Congresso Nacional, também teremos as eleições das mesas diretoras da Câmara
dos Deputados e do Senado. Numa aliança petista/Centrão, os favoritos para
seguir no comando das casas de lei são o deputado Arthur Lira (AL) e o senador
Rodrigo Pacheco (MG), ex-devotos de Jair Bolsonaro e eleitos com seu apoio e agora
farão parte da base aliada do presidente Lula. Os partidos do centrão nunca
deixaram o poder: já estiveram com Lula
I e II, Dilma I e II, Temer, Bolsonaro e agora voltam aos braços dos petistas
visando proporcionar a necessária governabilidade do atual presidente.
A flexibilização
Diante
de recentes medidas que flexibilizam o aborto no País, a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil-CNBB criticou os posicionamentos do atual governo federal
e cobrou compromissos assumidos pelo Presidente Lula durante a campanha eleitoral
do ano passado. Se vê que no que se refere ao aborto, que a importante entidade
religiosa ligada à igreja católica é mais alinhada aos critérios conservadores
do ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo formando uma aliança, onde se colocou no
mesmo balaio ideologias e credos dispares, o atual governo tem dificuldades em
adotar uma linha mais progressista com relação a pratica do aborto no pais,
igualmente condenada pelos evangélicos.
Via Direta
*** Depois das festividades do Natal e
Ano Novo, o dono da bola é o Rei Momo e Rondônia já se prepara para o carnaval
2023 depois de dois anos com problemas
derivados da pandemia do Covid *** Porto Velho, como sempre terá uma atração a
mais, com a monumental banda do Vai Quem Quer nas ruas num desfile já muito
aguardado pela população da capital rondoniense *** Em Vilhena a prefeitura local não vai gastar com as folias ao
contrário dos municípios que aumentaram tributos para garantir recursos para a
festa *** O presidente Lula que está
apenas algumas semanas no poder, reclama que não tem nem casa para morar e já está
se cobrando dele soluções para problemas e demandas que vem de longe *** Num país polarizado tudo é movido a
emergência.
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