Quarta-feira, 24 de novembro de 2021 - 09h44
Diante do negacionismo reinante, o general
Hamilton Mourão reconheceu em seu interinato na presidência da República que
não há “nada a comemorar” quanto ao desmatamento da floresta amazônica. O mundo
espera que bem logo haja fatos concretos a comemorar, mas principalmente confia
que as autoridades sul-americanas serão responsáveis e verdadeiras. Afinal, não
se pode convencer ninguém escolarizado que a Terra não seja redonda.
Manter o bom humor ajuda a suportar as crises
que afetam o mundo e ainda mais os países pobres. Uma atitude positiva ajuda a trabalhar
melhor. No entanto, as autoridades, pela sua responsabilidade na liderança da
nação, precisam dosar a postura de estimular sua gente ao trabalho confiante com
a responsabilidade de dizer a verdade, como fez Churchill ao dizer que a guerra
iria exigir sangue, suor e lágrimas.
Mourão preferiu observar com critério e bom
senso os dados que os cientistas responsáveis apresentam e apontam que apesar de
alguns indicadores eventualmente já estejam traduzindo o efeito de esforços
sistemáticos praticados, há uma evidente realidade apontando que a devastação
foi severa ao longo de décadas e séculos. Ela exige uma atitude de
enfrentamento das mazelas, sem negar os males causados ao bioma pelo crime, cúmplice
da prevaricação e da arte perversa de tapar o sol com a peneira, porque só a
verdade trará investimentos.
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Um
pelotão
Pelo que se constatou do encontro estadual do
União Brasil no final de semana em Porto Velho, um pelotão de oito partidos
deve sustentar a candidatura à reeleição do governador Marcos Rocha. Além do
seu próprio ex-PSL, agora União Brasil depois de ser ratificado pela justiça
eleitoral, entram na coalizão os Progressistas da Igreja Universal, o Avante,
de Jair Montes, o Patriotas, PRTB, PSC, PL e o PV. Destes partidos deverá sair
o vice da chapa do atual governador, selecionado em consenso pelas agremiações
apoiadoras. E Rocha segue buscando mais
alianças.
Triângulo
amoroso
Como uma noiva cobiçada, o presidente Jair
Bolsonaro era disputado pelo PL de Waldemar Costa Neto, o PP de Ciro Nogueira e
o Progressistas do Bispo Edir Macedo. No entanto levou vantagem para celebrar o
noivado, o PL que deu carta branca ao mandatário para resolver as pendencias de
candidaturas aos governos estaduais nos diretórios. Então a nova data de
filiação ficou para o dia 30 de novembro, terça-feira próxima, caso não haja
mais recuos do nosso volúvel presidente Seu vice deve sair do PP. É o centrão
raiz mandando no governo Bolsonaro.
Briga
ao Senado
A briga ao Senado deve aumentar com mais bons
possíveis candidatos, mesmo com Expedito Junior (PSD) largando na frente e a
união do MDB em torno do ex-governador Valdir Raupp, que é um nome bem relacionado
com o ex-presidente Michel Temer e o atual diretório nacional. Bagatolli vem
aí, como o candidato bolsonarista em Rondônia. Também vão encarar o favoritismo
dos rolimourenses o ex-ministro Amir Lando, o ex-governador Daniel Pereira e a
ex-senadora Fatima Cleide, esta com as bênçãos de Lula. Uma eleição que será
bem fragmentada, sem pelés e com indicio de surpresas no pedaço.
Cartões
postais
Alguns cartões postais às avessas em Porto Velho
vão precisar de atenção do próximo governador eleito. Caso de um novo terminal
rodoviário, urbanização do porto Cai N’Agua e a revitalização do centro histórico
da capital. Alguma coisa começa a ser feita, como a modernização do porto pelo
Dnitt. A misteriosa inauguração da reformulação do Complexo da Estrada de Ferro
Madeira Mamoré, sendo confirmada para breve, também pode melhorar a situação da
região portuária, alavancando o turismo e movimentando o prejudicado movimento
do comércio da Av. Sete de Setembro
A
revitalização
A revitalização dos centros antigos das capitais
brasileiras é um verdadeiro desafio. Em grande parte destas cidades, as regiões
históricas se transformaram em antros de marginais, com a formação de populosas
cracolândias que vão aumentando com o passar do tempo. Porto Velho por exemplo
tem várias delas funcionando, juntando no mesmo balaio, mendigos, bebuns,
drogados e foragidos dos presídios. Um verdadeiro coquetel de problemas sociais
numa só concentração. E a coisa tende a piorar. As esferas municipais e
estaduais estão falhando, perdendo a guerra contra as drogas.
Via
Direta
*** O governador Marcos Rocha comemorou o prestigiamento
de lideranças nacionais para o encontro do PSL, agora denominado União Brasil
com a fusão com os Democratas *** O mandatário está otimista com seu projeto
de reeleição. Tem seguido à risca a receita de Confúcio Moura, pagamento em dia
do funcionalismo e dos fornecedores ganhando a confiança da população, o anuncio
de grandes obras próximas as eleições, etc. *** O Black Friday anima o comércio lojista nesta semana. Os
comerciantes apostam no aumento do volume de vendas *** E logo em seguida
vem o Natal com as lojas já se preparando
seus estoques para atender uma demanda reprimida causada pela pandemia de
coronavirus *** E para 2022 Teme-se uma
quarta onda do Covid que já assola a Europ
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