Segunda-feira, 11 de dezembro de 2023 - 07h23
Ao
Norte, a pergunta de bilhões em prejuízos é “por que a floresta queima?”. Ao
Sul, é “por que há inundações como jamais se viu?” Não há respostas fáceis para
essas perguntas tão sofridas, mas provavelmente os prejuízos decorrem em grande
parte de outra questão, jamais formulada a não ser quando há tragédias
climáticas acima das médias: “por que as verbas destinadas à prevenção acabam reduzidas
e/ou desviadas da finalidade?”
Para
2023, segundo levantamento do Contas Abertas, o governo federal orçou as ações
de prevenção e atendimento emergencial em R$ 1,17 bilhão para todo o ano,
recursos destinados a obras, drenagem, estudos de áreas de risco e medidas para
prevenir desastres naturais pelo país. Foi a menor destinação de verbas em 14
anos. A maior dotação já feita ocorreu em 2013, no governo Dilma. No ano em que
ela foi cassada, 2016, as verbas previstas para prevenção caíram, mas ainda
assim eram o dobro dos recursos previstos para 2023, orçados no governo
Bolsonaro.
Seja
qual for o governo, porém, não há registro de que as verbas previstas foram de
fato aplicadas na prevenção de tragédias. Ainda segundo o Contas Abertas, de 2010
a 2022, do valor total autorizado em orçamento (R$ 64,1 bilhões) só foram efetivamente
pagos R$ 40,7 bilhões, ou seja, 63,6%. Não se pode só falar em castigos de
deuses, inoperância de santos ou El Niño quando se trata de rigores climáticos.
A gestão dos recursos também importa.
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Jogo de estratégia
Desde
que o presidente Luís Inácio Lula da Silva orientou os petistas a se aproximar
dos evangélicos é que os candidatos a governadores da base aliada do Planalto
começaram a evitar a pecha de “comunistas”. Em Rondônia, o senador Confúcio
Moura (MDB) taxado pelos adversários bolsonaristas, possível candidato ao CPA,
trata logo de desfazer algum elo com os vermelhinhos. A grande verdade é que os
partidos de sustentação do governo Lula já estão buscando aproximação com segmentos
mais conservadores.
Quebrando a rejeição
Em
Porto Velho, a possível candidata a prefeitura Mariana Carvalho, com excepcional
resultado nas urnas no pleito 2022 ao Senado, rotulada de comunista pelos
bolsonaristas nos últimos dias de campanha daquele pleito, para evitar a rejeição
do segmento evangélico busca um vice terrivelmente evangélico para compor sua
chapa. Uma grande coalizão de partidos está se formando em apoio a Mariana,
campeã de recursos de emendas parlamentares para capital nos últimos anos,
inclusive para a nova rodoviária e futuro hospital municipal.
As especulações
Correm
especulações nos meios políticos que o deputado estadual Marcelo Cruz já está
sem partido esperando convite para ser o candidato a prefeito do PL, o partido
do ex-presidente da Republica Jair Bolsonaro. Sendo verdade já pode entrar nas
paradas com um pé no segundo turno, pois o bolsonarismo é expressivo no estado,
um dos mais conservadores do País. A sigla conta com dois senadores dois
deputados federais e vários deputados estaduais em Rondônia. Também são
cogitados para possível disputa a prefeitura no PL outros dois nomes bolsonaristas,
Leo Moraes (Podemos) e Cristiane Lopes (União Brasil).
Expectativas petistas
Os
petistas rondonienses chutaram as tratativas de alianças para as eleições
municipais do ano que vem esperando que o presidente Lula melhores sua
popularidade. Como Lula já anunciou que deixará as viagens internacionais em
2024 para percorrer as capitais e os principais municípios brasileiros no ano
que vem, os petistas locais tem a expectativa de negociar melhor as composições
com outros partidos em melhores condições. Atualmente pouca gente quer alianças
com o PT em Rondônia.
Fora da peleja
O
ex-prefeito e ex-deputado federal Mauro Nazif (PSB), que esteve enfermo e até
foi operado durante a campanha das nas eleições passadas, não podendo
desenvolver campanha pelo estado, ainda não definiu sua posição para 2024. Para
disputar a prefeitura as portas estão fechadas, por Vinicius Miguel e Clayton Roque
tomaram o partido goela abaixo. Neste momento cogita-se o lançamento do Dr.
Maurinho a vereador. Ainda não se sabe em que partido. Nazif é fundador do PSB
na capital e como outras lideranças tradicionais perderam o comando das legendas,
como também foi o caso de José Guedes no
PSDB.
Via Direta
*** Numa explosão de crescimento em
virtude da potência do agronegócio, Vilhena é o município que mais está criando
empregos no estado, gerando renda a população e impostos a sua municipalidade *** Não é a toa
que o Cone Sul rondoniense tem recebido
novos contingentes migratório *** Por
falar na região sul do estado, o viaduto de intersecção das entradas para
Vilhena e Colorado do Oeste, Cerejeiras, Pimenteiras etc é esperado com enorme
expectativa pois a obra vai evitar inúmeros acidentes naquele ponto de estrangulamento
rodoviário ***Uma obra federal com grande disputa de “paternidade” na
região.
Importantes causas rondonienses não foram para frente nos últimos anos
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