Terça-feira, 14 de maio de 2024 - 07h50
Nenhum
progresso real, ou seja, mais lucrativo e socialmente justo, será obtido com
qualidade, legalidade e sustentabilidade sem contar com os préstimos da ciência
e da tecnologia, por meio da pesquisa e da inovação. Representando essa
tendência sem retorno, recente publicação da revista Earth System Science Data reportou
uma série de mapas que descrevem com precisão a quantidade das diversas formas
químicas de fósforo no solo da Amazônia, com base na inteligência artificial.
O
pesquisador João Paulo Darela Filho, que faz pós-doutorado na Universidade
Técnica de Munique (Alemanha), desenvolveu com sua equipe uma nova técnica
estatística, baseada em aprendizado de máquina a partir dos dados já existentes.
Esse método, diz ele, “será cada vez mais aplicado na ciência, especialmente
para projeções futuras”. Os mapas poderão ser usados por pesquisadores das mais
diversas áreas de interesse na floresta para entender como serão as respostas
da Amazônia frente às mudanças climáticas.
O
que se viu com todo esse esmero foi a baixíssima concentração do mineral,
afetando o ciclo de crescimento das espécies. Uma das consequências da escassez
é impedir que as árvores reajam ao aumento de gás carbônico associado às
mudanças climáticas. Os mapas vieram na trilha do Caetê (modelo para avaliação
de características funcionais de carbono e de ecossistema), o primeiro
desenvolvido por brasileiros.
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A fiscalização
Na
falta de fiscalização da saúde pelos vereadores de Porto Velho e pelos
deputados estaduais, a saúde pública da capital rondoniense entrou em colapso,
ficando o Tribunal de Contas do Estado obrigado a levantar os inúmeros
problemas existentes ao longo do tempo. Temos desde a superlotação, médicos relapsos
que não cumprem sus plantões, pacientes jogados nos corredores, além do grave
problema das cirurgias eletivas que vem de longe. O que impressiona são as prioridades
dos gestores que mesmo tendo conhecimento do caos na saúde e na segurança
projetam obras dispendiosas e suntuosas.
Patrulha escolar
Lamentavelmente as
facções criminosas de Porto Velho vão tomando conta das comunidades do Orgulho
do Madeira, Porto Madero, Morar Melhor e Cristal da Calama. Não bastasse, os criminosos
já estão chegando aos estabelecimentos de ensino corrompendo alunos, muitos já comparecendo
armados para as salas de aulas. Urge reforçar as patrulhas escolares em
proteção aos alunos e professores cada vez mais entregues a violência, num
estado que não consegue resolver sequer o roubo de fiação elétrica nos postes,
logradouros eu residências.
Piratas do Madeira
Com
os piratas do madeira tomando conta do pedaço, o roubo de eletrônicos na
hidrovia da madeira, entre Porto Velho e Manaus está gerando prejuízos de
grande monta. Temos desde assaltos aos barcos de passageiro ao roubo de gêneros
alimentícios nas voadeiras, além do roubo de combustíveis nas barcaças. Não
escapa nem o pescado dos rapinadores. Mais recentemente o transporte de soja se
transformou num dos alvos mais cobiçados no trajeto, cujo percurso no Rio
Madeira já é um tormento para o transporte cargas e de passageiros.
Boas opções
A
disputa pelo Palácio Urupá, sede do Executivo de Ji-Paraná, já está oferecendo
boas opções para o eleitorado local. Temos meia dúzia de nomes, pois além do
prefeito Esaú Fonseca (União Brasil) e duas jovens lideranças promissoras, casos
de Ari Saraiva (PP) apoiado pelo ex-governador Ivo Cassol e do deputado
estadual Afonso Cândido (PL), ungido de Marcos Rogério. O que se vê é que o
deputado estadual mais votado no estado Laerte Gomes, ex-presidente da Assembleia
Legislativa, está se retirando da disputa para apoiar algum dos concorrentes. O
cenário de Jipa, como se vê, ainda está em definição já que o ex-prefeito
Jesualdo Pires (PSB) não se manifesta a respeito.
As tentativas
Seguem
as tentativas, diga-se de passagem, infrutíferas, do PSDB rondoniense em cassar
o mandato do senador Jayme Bagatolli (PL-Vilhena). Já foram inúmeras delas,
todas rejeitadas pela justiça. Se os tucanos conseguirem a façanha do
afastamento do senador, a eleição em Porto Velho vira de cabeça para baixo, já
que Mariana Carvalho teria, então, então outros objetivos políticos. Bagatolli,
um capitalista selvagem, que maltrata os índios e é cruel com a natureza – um
devastador de matas encruado – representa aquela enorme parcela da população
rondoniense que é favorável a tudo isto, mais a exploração dos garimpos
clandestinos e da madeira nos parques nacionais.
Via Direta
*** O atraso nas movimentações da
pré-candidata Mariana Carvalho (União Brasil) a prefeitura de Porto Velho já preocupa
lideranças da poderosa coalizão. O que estaria ocorrendo nos bastidores? *** Especula-se que de
um lado ela aguarda a cassação de Bagatoli, de outro um acordo de seus apoiadores
Hildon Chaves e Marcos Rocha, para a desistência de Leo Moraes (Podemos) *** As definições então, vão se arrastando
para as convenções partidárias em julho, cercadas de muito suspende*** O
lençol freático de Porto Velho está baixando rapidamente e ainda não estamos
nem auge do verão. Todo cuidado será pouco com o abastecimento de água na
capital rondoniense.
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