Segunda-feira, 18 de setembro de 2023 - 07h34
Todo
evento focando a Amazônia no plano interno brasileiro tende a se tornar parte
do processo de estruturação da bioeconomia, ainda embrionário. Eventos externos
pelo mundo afora, por sua vez, requerem o apoio do governo e da sociedade
brasileira para obter o máximo de repercussão. Quando o evento externo tem como
cenário e palco a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova
York, é preciso colaboração geral para que renda o máximo em resultados.
Digno
de nota é o Amazon Day, sob o tema Ciência para a Amazônia, que na verdade não será
só um dia. Seguirá até o fim do mês de setembro, programação agregada à 78ª
Assembleia Geral da ONU. Como o tema sugere, trata-se de avaliar de que forma os
avanços científicos e tecnológicos devem ser utilizados para alcançar os
objetivos do desenvolvimento sustentável.
Já
estão operando importantes recursos científicos em benefício da floresta, como satélites
e métodos de análise geoespacial. No entanto, ainda se faz necessário garantir
meios mais avançados e perfeitos para que os serviços ambientais sejam
remunerados à altura para erradicar a pobreza, injustificável em região de
tantas riquezas em potencial. O foco deve ser o paralelismo entre preservar a floresta
e elevar a renda dos seus povos. Só preservar é pouco, só enriquecer alguns é
insuficiente. As duas linhas andando juntas podem traçar uma prévia do melhor
dos mundos.
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Na largada
Temos
uma discreta largada para as eleições de 2026 em Rondônia para a sucessão do
atual governador Marcos Rocha (União Brasil) que deverá disputar uma das duas cadeiras
ao Senado. De um lado, com apoio do presidente Jair Bolsonaro, o extremista da
direita Jayme Bagatoli (PL-RO), de outro lado, o prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves (União Brasil). Ambos com estratégias distintas: Hildão tentando se
interiorizar, se popularizar no interior, Bagatolli começando a alicerçar suas
paliçadas na capital, que conta com 30 por cento do eleitorado do estado.
Aba de Bolsonaro
De
um lado o capitalista selvagem de extrema direita Bagatolli, com grande apelo
no agronegócio e se refugiando na aba do ex-presidente Bolsonaro, que segue
muito forte em Rondônia. De um outro lado, Hildão, um novo Chiquilito em termos
administrativos e de popularidade, também (discretamente) bolsonarista e numa
forte aliança com o atual governador Marcos Rocha, amigo de caserna de Bolsonaro
e que poderá até neutralizar o mito na campanha em favor de Bagatolli. O que se
vê é uma campanha com tendência de polarização entre estas duas lideranças
desde já.
Façam as contas
De
tão fanaticamente bolsonarista Rondônia é, que os dois candidatos ao governo do
estado na eleição de 2022, Marcos Rocha (União Brasil) e Marcos Rogério (PL),
foram ao segundo turno. Levou a melhor o nome mais prestigiado pelo mito. Na
peleja pela única vaga ao Senado, a mesma coisa, os dois nomes de ponteira,
bolsonaristas, Bagatoli e Mariana, decidiram a cadeira, com Bagatolli, levando
a melhor pela proximidade com o “capetão”. Se Jair Messias seguir com toda esta
força nos próximos anos, emplaca em 2026 o governador e as duas cadeiras ao
Senado.
Pires na mão
A grande
maioria dos prefeitos rondonienses, acreanos e amazonenses estão de pires na
mão e buscando alternativas para pagar as contas de final de ano, diante da queda
de arrecadação agravada pela crise da pandemia e pela recente contagem censitária
que mostrou enorme número de municipalidades com perdas populacionais. Em Rondônia,
por exemplo, 60 por cento dos municípios foram prejudicados com o censo do IBGE
e consequentemente com recuo de repasses do Fundo de Participação dos Municípios-FPM.
Ministro Andreazza está entre os municípios que mais foram atingidos pela migração,
perdeu 38 por cento dos seus habitantes.
O comportamento
Empresa
aérea decente cumpre com suas obrigações, cobra um valor justo das tarifas,
respeita os horários programados e quando não, proporcionam hotel e refeições
para sus passageiros, etc., etc. Em Rondônia, empresas como a Azul atrasam
demasiadamente nos seus horários, não respeitam seus passageiros e quando acionadas
na justiça fazem jogo de cena para reduzir as centenas de processos que foram
alvo nos últimos anos. Infelizmente a situação só está piorando, seja em
atendimento, ou no quesito preço das passagens aéreas. Os rondonienses estão sendo
terrivelmente maltratados pelas aéreas.
Via Direta
*** Começam os primeiros movimentos em
torno das eleições municipais do ano que vem no estado de Rondônia *** Em Porto Velho, com
Mariana Carvalho, Fernando Máximo e Leo Moraes na dianteira. Em Candeias do Jamari
com o ex-deputado federal Lindomar Garçom em ritmo de favoritismo, em Ariquemes
a prefeita Carla Redano sustentando seu projeto de reeleição *** Já, em Ji-Paraná, com o afastamento do
atual prefeito Esaú Fonseca, a tendência é Jesualdo Pires brilhando nas urnas,
em Cacoal Fúria é o cara *** E muitos deputados estaduais estão cotados
para disputar as eleições municipais, tanto em Porto Velho, como em Ariquemes e
Ji-Paraná.
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