Quinta-feira, 9 de novembro de 2023 - 08h20
Em
meio às trágicas notícias sobre a seca, destacando-se o horror da mortandade de
botos e o fogo afetando também as áreas úmidas da floresta, dois avanços
abriram caminho em meio à fumaça e à tristeza: o cerco ao boi pirata e o Selo
Verde, que vem unificar as iniciativas de rotulagem ambiental.
Nos
dois casos, fica evidente a necessidade de compromissos entre os organismos
governamentais e as empresas. A destrutiva polarização político-ideológica vive
de criar atritos e rancores entre governo e sociedade civil, antagonizar civis
e militares, dividir mais para destruir que para reinar. Contra ela, a via mais
adequada para a superação dos problemas está na busca pelo máximo de unidade em
torno de soluções conciliadoras em todos os setores. Unificar o Selo Verde, por
exemplo, é vitória coletiva.
Já
o problema do chamado boi pirata só começou a ser resolvido quando o governo e
as empresas, com a importante participação do Ministério Público, via termos de
ajustamento de conduta, começaram a alinhar intenções e práticas.
O
avanço nesse sentido foi uma ótima conquista, na medida em que no exterior a
simples suspeita de ilegalidades no comércio de carnes cria um escândalo com
uma escalada negativa indesejável, justo quando a qualidade dos produtos
brasileiros desenvolve uma escalada positiva no exterior, abrindo novos
mercados e satisfazendo os já conquistados.
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Livres da concorrência
Os Senadores
Marcos Rogério (PL), Confúcio Moura (MDB) e o governador Marcos Rocha (União
Brasil) estão livres da concorrência da ex-primeira dama Michele Bolsonaro que
deverá disputar uma cadeira ao Senado nas eleições de 2026. Ocorre que ela
lidera as pesquisas em estados de influencia bolsonarista, como Paraná e Santa
Catarina. E ainda tem como possível base de disputa, o Distrito Federal, já que
sua naturalidade é de Ceilândia. Rondônia, Acre e Roraima chegaram a ser
cogitados como destino de filiação eleitoral de Michele.
As condenações
Já
com três condenações resultando inelegibilidade, o ex-presidente Jair Messias
Bolsonaro (PL) vai perdendo força com deputados federais e senadores no
Congresso Nacional. Ocorre que boa parte da base do mito já tinha pertencido
aos governos de coalizão de Lula e Dilma e agora estão voltando para o antigo
guarda-chuva com os bolsos forrados com o crescente fundão eleitoral e recursos
de emendas parlamentares generosas. A bancada do chamado centrão, migra para
cada governo de plantão, seja de esquerda ou de direita, desde que o pix esteja
a mão.
Marco legal
Com
projeto de lei, o deputado federal Adjuto Afonso (União Brasil-AM) estabelece
um marco legal do garimpo no Amazonas, que ele espera seja estendido para os estados
vizinhos de Rondônia, Roraima e Pará. O novo órgão vai definir quem poderá operar
legalmente a atividade garimpeira. Atualmente a mineração está sujeita a legislação
federal que limita a autorização das atividades em função dos danos naturais.
Recentemente os garimpeiros foram alvo de grandes operações no Rio Madeira, em Manicoré
e em Humaitá, revoltando os políticos e garimpeiros envolvidos.
Haja propinas
A crítica
do ex-governador Ciro Gomes (PDT) ao governo do estado do Ceará, dando conta
que lá não tem obra sem pagamento de propina, cabe também a muitos governos
estaduais e prefeituras municipais, onde se estabeleceu confrarias entre a
classe política e os mandatários das empreiteiras. É máfia de todo lado, de
drogados, flanelinhas, na esquerda, na direita, e o eleitor pouco seletivo, já
que elege desde estupradores, homicidas, latrocidas e criminosos de toda espécie
para cargos públicos, de vereadores a deputados. As dinastias dos políticos se
prolongam ao longo do tempo no Brasil inteiro, vampirizando os recursos
públicos.
Balaio de gatos
A
construção do Heuro Hospital em Porto Velho, na Zona Leste, se transformou entre
idas e vindas, num autêntico balaio de gatos, que culminou na cassação da
licença da empresa ganhadora da licitação. A obra já está atrasada um ano,
depois de pompa e circunstância, no lançamento, entre os políticos que
afirmavam que aquilo (que não saiu nem do papel) seria a redenção da saúde em
Rondônia. Entre tantos entraves, um deles era que a empreiteira não tinha pago ao
proprietário o valor do terreno –que agora está enrolado – mas a construtora
afirma que agora está tudo em ordem e quer avançar no empreendimento. É coisa
de louco!
Via Direta
*** O inverno amazônico dá os primeiros sinais
indicando a necessidade da limpeza dos bueiros, canais e igarapés para que Porto
Velho não seja alvo de inundações sazonais *** Com as primeiras chuvas já temos a
reposição do lençol freático beneficiando os poços caseiros, denominados
“amazônicos” que neste ano foram aprofundados para dar vazão suficiente para
atender as necessidades básicas de bairros periféricos *** Comércio lojista chiando com o fraco movimento nas casas comerciais
na capital *** Mas isto não é por falta de pagamento dos servidores, o
governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves estão em dia com o pagamento do funcionalismo público estadual e
municipal, bem como aos fornecedores.
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