Segunda-feira, 22 de novembro de 2021 - 10h27
A ilusão da fé mágica é que a realidade vem do
indivíduo credenciado por divindades a criar um mundo paralelo compatível com a
crença. Isso levou os nazistas a acreditar que ganhavam uma guerra perdida
porque a fake news compartilhada nas bolhas cria a versão dominante, nelas, de
que a verdade lá de fora é falsa. A magia transmuta a mentira em nova “verdade”.
Só isso explica as desesperadas tentativas de
negar crimes, desmatamento, queimadas, fumaça nos olhos, tosses incuráveis, mortandade
de peixes e animais causada pelos resíduos químicos que empesteiam terra, água
e ar. Como satélites não se deixa comover por versões mágicas, a realidade fura
a magia das bolhas com a evidência de que os investimentos não virão delas, mas
de um exterior que emprega cérebros treinados para perceber tendências,
aproveitar oportunidades e contornar riscos.
Quem vive preso nas bolhas não consegue
entender como a empresa brasileira Moss saiu na frente na comercialização de
créditos de carbono em blockchain com seu token MCO2 (Ethereum). A Moss bater o
sarrafo dos 100 milhões de reais em projetos de sustentabilidade e preservação na
Amazônia não vêm de crenças imaginárias, mas do meticuloso estudo da realidade,
que não pode ser alcançada a não ser com boa informação e a verdade de que não
haverá sobrevivência para a humanidade com negacionismo, fantasias delirantes e
clima ruim.
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A convenção
Foi uma demonstração de força dos governistas
com filiações de que 20 prefeitos. Num grande encontro, para o PSL de Rondônia
ratificar a união com o DEM, formando o União Brasil, o governador Marcos Rocha
mostrou suas credenciais para seu projeto de reeleição na eleição do ano que
vem. Que os favoritos Ivo Cassol e Confúcio Moura fiquem de barbas de molhos e que
seu rival no âmbito bolsonarista, o senador Marcos Rogério (DEM) trate de
reforçar as paliçadas para o enfrentamento na busca de duas vagas para eleição
no segundo turno, já que é muito difícil com tantos candidatos alguém ganhar em
turno único.
Eleitorado
evangélico
Para seu segundo mandato, o governador Marcos
Rocha se volta para ações municipalistas e para o poderio do eleitorado
evangélico em Rondônia. Ele, a exemplo de Bolsonaro vai muito bem neste
segmento desde que venceu um debate bíblico com seu então rival, o ex-senador
Expedito Junior, na eleição de 2018. A escolha do Centro de Convenções da
Igreja Evangélica Assembleia de Deus demonstra claramente seu prestigiamento para
os evangélicos, quase um terço do eleitorado rondoniense. Existem regiões no
estado inclusive de maioria de população evangélica.
Duas
reeleições
Na disputa pelo governo de Rondônia apenas
Ivo Cassol e Confúcio Moura conseguiram se reeleger. A vitória mais consagradora
é da autoria de Ivo Cassol quando se reelegeu, enfrentando a oposição toda
unida para lhe tirar do poleiro. E numa baita epopeia, conseguiu apesar de seus
parcos recursos culturais derrotar em debate o senador Amir Lando, um dos melhores
tribunos do Congresso Nacional. O novo Teixeirão realizou uma administração
fortalecendo o agronegócio e de muitas obras –inclusive o novo CPA – denominado
atualmente Palácio Rio Madeira.
Chapa
vitaminada
O grupo político que coloca no mesmo palanque
o senador Marcos Rogério (DEM), o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) e
o ex-senador Expedito Junior (PSL) está decidindo a formação de uma chapa
poderosa, que teria o senador democrata na cabeça, a esposa do prefeito Hildon
Chaves na vice e Expedito Junior ao Senado. Passa pela formação do bloco o
destino partidário de Marcos Rogério, já que perdeu o controle do União Brasil
para o governador Marcos Rocha. Mas, Rogério tem a boa opção de seguir o partido
escolhido por Bolsonaro, que ainda pode ser o PL, desalojando o aliado
cassolista Luís Claudio da legenda no estado.
A
migração
Na formação do poderoso bloco liderado por Marcos
Rogério se estuda também, a migração partidária do prefeito Hildon Chaves
acompanhando Expedito no PSD. Mas por enquanto a aliança para o enfrentamento
com Marcos Rocha, Ivo Cassol e Confúcio, terá Marcos Rogério - Ji-Paraná,
possivelmente pelo PL, Ieda Chaves ou Hildon Chaves de vice (PSDB-Porto Velho)
e PSD (Expeditos-Rolim de Moura). Só falta as bênçãos da abelha rainha tucana
Mariana Carvalho (PSDB) que tem interesse que o mano Mauricio assuma a prefeitura
de Porto Velho no ano que vem.
Via
Direta
*** Como
as coisas são recorrentes pela nossa aldeia: os contratos da vigilância indicados
por políticos estão de volta com milhões em jogo para grupos já sobejamente
conhecidos de outros tantos carnavais *** Será mais
uma fonte de recursos para campanha de certos políticos envolvidos nas
negociações *** As empresas que
trabalham com calhas e rufos estão fazendo a mala neste início de inverno amazônico.
A demanda de serviço é grande nos telhados com tanta chuvarada e ventania ***
Os materiais de construção continuam subindo. Não só telhas de barro aumentaram
terrivelmente em 2021. E os preços de portas e janelas de blindex ficaram
proibitivos *** Com tudo isto, as empreiteiras
que estão construindo edifícios vão rever os valores dos novos apartamentos
lançados no mercado.
Hildão, Máximo, Marcos Rogério e Confúcio falam que vão disputar o governo estadual
Caminho próprioO mundo vive tempos de indefinições. O ruidoso desmonte do Estado nos EUA e na Argentina, o fortalecimento dele na Rússia e na China
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