Quarta-feira, 29 de março de 2023 - 08h33
A
história do progresso humano é uma crônica de persistência. Os horrores
sofridos pelo cientista que abriu as portas para o uso do computador, Alan
Turing, sintetizam o que sofrem os pesquisadores ao revolucionar a ciência e a
sociedade. Giordano Bruno e Galileu Galilei tiveram a sua cota de perseguição.
Hoje, ideias novas para conjurar o perigo de um apocalipse climático talvez
fossem poupadas de calúnias e crucificações.
Mas
enquanto elas não chegam é aconselhável aplicar as boas ideias já disponíveis. Na
ONU, acredita-se que a salvação do clima virá de tecnologias já conhecidas. São
ferramentais já à mão, cabendo apenas a iniciativa e a vontade de usá-las. Pode
estar aí o jeito de viabilizar o pagamento por serviços ambientais na floresta,
para levá-la a universalizar seus melhores resultados, em favor da bioeconomia,
do clima e dos povos da região.
Ideias
e técnicas já disponíveis como a metodologia de cientistas do Inpe e da
Universidade de Bristol (Reino Unido) de usar o sensoriamento remoto para calcular
a absorção de carbono em áreas de regeneração de florestas tropicais. Tendo
certeza sobre isso haverá como destravar logo os pagamentos por serviços
ambientais. Em 1984, quando os satélites começaram a coletar dados, seria
difícil imaginar que fossem servir às medições propícias a tais pagamentos, na
época apenas uma utopia. A verdadeira ciência é o conhecimento acumulado.
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Pontos críticos
A
prefeitura de Porto Velho planeja a reconstrução da malha de estradas vicinais seriamente
avariada neste inverno amazônico, com chuvas intensas neste mês de março. Conforme
informações prestadas pelo secretário da Agricultura, o ex-deputado Carlos
Magno, por enquanto só será possível intervir em pontos considerados críticos com
obstruções mais sérias que dificultam o escoamento da produção agrícola. É uma
situação difícil, pois o município tem que alcançar localidades distantes, como
a região de Nova Califórnia a mais de 350 quilômetros da sede.
Marcha dos prefeitos
Encerra
nesta quinta-feira em Brasília mais uma marcha dos prefeitos em defesa do municipalismo
brasileiro. O evento começou a render aos municípios, antes mesmo do seu início
oficial que ocorreu na segunda-feira, com a liberação de R$ 3 bilhões em
emendas parlamentares pela União destinadas a deputados federais, senadores e
prefeitos. Majoritariamente os recursos das emendas são aplicados nos municípios,
já deixando os alcaides felizes da vida. Durante o Congresso os prefeitos apresentaram
suas reivindicações, entre elas a reforma tributária paralisada no Congresso há
quase duas décadas.
Outra legenda
Pelas
informações de bastidores, o deputado federal Fernando Máximo já teria a
maioria dos convencionais do União Brasil para se sagrar o candidato a prefeito
de Porto Velho na eleição do ano que vem. Neste momento, a deputada federal
Cristiane Lopes que também pretende disputar o cargo se encontra numa situação
de inferioridade e se bater chapa com o ungido do Palácio Rio Madeira para a
disputa acabará levando a pior. Solução mesmo é ingressar numa outra legenda
onde ela possa ter maioria para se garantir nas convenções partidárias.
União de esforços
Numa
união de esforços, que já ocorre em outros estados, o governo do estado, através
da Secretaria de Segurança mais a prefeitura de Porto Velho resolveu atuar em
conjunto para combater o roubo de fios e cabos elétricos na capital. Os
prejuízos são vultuosos não só nas ruas e avenidas, mas também nos logradouros.
Neste ano foram centenas de furtos de fiação elétrica também em residências
tornando a situação insuportável. Muitos proprietários já foram alo dos ladrões
duas e até três vezes se obrigando a bancar com os custos nas casas arrombadas.
A reconciliação
Reconciliado
com a opinião pública, depois da trapalhada do reajuste brutal do IPTU, com os
valores já acertados em patamares mais digeríveis para a distribuição dos
carnês 2023, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, sempre afável com a
imprensa, tem percorrido os órgãos de comunicação para falar dos seus projetos
para os últimos dois anos de administração. Mas o alcaide que vai bem no
quesito pavimentação, dificilmente conseguirá concluir ainda no seu mandato
dois projetos que gostaria: o do saneamento básico, que versa sobe o fornecimento
de água tratada e de coleta de esgoto. E também corre contra o tempo para a construção
do terminal rodoviário em sua gestão.
Via Direta
*** Já com vistas a disputa da prefeitura
de Porto Velho, a deputada federal Cristiane Lopes tem destinado mais recursos
para a capital rondoniense, quase o dobro do que seu rival na peleja pelo Paço
Municipal Fernando Máximo *** Os acreanos estão com os cabelos arrepiados com a baixa
destinação e recursos para o combate às enchentes em Rio Branco pelo governo
federal *** Lula mandou dois ministros a
Rio Branco para acompanhar os estragos mas os R$ 1,5 milhão liberados não deu
nem para o cheiro na desgraceira ocorrida no estado vizinho *** As chuvas
também agravam a situação da BR 319, que conecta Porto Velho a Manaus. Não bastasse,
existem pelo menos duas pontes de concreto que precisam ser reconstruídas.
Depois de idas e vindas e polêmicas, Hildon Chaves inaugurou a nova Rodoviária
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