Quarta-feira, 27 de outubro de 2021 - 09h31
O
Brasil será ridicularizado se chegar a Glasgow para a COP26 mantendo posturas
negacionistas nas quais só teorias da conspiração malucas acreditam. Para
reverter a péssima imagem que o país ainda tem lá fora será necessária uma
“goleada” de argumentos poderosos para silenciar os grandes líderes e tomar deles
a liderança no esforço pela preservação ambiental, segurança alimentar,
climática, hídrica e energética.
O
primeiro “gol” seria a definição da bioeconomia como a chave para o ingresso do
Brasil no Primeiro Mundo, redenção dos povos amazônicos e sua definitiva
inclusão social, com base na sustentabilidade, democracia e segurança jurídica.
Mais dois gols podem ser, de um lado, a prioridade ao projeto de lei que
regulamenta o mercado de créditos de carbono, favorecendo projetos de redução
ou remoção de gases de efeito estufa. De outro, o Tec Amazônia, aplicativo da Embrapa que oferece 131 soluções
tecnológicas para 50 produtos agropecuários.
Para
lacrar a cúpula, bastaria iluminá-la com uma afirmação do coordenador do
Projeto Amazônia 4.0, climatologista Carlos Nobre: “Um hectare de sistema
agroflorestal rende, em média, mil dólares por ano. Isso é cinco vezes mais o
rendimento da soja e dez vezes mais o do gado”. Quem quer a volta dos
investimentos e do respeito que o mundo deve ao Brasil tem que jogar no ataque
e não eternamente na defensiva.
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Interesses díspares
A
poderosa coalizão colocando no mesmo palanque o candidato ao governo Marcos
Rogério (DEM), sua provável vice Ieda Chaves (PSDB), Expedito Junior ao Senado
(PSD) caminha para se tornar um balaio de gatos depois da criação do União
Brasil, sigla que vai unir o PSL e os Democratas. Senão vejamos: O candidato a
presidente do senador Marcos Rogério é Jair Bolsonaro. O presidenciável do PSDB
de Hildon e Ieda Chaves possivelmente será Eduardo Leite, governador do RS ou o
paulista João Dória e o presidenciável do PSD local que tem como mentor
Expedito Junior é o presidente do Senado Rodrigo Pacheco. Conciliar todos estes
interesses dos seus presidenciáveis é um desafio.
Bem na foto
O
governador Marcos Rocha (União Brasil) toca seu projeto de reeleição reforçando
suas paliçadas em regiões densamente povoadas. Tem forte apoio no Cone Sul
rondoniense onde terá fortes nomes disputando cadeiras a Câmara dos Deputados
como Evandro Padovani e o prefeito Eduardo Japonês e tem como seu esteio na articulação
na região de Vilhena o competente deputado estadual Luizinho Goebel, diga-se de
passagem, indo para o quinto mandato e sem rabos na sua carreira política. No Vale
do Jamari terá o apoio dos deputados estaduais da região, do presidente da Assembleia
Legislativa Alex Redano e da prefeita Carla Redano.
Da velha guarda
Das
lideranças políticas expressivas nas décadas passadas, poucos nomes estarão
disputando cargos eletivos nas eleições do ano que vem. Caso do ex-senador e
ex-ministro da Previdência Amir Lando – eleito estadual em 1982 pelo MDB - e do
ex-deputado federal Francisco Sales, eleito também em 1982 pelo extinto PDS,
por Ariquemes e Vale do Jamari. Os ex-governadores José de Abreu Bianco e
Oswaldo Piana penduraram as chuteiras, assim como os ex-prefeitos de Porto Velho
Sebastião Valadares (PSD) e José Vieira Guedes eleito pelo PSDB. Também os
ex-prefeitos Assis Canuto (Ji-Paraná) e Divino Cardoso (Cacoal) se aposentaram
na política.
Múltiplas opções
Como
se sabe, o presidente Jair Bolsonaro se prepara para a escolha de um partido para
disputar a eleição do ano que vem. Já lhe foram oferecidas alternativas como o
PP, legenda que lidera o famigerado “centrão” o PTB e mais recentemente o PL, no
entanto existe entendimentos para que ele ingresse no União Brasil, legenda
recentemente criada através da fusão entre o PSL, seu antigo partido e os Democratas
de ACM Neto. Esta última opção é a mais apetitosa, possui mais recursos do
fundo partidário para sua campanha à reeleição e a nova legenda já está tomada
de bolsonaristas.
A volta dos ex
Depois
que deputado perde eleição dificilmente consegue reverter a ladeira abaixo, mas
alguns se salvam quando os titulares são cassados, caso dos suplentes de Aelcio
da TV, Ribamar Araújo e Saulo Meira que era suplente do cassado Edson Martins, mas
tem casos diferenciados de políticos que sobem ao pódio, como do ex-vereador
Alan Queiroz que assumiu depois que o deputado Fúria se tornou prefeito de Cacoal
no ano passado. Mas no pleito de 2022 uma cambada de ex-deputados estaduais está
voltando a cena para a peleja. Vejam: 1-Herminio Coelho (Porto Velho) 2- Só na
Bença (Pimenta Bueno) 3- Francisco Sales (Ariquemes) 4- Ezequiel Junior
(Machadinho) 5 –Airton Gurgacz (Ji-Paraná).
Via Direta
***Está difícil a renovação de cadeiras
á Assembleia Legislativa por Vilhena e no Cone Sul rondoniense *** Ocorre que os
deputados estaduais da região, Luizinho Goebel (PV), Rosangela Donadon (PDT) e
Ezequiel Neiva (PP) estão bem na foto e não dão sopa para o azar para os
novatos *** Já no Vale do Jamari, a história
é outra: o genioso Geraldo da Rondônia será presa fácil para a concorrência.
Também Saulo Moreira que assumiu na cadeira recentemente do cassado Edson
Martins terá que se espichar para se reeleger *** Tratando-se da representação
da capital na Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados a questão é a concorrência
com fortes predadores. Com isto a renovação das cadeiras vai acontecer
naturalmente *** Aliás, a renovação dos
quadros políticos é necessária para oxigenar os partidos e expurgar pilantras.
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