Quinta-feira, 9 de janeiro de 2025 - 07h45
Quando
alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não
consegue atrair tantos turistas quanto o arruinado Coliseu romano ou a manjada
Torre Eiffel, que são atrações únicas, enquanto a Amazônia se distribui em
dezenas de opções em nove países, um grande elenco de questões aparece.
As
primeiras são divulgação e atitudes governamentais, mas a exposição da floresta
nunca foi tão grande desde que a ameaça de aquecimento global se tornou uma das
grandes preocupações da humanidade, paralela ao apocalipse sugerido pela atual transformação
da guerra na Ucrânia em III Guerra Mundial, conflito maluco responsável por
colocar o mundo em xeque.
Aliás,
a Embratur, que desde 2020 opera como Serviço Social Autônomo, por conta de lei
sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro, tem se esmerado em destacar os
locais de visitação e os eventos internacionais promovidos no Brasil. A natural
parceria com o Ministério do Turismo faz o resto.
A
rigor, os municípios e Estados com partes da floresta se orgulham e sempre
divulgam suas maravilhas a atrativos. Por certo haverá outras causas que
merecem estudo e correção, mas não é trivial a constatação de que, segundo o Fórum
Brasileiro de Segurança Pública, o número de mortes na Amazônia Legal é 41,5%
maior que a média nacional brasileira. É difícil tirar alguém de casa para arriscar
a vida em lugares desconhecidos.
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Crias de Expedito
Caminhando
rapidamente nas instâncias partidárias superiores, nos altos escalões de Brasília,
a fusão – ou a criação de uma federação –envolvendo o PSD de Expedito Junior e
o PSDB de Hildon Chaves, pode virar de cabeça para baixo a política rondoniense
com o ingresso de importantes lideranças regionais na nova legenda e montar uma
chapa competitiva ao governo do estado e ao Senado nas eleições do ano que vem.
Temos Hildon Chaves, cria de Expedito Adailton Fúria, a nova cria de Expedito,
mexendo as peças no tabuleiro para o quadro sucessório. E uma outra cria de
Expedito, Ivo Cassol (PP) em campo oposto.
Pratos limpos
O
prefeito Leo Moraes (Podemos) de Porto Velho colocou a situação da municipalidade
em pratos limpos – com elogiável transparência inclusive - perante a imprensa em
recente coletiva. Em cada visita aos órgãos de comunicação ele também enfatiza
os esforços do Prédio do Relógio no sentido de colocar em dia a situação da saúde,
com mais médicos trabalhando, atualizando a distribuição de medicamentos nos
postos e outras medidas que ele considera serem de emergência, para melhorar a
saúde, como o combate as alagações nos bairros mais baixos da capital, vítimas
das chuvas intensas durante o inverno amazônico.
Bem avaliados
Exceto
o prefeito Tião Bocalon (PL) de Rio Branco (AC) os demais prefeitos que findaram
mandato ou foram reeleitos na região Norte foram bem avaliados pelos institutos
de pesquisas. Casos de Hildon Chaves em Porto Velho, Dr. Furlan (Macapá) o mais
bem avaliado no país e David Almeida, em Manaus. Sendo que os alcaides Furlan e
Almeida foram reeleitos nas suas cidades, Chaves encerrando o segundo mandato.
Em Rondônia, outro destaque foi o prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD),
também reeleito com elevados índice de popularidade no seu município.
Apelo de sempre
Avaliando
os primeiros resultados da Operação Cidade Limpa em Porto Velho, o prefeito Leo
Moraes (Podemos) fez o mesmo apelo dos seus antecessores: pela colaboração da
população para não atirar entulhos nas calçadas, tampouco lixo nas ruas que
acabam entupindo as bocas de lobo. Lembro que todos os prefeitos que conheci
desde que cheguei em Porto Velho na década de 80, fizeram o mesmo apelo e
infelizmente não foram atendidos. O povo prefere xingar os prefeitos pelas
alagações, mas colaborar que é bom, necas. A solução das autoridades é investir
em educação ambiental e isto pode começar pelas escolas, lidando com a questão
desde a infância.
Na agricultura
Muitos
contestando a unificação das secretarias da Agricultura com Meio Ambiente em Porto
Velho, outros contestando a opção por Vinicius Miguel para a pasta. Sendo indicado
para o meio ambiente. Vinicius Miguel teria todos os predicados para ser um
baita secretario, já que sempre defendeu e conhece muito bem as pautas ambientais.
Já para a pasta da agricultura, minha completa reprovação. Vinicius não entende
patavina nenhuma de agricultura, sequer sabe plantar um pé de alface no fundo
da sua casa. A gestão anterior foi bem melhor na esfera da agricultura com Luís
Claudio e depois Carlos Magno.
Novo terminal
Entendo
que já em funcionamento é bem mais prático melhorar eventuais equívocos ocorridos
no novo terminal rodoviário de Porto Velho do que suspender as operações no
local. Também vejo retaliações ao ex-prefeito uma perda de tempo. A nova rodoviária
tem toda aprovação da população. Mas temos agora uma comissão escalada para
apontar as carências, levantar até licenças ambientais eventualmente não
cumpridas, desobediência as orientações do Tribunal de Contas do estado e
orientações do CREA, etc. Acredito que tudo sob medida para ferrar Hildão, o
que no meu entendimento só vai engordar a popularidade do ex-prefeito.
Via Direta
*** O deputado federal Fernando Máximo está
com um pé fora do União Brasil, liderado pelo governador Marcos Rocha e os dois
irmãos Gonçalves ***
Seu destino, na abertura da janela partidária que permite a mudança de legenda
sem perder o cargo, será o Podemos de Leo Moraes *** Na nova legenda vai definir candidatura ao Senado ou disputa o CPA ***
De asas crescidas para disputar o Senado está o deputado federal Lucio Mosquini
que pode ingressar no Republicanos e garantir legenda para esta disputa,
com apoio da Igreja Universal *** É mais um nome em evidência para a peleja
das duas vagas ao Senado em 2026.
Localidades rondonienses sonham com a autonomia
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