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Carlos Sperança

Mariana Carvalho deveria ser a primeira prefeita da capital


Mariana Carvalho deveria ser a primeira prefeita da capital - Gente de Opinião

Na marca do pênalti

A Amazônia nunca foi ignorada, sempre foi cobiçada e vista como um considerada um paraíso a ser descoberto. Atualmente, a região é disputada pelas hesitantes, desconexas e ainda desestruturadas forças da lei e as atrevidas, bem-organizadas e destemidas forças do crime. É uma disputa que fatalmente terá um vencedor – na verdade, vencedores, ou seja, os povos e nações que compartilham a floresta. Não há um segundo a perder

Diante desse imenso desafio é preciso dar atenção às considerações de Andrea Pampanelli, especialista em sustentabilidade e integrante do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, quanto à preparação da COP30, a se realizar em Belém. O Brasil, a seu ver, tem que liderar o debate a respeito porque possui 87% de energia renovável do planeta. A capacidade de produção de energia verde “nos coloca como protagonistas no movimento de transição da energia fóssil para a limpa em nível global”, afirma ela.

“Temos pessoas, biodiversidade, gente competente, que vive, pesquisa, descobre e apresenta internacionalmente o potencial e a inteligência intrínseca da floresta. A Amazônia nos coloca, mais uma vez, na marca do gol. E, mais uma vez, cabe a nós decidirmos o que fazer com a bola”. A tática para o gol é receber bem cerca de 50 mil visitantes. Muitos vão querer investir, mas precisam saber como lidamos com os recursos naturais. E com o crime.

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A saga rondoniense

Ao mesmo tempo em que comemora os 50 anos da fundação da Eucatur, o empresário Assis Gurgacz, também presidente do SCG e de tantas empresas das áreas de educação, mineração e transportes coletivos, lança na próxima quinta-feira, dia 27, em Ji-Paraná, um livro biográfico contando sua história. Seu Assis é uma das figuras mais importantes da colonização rondoniense, tendo expressiva participação na migração do sul do País para Rondônia nos anos 70. Integra um seleto grupo dos colonizadores de Rondônia ainda vivo, lúcido e com uma memória invejável. História viva da saga rondoniense.

Caindo fora

Depois de percorrer o estado constantemente e atuando como um verdadeiro governador paralelo distribuindo os recursos do governo federal em Rondônia, além de trazer e recepcionar ministros do governo Lula no estado, o senador Confúcio Moura que começou o ano animado em disputar um terceiro mandato ao CPA está recuando da iniciativa. Tem confidenciado que a polarização é nociva, que é necessário o surgimento de novas lideranças, etc.etc. Mas com certeza não fugirá da luta da disputa a reeleição ao Senado e o quadro das candidaturas neste sentido para 2026 vai ficar carregado.

Disputa feroz

Com El Carecon refugando a disputa pelo governo estadual, as duas cadeiras ao Senado vão ficar superlotadas de postulantes, numa peleja emocionante. Neste caso teríamos Marcos Rogerio (PL-Ji-Paraná) a reeleição, Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) também a reeleição, Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), Expedito Junior (PSD –Rolim de Moura), Fátima Cleide (PT-Porto Velho), além de outros pretendentes que ainda não assumiram a intenção. É uma disputa que tradicionalmente oferece surpresas no cenário político e a divisão das forças pelo regionalismo.

Uma qualidade

Destaco como qualidades num político a lealdade e gratidão aos seus aliados. É isto que vem demonstrando o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que mesmo com parte da sua base rejeitando a indicação da ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas) como a candidata oficial do Paço Municipal, não teve dúvidas em oferecer todo seu apoio a prefeituravel. É uma postura de risco, mas para o segundo turno. Com certeza Mariana passa com louvor e honra ao mérito para o segundo turno. Na segunda a etapa, tem o risco de todos os adversários se unirem contra ela.

Primeiro pelotão

No primeiro pelotão de candidatos à prefeitura de Porto Velho, se considera os nomes mais destacados Mariana, Fernando Máximo e Leo Moraes. No meu entendimento, pelo critério de merecimento, Mariana deveria ser a primeira prefeita da capital, em vista da viabilização da rodoviária e outras grandes obras que conseguiu garantir para a capital além e ter sido a parlamentar que mais assegurou recursos para Porto Velho. Pelo critério de competência, já que foi o melhor vereador da sua geração, o melhor estadual e o melhor federal, cravo Leo Moraes. Pelo favoritismo, Fernando Máximo, com a melhor largada na corrida ao Prédio do Relógio.  

Festa do bolsonarismo

Em condições normais, o eleitorado rondoniense tem se comportado de forma conservadora até nas eleições presidenciais. Por aqui dificilmente o PT tem obtido vitórias no estado e também nos principais colégios eleitorais nunca elegeu prefeito, exceto Cacoal. Com Lula em baixa, teremos uma verdadeira festa do bolsonarismo. A esquerda e os partidos mais ao centro da base aliada do Planalto vão depender muito de o presidente melhorar sua popularidade até outubro para tentar alguma chance. Não vejo nenhuma em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.

Via Direta

***Em Porto Velho as esferas municipal e estadual da Saúde intensificam o combate à dengue diante do crescente número de pacientes. A coisa vai se alastrando na região metropolitana *** Nas contas dos atuais vereadores disputando a reeleição na capital, todos estão reeleitos. Todos os 19 em condições legais de disputa *** Nas minhas contas tudo é diferente, mais da metade leva pau por incompetência e omissão e por terem transformado os cargos em balcão de negócios *** O tempo vai passando e já estamos com uma corrida contra o relógio para as convenções municipais de julho e não temos nenhuma chapa completa de candidatos a prefeito e vice ainda formada para a peleja em outubro *** O tempo urge, o tempo ruge!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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