Sexta-feira, 22 de março de 2024 - 07h55
A
Amazônia nunca foi ignorada, sempre foi cobiçada e vista como um considerada um
paraíso a ser descoberto. Atualmente, a região é disputada pelas hesitantes,
desconexas e ainda desestruturadas forças da lei e as atrevidas,
bem-organizadas e destemidas forças do crime. É uma disputa que fatalmente terá
um vencedor – na verdade, vencedores, ou seja, os povos e nações que
compartilham a floresta. Não há um segundo a perder
Diante
desse imenso desafio é preciso dar atenção às considerações de Andrea
Pampanelli, especialista em sustentabilidade e integrante do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa, quanto à preparação da COP30, a se
realizar em Belém. O Brasil, a seu ver, tem que liderar o debate a respeito porque
possui 87% de energia renovável do planeta. A capacidade de produção de energia
verde “nos coloca como protagonistas no movimento de transição da energia
fóssil para a limpa em nível global”, afirma ela.
“Temos
pessoas, biodiversidade, gente competente, que vive, pesquisa, descobre e
apresenta internacionalmente o potencial e a inteligência intrínseca da
floresta. A Amazônia nos coloca, mais uma vez, na marca do gol. E, mais uma
vez, cabe a nós decidirmos o que fazer com a bola”. A tática para o gol é
receber bem cerca de 50 mil visitantes. Muitos vão querer investir, mas
precisam saber como lidamos com os recursos naturais. E com o crime.
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A saga rondoniense
Ao
mesmo tempo em que comemora os 50 anos da fundação da Eucatur, o empresário
Assis Gurgacz, também presidente do SCG e de tantas empresas das áreas de
educação, mineração e transportes coletivos, lança na próxima quinta-feira, dia
27, em Ji-Paraná, um livro biográfico contando sua história. Seu Assis é uma
das figuras mais importantes da colonização rondoniense, tendo expressiva
participação na migração do sul do País para Rondônia nos anos 70. Integra um
seleto grupo dos colonizadores de Rondônia ainda vivo, lúcido e com uma memória
invejável. História viva da saga rondoniense.
Caindo fora
Depois
de percorrer o estado constantemente e atuando como um verdadeiro governador
paralelo distribuindo os recursos do governo federal em Rondônia, além de
trazer e recepcionar ministros do governo Lula no estado, o senador Confúcio
Moura que começou o ano animado em disputar um terceiro mandato ao CPA está
recuando da iniciativa. Tem confidenciado que a polarização é nociva, que é
necessário o surgimento de novas lideranças, etc.etc. Mas com certeza não fugirá
da luta da disputa a reeleição ao Senado e o quadro das candidaturas neste
sentido para 2026 vai ficar carregado.
Disputa feroz
Com
El Carecon refugando a disputa pelo governo estadual, as duas cadeiras ao
Senado vão ficar superlotadas de postulantes, numa peleja emocionante. Neste
caso teríamos Marcos Rogerio (PL-Ji-Paraná) a reeleição, Confúcio Moura (MDB-Ariquemes)
também a reeleição, Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), Expedito Junior
(PSD –Rolim de Moura), Fátima Cleide (PT-Porto Velho), além de outros pretendentes
que ainda não assumiram a intenção. É uma disputa que tradicionalmente oferece
surpresas no cenário político e a divisão das forças pelo regionalismo.
Uma qualidade
Destaco
como qualidades num político a lealdade e gratidão aos seus aliados. É isto que
vem demonstrando o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que mesmo com parte da sua
base rejeitando a indicação da ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas)
como a candidata oficial do Paço Municipal, não teve dúvidas em oferecer todo
seu apoio a prefeituravel. É uma postura de risco, mas para o segundo turno.
Com certeza Mariana passa com louvor e honra ao mérito para o segundo turno. Na
segunda a etapa, tem o risco de todos os adversários se unirem contra ela.
Primeiro pelotão
No
primeiro pelotão de candidatos à prefeitura de Porto Velho, se considera os
nomes mais destacados Mariana, Fernando Máximo e Leo Moraes. No meu
entendimento, pelo critério de merecimento, Mariana deveria ser a primeira
prefeita da capital, em vista da viabilização da rodoviária e outras grandes
obras que conseguiu garantir para a capital além e ter sido a parlamentar que
mais assegurou recursos para Porto Velho. Pelo critério de competência, já que
foi o melhor vereador da sua geração, o melhor estadual e o melhor federal,
cravo Leo Moraes. Pelo favoritismo, Fernando Máximo, com a melhor largada na
corrida ao Prédio do Relógio.
Festa do bolsonarismo
Em
condições normais, o eleitorado rondoniense tem se comportado de forma
conservadora até nas eleições presidenciais. Por aqui dificilmente o PT tem obtido
vitórias no estado e também nos principais colégios eleitorais nunca elegeu
prefeito, exceto Cacoal. Com Lula em baixa, teremos uma verdadeira festa do
bolsonarismo. A esquerda e os partidos mais ao centro da base aliada do
Planalto vão depender muito de o presidente melhorar sua popularidade até
outubro para tentar alguma chance. Não vejo nenhuma em Porto Velho, Ariquemes,
Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Via Direta
***Em Porto Velho as esferas municipal e
estadual da Saúde intensificam o combate à dengue diante do crescente número de
pacientes. A coisa vai se alastrando na região metropolitana *** Nas contas dos atuais
vereadores disputando a reeleição na capital, todos estão reeleitos. Todos os
19 em condições legais de disputa ***
Nas minhas contas tudo é diferente, mais da metade leva pau por incompetência e
omissão e por terem transformado os cargos em balcão de negócios *** O tempo
vai passando e já estamos com uma corrida contra o relógio para as convenções
municipais de julho e não temos nenhuma chapa completa de candidatos a prefeito
e vice ainda formada para a peleja em outubro *** O tempo urge, o tempo ruge!
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