Quinta-feira, 20 de junho de 2024 - 07h24
As
bolhas “ideológicas” são dão alegrias aos adeptos mais alheios à realidade, que
se divertem insultando inimigos. Para a sociedade, funcionam como freios do
desenvolvimento, elementos paralisantes que desunem e prejudicam a maioria. Copiar
a briga entre liberais e conservadores dos EUA, país poderoso em risco de
enfraquecer por divisão interna, apresenta um resultado perverso: a manutenção
do atraso brasileiro, ameaçando alcançar até seu setor mais evoluído – o
agronegócio.
Neste
2024 se completam 30 anos da vitória do setor agropecuário sobre os efeitos
perniciosos da ditadura 1964-1985. Depois de longa luta, os produtores
conseguiram renegociar suas dívidas, conseguindo 25 anos de prazo e pagamento
vinculado ao preço mínimo do milho, permitindo ao setor se tecnificar e obter
maior produtividade. Não é aceitável que três décadas depois o Brasil ainda
sofra prejuízos por conta de descuidos estruturais que atrapalham a busca pela máxima
eficiência.
As
perdas e a continuidade do atraso do país se devem à desunião interna. Enquanto
as bolhas desunem, o Brasil que produz, só em 2020, devido a estradas não
pavimentadas ou precárias, perdeu R$ 5 bilhões, segundo dados da Esalq-USP. Montanha
de dinheiro, tem o tamanho da operação Brasil-França para coletar investimentos
em projetos de economia sustentável na Amazônia brasileira e Guiana Francesa.
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Retardando a batalha
Os
dois grandes favoritos para disputar o segundo turno das eleições em Porto
Velho estão retardando a entrada em campo. Existem bons motivos para a medida,
o principal deles é evitar lambadas dos adversários. Neste momento os
marqueteiros adversários já buscam os pontos fracos dos dois postulantes para lascar
a pua, já a partir das convenções partidárias, que começam no mês de julho. Se
Mariana Carvalho e Leo Moraes não tiverem defeitos, eles serão criados, para
ver se cola no eleitorado. Mas em Porto Velho, quando se trata da bola da vez,
nem denuncia verdadeira cola.
Esquerda unida?
Se
a fogueira de vaidades não for apagada, a coalizão de esquerda, que unifica no
mesmo palanque o PT e a Federação Brasil Esperança (que ainda tem o PC do B e o
Partido Verde), liderados pela ex-senadora Fátima Cleide, a Federação Rede/PSOL,
tendo na cabeça Samuel Costa, o PSB de Vinicius Miguel, o PDT de Célio Lopes,
vai encarar de frente as poderosas candidaturas bolsonaristas de Mariana Carvalho
(União Brasil) e Leo Moraes (Podemos). Uma possível terceira via interessante pode surgir ao eleitorado que tem Euma Tourinho
(MBD) na centro-direita já criando asas.
Repassando prestígio
Pergunta-se
neste cenário da disputa da prefeitura de Porto Velho até onde o atual prefeito
Hildon Chaves (PSDB) consegue repassar sua popularidade a sua ungida, a
ex-deputada federal Mariana Carvalho. Da sua grande aceitação não se discute e
nem a cheia na Vila Sapo (Três Maria/Fortaleza) abalou sua reputação. Lembro
que ele conseguiu passar seu prestigio para sua esposa, a primeira dama Ieda
Chaves, eleita uma das mais votadas no pleito de 2022. A ALE-RO. Para mariana
ele tem dificuldades.
Pesquisas honestas
Em
pesquisas mais integras e não aquelas elaboradas costumeiramente para agradar
os políticos, poderá ser constatada a rejeição da candidata do União Brasil
perante evangélicos, de que o governo de Rondônia está rachado no apoio da sua
candidatura, que a rasteira aplicada por tucanos, Expedito e os irmão Carvalhos
em Fernando Máximo pegou mal, que ela tem dificuldades de engrenar no eleitorado
mais conservador, e pode enfrentar alguns tropeços no eleitorado feminino.
Grande virada
A
decisão do ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) em disputar a eleição
ao Palácio Urupá, cujo alcaide teve em dois mandatos um dos melhores
desempenhos como gestor no estado, lembrando bons prefeitos como Melki
(Vilhena), Divino (Cacoal), Amorim(Ariquemes), Bianco (Ji-Paraná), Chiquilito
(Porto Velho), Confúcio (Ariquemes), Garçon (Candeias), Lucia Tereza (Espigão),
pode virar de cabeça para baixo o pleito em Ji-Paraná, segundo maior colégio
eleitoral do estado. Vamos ver nas convenções de julho se ele entra na parada
para valer. É um nome já consagrado nas urnas.
Via Direta
*** A Flor de Maracujá, evento junino já
tradicional em Porto Velho, que começa nesta sexta-feira, será um prato cheio
para os políticos que disputam cargos eletivos em outubro na capital. Vão
distribuir afagos, beijos e abraços a vontade com o bico doce, na caça ao
eleitorado ***A
direção nacional do Dnitt prometeu as lideranças acreanas durante a semana, a
reconstrução da BR 364, entre Rio Branco até Cruzeiro do Sul, na divisa com o
Amazonas *** É um trecho quase
equivalente entre Porto Velho a Vilhena, em Rondônia*** E lá ninguém fala
em privatização e pedagiamento na rodovia federal, como se trama por aqui...
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