Segunda-feira, 20 de setembro de 2021 - 11h48
Houve
muito entusiasmo pelo mundo afora com a recente aprovação – aliás, sem
surpresas e mais que certa bem antes do evento –, de moção no congresso da
União Internacional para a Conservação da Natureza propondo proteger 80% da
bacia amazônica até 2025. Como a democracia, a higidez (boa saúde), o combate à
fome, a proteção ambiental e a salvação da Amazônia são pautas fáceis de
defender. Só malucos desumanos poderiam apoiar a fome ou o apocalipse
exterminador.
No
entanto, o fato de não ter opositores sérios não significa que as melhores
pautas tenham o destino pretendido, já que requerem o empenho dos governos e a
emoção dos povos para se manter vivas, em permanente cobrança e avaliação. Se a
moção aprovada há pouco em Marselha (França) for acompanhada com mais empenho
que o Relógio do Juízo Final, que já nos encostou na meia-noite fatal, haverá
chances para que as nações escapem da hecatombe nuclear e da aniquilação
climática.
Falam
muito na Amazônia, mas poucos a beneficiam de fato. A julgar pelo texto da
moção, muita emoção será necessária: “Proteger, conservar e administrar de
forma sustentável pelo menos 80% da Amazônia até 2025, em colaboração com os
povos nativos e reconhecendo as lideranças indígenas”. 2025 é logo ali e a
máquina de rancores e brigas ainda é mais acionada que a usina de diálogos e
consensos.
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Duas vices!
Não
é novidade para ninguém que o governador Marcos Rocha no primeiro turno ao
governo em 2018 e o senador Marcos Rogério também eleito em 2018 foram mal das
pernas em Porto Velho, cidade que conta com um terço do eleitorado de Rondônia,
mais do que Ji-Paraná, Ariquemes Cacoal e Vilhena juntas. Por este motivo
Marcos Rogério, para reforçar suas paliçadas na capital para a peleja pelo CPA
no ano que vem, está escalando como sua vice Ieda Chaves. Neste confronto,
diante da necessidade de combater o adversário, a grande carta na maga do coronel
Rocha na capital para vice é a recém cooptada Cristiane Lopes.
A grande Conexão
A
conexão do narcotráfico Rondônia-Nordeste tem crescido muito nos últimos anos e
vários chefões rondonienses estão estabelecidos em aprazíveis capitais
nordestinas. A cocaína vem da fronteira com a Bolívia desembarca em Porto Velho
e é remetida para o Nordeste onde se providencia o embarque para o exterior
multiplicando várias vezes o valor da droga. Do Mato Grosso e do Paraná desembarcam
caminhões de maconha lotados para Rondônia, que virou uma espécie de Ceasa das
drogas na região Norte. Toneladas das drogas são apreendidas todo ano, mas é
como enxugar gelo.
Operação Excentric
Com
tanta cocaína, anfetamina, maconha e outros narcóticos circulando em Rondônia
em larga escala, urge uma nova operação nos moldes da Excentric realizada pela
Policia Federal em 1985, época em que a imagem de Rondônia no resto do País ficou
tão suja que rolou até uma proposta de mudança de nome, como se isto fosse
solver o problema. Na Operação, os principais traficantes das principais cidades
envolvidas no narcotráfico no estado – Guajará Mirim, Porto Velho, Cacoal e
Vilhena – levaram um rude golpe com apreensão de aviões, caminhões, carros,
lanchas e imóveis.
Asas
crescidas
Até
pouco tempo considerado um político inexperiente, o governador Marcos Rocha
criou asas e está quase um raposão no trato a ciência e por conta disto tem
obtido bons reforços para seu projeto de reeleição. Já tem uma chapa
respeitável para a disputa das oito cadeiras da Câmara Federal destinadas a
Rondônia, tem obtido importantes cooptações entre os prefeitos rondonienses está
entrando no jogo para enfrentar os dois grandes favoritos em 2022, os ex-governadores
Ivo Cassol e Confúcio Moura.
Ex-prefeitos
Muitos
ex-prefeitos estão cogitados para disputar cargos eletivos, principalmente a Assembleia
legislativa e Câmara dos Deputados no ano que vem. São os casos de Thiago
Flores e Francisco Sales (Ariquemes), Jesualdo Pires (Ji-Paraná). Na capital, o
ex-prefeito Mauro Nazif, atualmente na Câmara federal vai para a reeleição. Em
Guajará Mirim, o ex-prefeito e ex-deputado Dedé de Melo fará nova tentativa de
retornar a Assembleia Legislativa. Em Jaru, o líder do clã dos Muletas, José
Amauri busca uma cadeira a Câmara dos Deputados, em Ouro Preto, Rosária Helena
para Assembleia Legislativa.
Via Direta
*** E até agora mesmo com muitas cobranças
não foram resolvidos os mistérios das fugas no presídio de Ariquemes, a capital
das fugas de detentos da Amazônia *** A Zona Leste de Porto Velho vem recebendo
nos últimos anos unidades de redes de supermercados e de lojas de eletrodomésticos.
É a região de maior densidade demográfica da capital rondoniense *** Ninguém explica tanto atraso na inauguração
das obras de revitalização da Estrada de Ferro Madeira Mamoré ***
Pergunta-se as autoridades municiais e estaduais o que estaria emperrando o
funcionamento? *** O ex-prefeito de
Porto Velho Carlinhos Camurça já está na lida em busca de uma cadeira a Assembleia
Legislativa ou a Câmara dos Deputados *** Ele que já foi deputado federal e
prefeito da capital ainda estuda seu destino político no ano que vem.
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