Quinta-feira, 3 de setembro de 2020 - 19h27
O
debate em torno de um programa para substituir o Bolsa Família não pode fugir
do assunto central: a renda básica universal, a porção que a sociedade
precisará garantir para que a penúria não produza revolta e desespero como
consequência da combinação das crises econômica, sanitária e ambiental.
A
renda mínima, caso saia do papel, reduzirá as tensões urbanas, mas será apenas
um alívio momentâneo para a economia. O problema sanitário ainda está longe de
ser resolvido e o meio ambiente continua em xeque. Não apenas pelas ameaças de
boicote de investidores, mas porque a revolta que se pretende evitar
contornando a fome pode vir da falta de água.
Se
o descuido com o meio ambiente não for cortado pela raiz, mais desmatamento e
poluição nos rios em todo país trarão a insegurança hídrica. O Instituto Trata
Brasil vem de apresentar uma advertência no sentido de que haverá colapso na
oferta de água potável e enorme encarecimento do produto se não houver uma
rápida resposta a esses problemas.
Uma
em cada três pessoas da Terra já não conta com água limpa para beber. Diariamente,
cerca de quatro mil crianças morrem por falta de água em quantidade ou
qualidade necessárias. A Amazônia, com sua grande oferta de boas águas, precisa
ser tratada com respeito. O mundo deve ao Brasil e a esta região a garantia de
meios para vencer esse desafio crucial.
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Na espera
A
menos de duas semanas do encerramento das convenções partidárias, a maioria das
agremiações políticas ainda está à espera das definições do prefeito Hilton
Chaves (PSDB), dos deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB)
quanto ao pleito de 15 de novembro. Já se sabe que os principais beneficiários
destas desistências são Vinicius Miguel (Cidadania), Cristiane Lopes (PP),
Thiago Tessari (PSD), Lindomar Garçom (Republicanos) e Eyder Brasil (PSL). No
mais todo mundo é considerado “japonês”.
O favoritismo
Favoritismo
não quer dizer nada em Porto Velho. Nos últimos três pleitos realizados por
aqui só deu zebra. A única eleição onde favorito ganhou foi na reeleição do petista
Roberto Sobrinho. No mais até a primeira eleição do alcaide petista foi zebraça,
ele saiu do nada para tomar a ponta, a mesma coisa ocorrendo com o próprio
Hildon Chaves (PSDB) que saiu da rabeira para assumir a municipalidade em 2018.
Por isto que se diz em Porto Velho, que os últimos serão os primeiros!
As prioridades
Fora das prioridades das esferas federais, a
ponte binacional em Guajará Mirim, ligando o Brasil e a Bolívia e a Usina
Hidrelétrica de Tabajara, em Machadinho do Oeste, não tem nem previsão de serem
iniciadas. Sendo que a anunciada ponte em Costa Marques, na fronteira com a Bolívia
já foi descartada pela Comissão de Infraestrutura do Senado. A bancada federal tem que ficar mais
atenta a estas situações das obras federais em Rondônia.
Para frente
Lembrando
ainda aos caras-pálidas que das obras federais projetadas para o estado de Rondônia,
a inauguração da ponte sobre o Rio Madeira no Abunã foi chutada para dezembro e
a dragagem, no Rio Madeira segue meia boca e sob desconfiança de “marmelada”
pelos marinheiros que fazem o trajeto da rota dos grãos, da hidrovia entre
Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM) pelo nosso amado e poderoso Madeirão.
Atropelando tudo
Com o auxílio emergencial de R$ 600,00 o presidente
Bolsonaro atropelou Lula e toda a oposição que estava de asas crescidas e subiu
como foguete nas pesquisas em algumas regiões, como no eleitorado nordestino
que era em décadas passadas dominado pelo coronelismo da Arena e PFL e depois
pelos petistas. A expectativa nos meios
palacianos é que a onda Bolsonaro chegue ainda forte nas eleições municipais de
15 de novembro, fazendo barba, cabelo e bigode.
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Via Direta
*** As chuvas recentes não foram suficientes
para acabar com as grossas camadas de fumada que tomaram conta de parte da região
de Rondônia ***
Ocorre que além das queimadas rondonienses, temos fumaça oriunda do sul Amazonas,
Nortão do Mato Grosso e da Bolívia. É coisa de louco*** O PDT realiza convenção em Porto Velho no próximo dia 13, para ratificar
a candidatura a prefeito do dirigente Ruy Motta e no dia 16 em Ji-Paraná para
reafirmar a postulação a reeleição do prefeito Marcito Pinto *** Alianças
locais já celebradas devem apontar os vices dos candidatos pedetistas *** E a inauguração da urbanização do
complexo da Estrada Madeira Mamoré foi adiada de setembro para outubro ***
A expectativa é grande em torno da obra que pode marcar a despedida do prefeito
Hildon Chaves da sua gestão.
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