Quarta-feira, 7 de outubro de 2020 - 12h22
O
presidente dos EUA, líder da nação mais poderosa do mundo, e o papa da Igreja
Católica, a comunidade religiosa mais disseminada no planeta, sempre que
coincidem em se manifestar sobre o mesmo assunto o transformam em preocupação para
a humanidade. O presidente americano é como um “papa” da política e se declara
cristão. O líder católico raramente se refere apenas a questões religiosas e sempre
opina sobre política.
O
atual presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou no ano passado
sérias preocupações com as queimadas e revelou ter dito ao presidente Jair
Bolsonaro “que se os EUA puderem ajudar com os incêndios na floresta amazônica,
nós estamos prontos para ajudar”. Não fez, porém, qualquer proposta a respeito,
pelo menos publicamente.
No primeiro
debate entre os dois candidatos à presidência dos EUA, o desafiante Joe Biden tomou
a dianteira e fez a sua proposta, típica de um capitalista, para o qual tudo se
resolve com dinheiro: quer pagar 20 bilhões de dólares ao Brasil para “não
queimar mais a Amazônia”. O pretendente a papa da política mundial deixou claro
que quer decidir o futuro da Amazônia com dinheiro e se isso não resolver, pela
força. Por sua vez, o papa Francisco acusou como “perigosa” a situação amazônica
em pronunciamento na ONU. A Amazônia está nas bocas dos grandes líderes
mundiais e não sairá delas tão cedo.
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Falam os inimigos!
Considerando
interessante o que as equipes de campanha falam dos adversários em Porto Velho,
fui colher as futricas na fonte. Vai aí, portanto, alguns casos. Do prefeito
Hildon Chaves os adversários dizem que ele pode até ir para o segundo turno,
mas lá na etapa seguinte leva pau. Explicam que o alcaide teria, segundo eles, elevada rejeição, por
causa das alagações, promessas não cumpridas como a nova rodoviária e o apoio
do ex-senador Expedito que ele estaria escondendo do eleitorado.
A inexperiência
De
Vinicius Miguel (Cidadania), outro favorito para ingressar no segundo turno,
fala-se: é muito jovem e inexperiente,
um cabaço. Por ser herdeiro parcialmente
dos votos do deputado federal Leo Moraes, não vencerá a eleição justamente por
isto –jovem e inexperiente -, tendo um final semelhante aquele que Leo teve no
embate com o também barbudo Hildon Chaves em 2016. E não teria recursos para o
enfrentamento com o milionário alcaide. Por último sofre uma conspiração dos
caciques locais para sair do páreo.
Coisa de louco!
Do
candidato Lindomar Garçom (Progressistas), falam de tudo. É considerado cavalo paraguaio,
aquele que larga bem, mas no decorrer da campanha desaba. Mesmo com tantos
adjetivos desairosos, Garçom está aí de novo e com boas chances de alcançar o
segundo turno. Já perdeu duas eleições na capital, mas em ambas fez bonito só
perdendo no segundo turno. É o candidato da igreja Universal, onde Crivela (RJ)
se criou e Russomano (SP) ponteia a corrida sucessória - e igualmente como
Garçom é considerado cavalo paraguaio.
Tem escuderia?
Não
deixaram de alfinetar também até a recatada candidata do PP, vereadora e
apresentadora Cristiane Lopes. Segundo
os adversários ela tem sido uma vereadora fraquinha, era da base do prefeito
Hildon Chaves e até cotada para ser sua vice, na impossibilidade simulou uma
briga com o prefeito para assumir a condição de oposicionista, mas seu partido
continua até agora na base do mandatário tucano. Os adversários a consideram
uma candidata de escuderia do prefeito Hildon Chaves.
Bolsonarismo
Sobre
o candidato bolsonarista Eyder Brasil (PSL), já é um dos que mais está levando
pau. Os adversários acreditam que o bolsonarismo está rachado na capital e o
próprio governador, considerando ele um predador de garras afiadas já está
tratando de impedir sua ascensão e como
o então ex-governador Valdir Raupp fez com José Guedes (Porto Velho) e Ildemar
(em Ji-Paraná) não quer saber de sombra. Já falam de tudo e a campanha nem
começou direito. Coisa de louco!
Via Direta
***
E haja conspirações contra Vinicius Miguel na temporada. As forças do mal estão ativas
*** Os presidentes das câmaras municipais que estão assumindo as prefeituras aonde
os mandatários foram presos estão ressabiados com a herança recebida *** Um
deles, lá em Cacoal, que renegou o cargo
de prefeito para disputar a eleição a vereador *** As comunidades de Extrema, Tarilândia, Jacy-Paraná e União Bandeirantes
estão se unindo para melhorar a representatividade na Câmara de Vereadores em Jaru
e Porto Velho *** A meta é reforçar a campanha pela autonomia, a transformação
dos distritos em municípios *** Está faltando
materiais de construção em Rondônia. A reposição tem sido demorada *** Caro
leitor: diga não ao candidato dos traficantes!
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