Segunda-feira, 13 de janeiro de 2025 - 07h35
O
comércio exterior brasileiro apresentou em 2024 o superávit de US$ 74,5
bilhões, o segundo maior da história, perdendo só para 2023. As exportações caíram
0,8% e as importações aumentaram 9%. A explicação está em que a situação
mundial derrubou os valores de preços de produtos brasileiros exportáveis de
grande impacto, como soja, ferro e petróleo, explicando a queda de 24,6% em
relação a 2023.
A
queda de preços afetou de forma saliente o setor do agronegócio, ao qual cabe unir
o país sepultando a polarização política, que não é entre “esquerda” e
“direita”, conceitos vagos e já sem sentido, mas de fato entre liberais
progressistas e ultraliberais. Liberais brigando entre si prejudicam o país.
O
imenso potencial da economia brasileira se desenvolve a passos lentos, presa ao
paralisante lamaçal da autopropaganda excessiva de líderes políticos pouco
eficientes misturada com os ataques sórdidos e caluniosos de seus opositores.
Se
houvesse uma guerra ou campeonato do chocolate, por exemplo, o Brasil estaria
perdendo de goleada. Sendo o Brasil o sétimo maior produtor de cacau do mundo,
difícil engolir que o campeão do chocolate seja a Alemanha, que não produz um
só pé de cacau. Se apagar a propaganda do governo e a gritaria da oposição, o
que sobra é um país se arrastando na crise mundial quando poderia sair dela com
união de esforços, paz, progresso.
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Só em fevereiro
O
PSDB que discute internamente um processo de fusão ou da criação de uma
federação com outros partidos - e isto não é apenas com o PSD – anuncia que só vai
decidir alguma coisa neste sentido depois do encontro nacional que acontecerá
no mês de fevereiro. Ocorrem ainda muitas diferenças entre as lideranças
estaduais e uma delas são conflitos com outros partidos nos estados que contam
com candidatos diferentes para a disputa dos governos estaduais e as duas cadeiras
ao Senado. Em Rondônia, tratando-se de uma fusão entre os tucanos e o PSD não
haveriam problemas já que os caciques Hildon Chaves (PSDB) e Expedito Junior
(PSD) são amiguinhos de longa data.
Troca-troca
E
por falar em eleições 2026 é previsível um grande troca-troca entre os partidos
pelos postulantes aos cargos da Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados,
ao Senado e até ao governo estadual. Os políticos buscam se acomodar na busca
de legendas que facilitem as suas eleições ou reeleições, evitando os chamados
“pelés” das legendas, com expectativas de votações maiores. Neste momento por
contar com muitos representantes expressivos com votações mais significativas,
o União Brasil, onde a concorrência é maior, deverá perder deputados e
lideranças para outras siglas. O atual deputado federal Fernando Máximo,
pulando para o Podemos, Mariana Carvalho voltando ao PSDB, com o mano Mauricio,
são algumas cogitações.
Controle absoluto
Em
virtude de traições políticas históricas em Rondônia nas disputas ao governo
estadual é necessário que os cogitados pretendentes ao Centro Político e administrativo
Rio Madeira precisem do controle absoluto de suas respectivas legendas
partidárias. Neste sentido, o atual vice-governador Sergio Gonçalves, um dos
pretensos candidatos ao governo estadual, está tranquilo, com o União Brasil
nas suas mãos. Também é o caso do ex-prefeito Hildon Chaves, o czar tucano, com
as rédeas do PSDB. Se pular ao PSD também estaria garantido, já que o partido é
do seu criador político Expedito. O senador Confúcio Moura tem o controle do
MDB e o senador Marcos Rogério, igualmente é imperador do PL, coo Ivo Cassol é
donatário do PP.
Predadores preocupam
Na
disputa das oito cadeiras a Câmara dos Deputados em Rondônia já existe uma
baita preocupação com os predadores regionais nesta peleja. Em primeiro lugar,
porque vários deputados federais foram eleitos com votação baixa, casos de Eurípedes
Lebrão (São Francisco), Coronel Chisóstomo (Porto Velho), Cristiane Lopes
(Porto Velho) e Thiago Flores (Ariquemes). Os mais votados, casos de Fernando
Máximo (Porto Velho) e Lucio Mosquini (Ouro Preto do Oeste) cogitam disputar o
Senado ou o até mesmo o governo estadual, caso também de Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná).
Garras afiadas
São
considerados predadores com as garras afiadas para abater alguns parlamentares
federais que pleiteiam a reeleição, nomes como Natan Donadon (Vilhena), Joliane
Fúria (Cacoal), ex-prefeito Jesualdo Pires (Ji-Paraná) e o deputado estadual
mais votado no estado, Laerte Gomes (Ji-Parana), Fera (Ariquemes). Na capital
serão muitos lobos se devorando entre si, mas por se tratar do maior colégio eleitoral
do estado, algo em torno de 365.000 eleitores, já despontam muitos nomes, seja
no MDB da ex-juíza Euma Tourinho, Luana Rocha do União Brasil, entre outras
lideranças ascendentes.
Reforço no caixa
Com
recursos na ordem de R$ 60 milhões em caixa, provenientes do FPM, o prefeito
Leo Moraes (Podemos) começa seu governo com alguma coisa no cofre para tocar
seu mandato. A expectativa agora é a liberação de R$ 300 milhões de empréstimo
e o que for arrecadado do IPTU, um tributo que ajuda muito a gestão municipal a
reforçar obras na saúde, educação e infraestrutura. Infelizmente a população
local não colabora muito e a situação piorou depois do ex-prefeito e os ex-vereadores
tentaram impor um brutal reajuste do tributo aos portovelhenses na gestão
passada.
Via Direta
*** O vereador Devanildo Santana é um
dos destaques da nova legislatura da Câmara de Vereadores de Porto Velho. Atuação
segura e produtiva ***
Ele serviu a gestão anterior, mas está alinhado da atual, virando a casaca
politicamente. Mas é um vira casaca competente *** O senador Confúcio Moura (MDB) é apontado como um dos possíveis
candidatos ao governo do estado. Ele aposta na melhoria da popularidade de Lula
no estado com muitas obras *** Serão iniciadas no decorrer de 2025 a ponte
binacional sobre o rio Mamoré em Guajará Mirim, a Usina Hidrelétrica de
Tabajara em Machadinho do Oeste, a duplicação da BR 364 e o equacionamento
final dos tramites para a restauração da rodovia 319.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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