Sexta-feira, 26 de novembro de 2021 - 09h46
Quando
o Titanic naufragou, os negacionistas
sumiram. Seus construtores haviam dito que nem Deus o afundaria, mas bastou um
iceberg para pôr em desespero gente da elite mais alegre e próspera – empresários,
artistas, militares, políticos – que na hora do naufrágio mandaram trancar os
botes salva-vidas para evitar o acesso dos passageiros da terceira classe à
salvação.
Se
o aquecimento global detonar o clima, sequer haverá botes para os de cima: nem
a terra firme trará a salvação. Bem antes de um colapso final climático que a
humanidade desesperadamente procura evitar neste momento, o agronegócio, que
possui a galinha dos ovos de ouro da vitalidade brasileira, já sente os efeitos
lamentáveis das severas mudanças climáticas.
Isso
é atestado pelo estudo “O Limite Climático para a Agricultura no Brasil”,
elaborado por cientistas do Ipam, Woodwell Climate Research Center (Massachusetts,
EUA), universidades da Califórnia e de Richmond, Unemat (Universidade do Mato
Grosso) e Ufra (Universidade Rural da Amazônia). Por conta dos rigores climáticos, perdemos 28%
da área de agricultura na região de transição entre Amazônia e Cerrado,
excluídos da zona considerada ideal para a produção. Como há riscos de perdas
ainda maiores nos próximos anos, ficará difícil sustentar por longo tempo a tese
de que a Amazônia continua igual a 1500. Tudo muda, e nem sempre para melhor.
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As apostas
Façam
suas apostas. Com a filiação do presidente Jair Bolsonaro na próxima terça-feira
dia 30 ao PL, qual grupo político vai se apossar goela abaixo do partido em
Rondônia, agora apetitoso com a presença do mandatário máximo da nação? Os
favoritos para dar um pé no ex-deputado Luís Claudio, atual dirigente da legenda,
são o senador Marcos Rogério, egresso dos Democratas e o líder do bolsonarismo
raiz em Rondônia, o deputado federal Crisostomo, um opositor ao governador
Marcos Rocha. Mas os dois grupos podem se entender também, já que ambos fazem
oposição ao governo estadual.
Falta interesse
Constato
a falta de interesse do governador Marcos Rocha e do prefeito de Porto Velho Hildon
Chaves na construção de um novo terminal rodoviário em Porto Velho, para
substituir o atual já conhecido como “rodocracolândia”. Se estivessem voltados
no assunto, a escolha do local estaria sendo debatido em audiências públicas,
os projetos técnicos pelas respectivas secretarias de planejamento estariam
andando, o assunto entraria em debate pelos vereadores e deputados estaduais da
capital rondoniense, as entidades representativas do comércio e da indústria já
estariam palpitando.
Licenças ambientais
Como
para a definição de um novo local da rodoviária na capital depende de uma série
de projetos técnicos e de burocráticas licenças ambientais não se pode acreditar
que o logradouro seja concluído na atual gestão do governador Marcos Rocha. Se
o empenho da classe política de Porto Velho continuar neste ritmo de cochilo,
também ao termino da gestão do atual prefeito Hildon Chaves a situação não será
diferente. Existe apatia na classe política, desmobilização dos vereadores e a
própria população que deve achar natural conviver com este cartão postal às
avessas.
É coisa de Louco!
Agora
você é obrigado ao andar pelas ruas, levando alguma coisa para os assaltantes
no bolso, caso contrário apanha. Vários casos têm ocorrido em Porto Velho e
também em outras cidades. O ladrão lhe aborda e se o cara-pálida leitor menos
afortunado não tiver consigo um celular, talvez um cordão de ouro ou ainda,
alguns trocados na carteira, leva muita bordoada. Já deixei de sair à noite,
passar defronte a rodoviária, da catedral e proximidades do antigo Palácio Presidente
Vargas a noite. São pontos críticos e com pilantras na tocaia em busca de vítimas.
A terceira via
Já
temos tantos nomes em lançamento na disputa pela terceira via na eleição presidencial
de 2022, polarizada entre o ex-presidente Lula e o atual presidente Jair Bolsonaro.
Até o momento os nomes mais competitivos para alcançar esta meta são o
ex-ministro Sérgio Moro (Podemos), Ciro Gomes (PDT), o presidente do senado
Rodrigo Pacheco (PSD). Se vê os tucanos desacreditados, seja com João Dória ou
Eduardo Leite e o MDB está chegando com a candidatura de uma mulher, a senadora
Simone Tebet. Já tem candidato gay, uma mulher e agora falta um candidato negro
– o que também já está sendo cogitado, com o ex-ministro Joaquim.
Via Direta
*** Se for mesmo candidato ao Senado, o
ex-governador Valdir Raupp vai tratar de reforçar as candidaturas do partido a Assembleia
Legislativa e Câmara dos Deputados *** O ex-prefeito de Porto Velho Tomás Correia,
hoje radicado em Jaru, seria uma das alternativas do partido para ampliar a representatividade
das postulações do MDB *** Impressiona o
número de atacadões para atender supermercados e mercearias já instalados na
capital. A maioria deles está concentrada as margens da BR- 364 e tem uma
disputa feroz de preços *** Bom para o consumidor já que a competividade
torna os preços mais acessíveis enquanto que a rodovia se torna numa grande avenida
comercial entre Porto Velho e Candeias do Jamari *** Na Zona Leste, na Av. Mamoré, um monumental novo estabelecimento dedicado a
distribuição de secos e molhados será erguido. É a região que mais cresce na capital.
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