Quarta-feira, 9 de novembro de 2022 - 08h13
A
COP27, importante conferência da ONU realizada no Egito para tratar do
principal assunto do momento para a humanidade – a sobrevivência da espécie –,
pode salvar a péssima imagem do Brasil no exterior caso as três partes que se
apresentam com stands no evento consigam passar bem seus recados.
De
um lado, o governo brasileiro omitindo deslizes mas valorizando o principal: os
recursos energéticos renováveis. De outro, as ongs que veem o país administrando
mal os problemas do clima e do meio ambiente. No meio, a responsabilidade dos
governadores da Amazônia apresentando sua visão terra a terra, com os pés no
chão, sem o amaciamento de Brasília nem o tom apocalíptico das ongs ambientalistas.
Os
três stands têm força. Ao contrário de sugerir uma irremediável divisão, a soma
da trinca poderá obter uma conquista histórica: chamar para o Brasil o
protagonismo climático-ambiental que já deveria ter assumido com a Conferência
Rio-92 e desperdiçou nas décadas seguintes.
Se
não for otimismo demais nem vier de sua inexperiência como rei, o Brasil tem na
COP27 um torcedor que poderá ser decisivo: Charles III, rei da Inglaterra,
disse que “o Brasil é fundamental para a preservação do planeta”. Que a palavra
do rei seja ouvida, pois a COP27 é uma “Copa do Mundo” em que todos os países
vencerão ou amargarão a derrota geral.
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Cargos regionais
Embora
derrotados nas eleições de outubro na peleja estadual de Rondônia, o ex-governador
Daniel Pereira (Solidariedade), a ex-senadora Fátima Cleide (PL) e o ex-governador
Confúcio Moura (MDB) terão à disposição importantes cargos federais em Rondônia
para indicar aliados e em alguns casos eles mesmo sendo beneficiados, exceto Confúcio
que seguirá no Senado por mais quatro anos. Existe uma série de cargos
regionais, como o Incra, por exemplo, para os petistas e aliados tomarem conta
a partir do ano que vem. A disputa pelas indicações já começou.
Mãe Joana
Não
bastassem as facções criminosas ligadas ao tráfico de drogas tomando conta do
estado, o roubo de fiação elétrica nas ruas, parques públicos e residências, Rondônia
tem padecido com os bloqueios de estradas em vários pontos estratégicos para o
abastecimento. Ninguém mais tem segurança de viajar de Porto Velho a Vilhena
sem receio de um bloqueio no meio do caminho por inconformados com a vitória de
Lula. Rondônia virou uma casa da mãe Joana onde os militares aceitam
passivamente o boqueio das suas vias de acesso e até o ministro da justiça se
mostrava tolerante a baderna estabelecida em vários estados até terça-feira
quando autorizou a ação das forças de segurança para o desbloqueio.
A preocupação
As autoridades
dos estados vizinhos Acre e Amazonas já estavam preocupadas com o abastecimento
dos seus supermercados e demais estabelecimentos comerciais em vista da nova
onda de bloqueios nas estradas federais de Rondônia, principalmente na rodovia
364, que corta Rondônia de ponta a ponta e por onde são transportados produtos
hortifrutigranjeiros provenientes do Ceasa de São Paulo. A própria Ponta do
Abunã, onde existem vários distritos de Porto Velho também já reclamava da
possibilidade de desabastecimento dos produtos oriundos do sul do País.
Oposição a Lula
No
Brasil, como se diz no ditado popular, rei morto, rei posto. O que se vê são
muitos representantes dos partidos da base de sustentação do presidente Jair
Bolsonaro procurando abrigo no próximo ninho governista, agora sob a batuta do
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. Nada estranho, pois são os mesmos
políticos que já foram da base de Lula, Dilma e Temer que quando Bolsonaro
assumiu trocaram de lado. Só estão voltando ao lar, como filhos pródigos. Portanto,
mesmo com a direita polarizando pelo Brasil afora, no Parlamento seus
representantes não serão tão extremistas como o bolsonarismo acreditava.
Senado 2026
Quem
projetar uma disputa ao Senado em Rondônia em 2026 vai constatar a maior disputa
de todos os tempos para as duas cadeiras a serem renovadas. Como todo governador
reeleito, casos de Ivo Cassol e Confúcio, o atual mandatário Marcos Rocha (União
Brasil) possivelmente deve disputar uma cadeira ao Senado. Marcos Rogério
(PL-Ji-Paraná) e Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) vão a reeleição. Não tem como
deixar de cogitar também nomes como Mariana Carvalho (Progressistas-Porto Velho),
o senador Acir Gurgacz (PDT-Ji-Paraná) e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves
(União Brasil), entre tantos. Estima-se
uma baita disputa.
Via Direta
*** Como a necessidade faz o sapo pular,
e o presidente eleito Lula da Silva precisa desesperadamente de maioria no
Congresso Nacional, os petistas aceitaram de volta o “MDB traidor e golpista”,
conforme grita a ex-presidente Dilma para quem quiser ouvir *** A própria Comissão
de Transição do governo Lula já tem em seu grupo de trabalho a senadora Simone
Tebet (MDB-MS) *** Começam a serem
especulados os nomes dos novos secretários do governo de Marcos Rocha. Aliados
importantes como o grupo Cassol e Leo Moraes terão seu quinhão na administração
*** E todo mundo fica amiguinho até as eleições municipais quando interesses
dispares nos partidos da aliança governista podem virar de cabeça para baixo os
acordos hora firmados.
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