Segunda-feira, 24 de agosto de 2020 - 18h56
O
Brasil – e, nele, a ansiosa Amazônia – tem algo a ganhar se houver uma guerra
comercial (ou mais que isso) entre EUA e China? Temos que escolher um lado? Na
complexa atualidade, as perguntas se acumulam, mas as respostas não podem ser
dadas antes de criteriosa e profunda análise de cenários e opções.
Neste
momento, e assim será até novembro, data das eleições presidenciais nos EUA, o
cenário é de guerra. Um cenário até ridículo, a considerar a ofensiva sobre o
TikTok chinês, moda nos EUA. Acuado pelas pesquisas negativas, o presidente
Donald Trump aposta no nacionalismo básico.
Essa
condição, entretanto, não impede uma resposta objetiva para a primeira
pergunta. A resposta é que o Brasil perde com qualquer guerra. Precisa de um
cenário de paz para resolver seus problemas, dentre os quais equacionar o
processo de desenvolvimento da Amazônia e acertar o passo da economia nacional.
As duas metas requerem bom trato com os clientes e os investidores, o que
facilita a resposta para a questão da escolha de lado. O Brasil deve rejeitar as
pressões para escolher um, porque até pode haver descrentes e ímpios, mas do
Oiapoque ao Chuí ninguém rejeita o slogan “Brasil acima de tudo”.
Pode
haver ganhos pontuais em caso de guerra ou de escolher um lado, mas na
surpreendente dinâmica do mundo atual será sempre como se equilibrar em fio de
navalha.
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Corrida maluca
Com
tantos pretendentes, a eleição a prefeitura de Porto Velho em 15 de novembro já
se assemelha a uma corrida maluca daquelas passadas pela TV. Já foram relacionados
21 pretensos pretendentes e muita gente já apostando em mais uma surpresa, como
aquelas que projetaram sucessivamente Roberto Sobrinho (PT), Mauro Nazif (PSB)
e Hildon Chaves (PSDB). Como se sabe, nenhum deles favoritos, mas chegando ao
segundo turno e desbancando os concorrentes. Será que teremos surpresas
novamente? E quem?
A desistência
O lançamento
em Brasília da candidatura à prefeitura da capital do ex-secretário Thiago Tesari
(PSD) pelo presidente nacional do partido, sinaliza o que até os jacarés do
lago do Cuniã e os sapos do Bairro da
Lagoa já sabiam: o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) está fora, desistiu do
seu projeto de reeleição e se movimenta para apoiar o seu ex-secretário e fiel
aliado. Agora cada partido da base aliada está por si com outros postulantes também
lançados, como Lindomar Garçom (Republicanos).
Novo adiamento
Temos
a ameaça de um novo adiamento do censo demográfico brasileiro pelo IBGE que
seria realizado em 2020, chutado para 2021 e agora já cogitado só em 2022 para
contingenciamento do orçamento da União visando compensar os gastos com a
pandemia do coronavirus. Os municípios em crescimento, com mais habitantes, são
os mais prejudicados, já que se trata do principal critério para o rateio de recursos
do Fundo de Participação dos Municípios-FPM. Em Rondônia, Porto Velho, Vilhena,
Candeias, Buritis e Machadinho deixam de ganhar mais do bolo tributário.
Novela da 319
Cada
vez que se fala na pavimentação do chamado “meião” da BR 319, em torno de 400
quilômetros, lá vem pau dos organismos ambientais e da justiça federal. O
ministro Tarcísio anunciou na semana passada o asfaltamento de mais um trecho de
50 quilômetros, segundo ele com tudo dentro dos conformes com o Ibama,
entidades e órgãos do meio ambiente. Vamos ver se desta vez não teremos
licitação embargada como já ocorreu uma dezena de vezes nos últimos anos numa
novela interminável.
Ganhando força
O
Patriotas rondoniense começa a ganhar força com adesões palacianas indicadas
pelo próprio governador Marcos Rocha que caso fique sem o controle do PSL em
Rondônia terá esta opção para pular de março no seu projeto de reeleição em
2022. O partido estuda inclusive lançar uma candidatura própria a prefeitura de
Porto Velho, que pode ser o empresário Francisco Holanda, com grande vivência
nos meios empresariais e decisivo na reaberta do comércio na capital. Pode ser
o vigésimo segundo possível postulante ao Paço Tancredo Neves, transferido para
o Prédio do Relógio.
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Via Direta
*** Que falta faz um Distrito Policial
para a região portuária de Porto Velho na região do Cai N’Água *** Viciados, bebuns,
prostitutas, traficantes, foragidos infestam os fura-buchos e os comerciantes e
visitantes que transitam por lá ameaçados de assaltos *** Num contraponto daquele cartão postal as avessas, está surgindo, ao
lado do terminal de passageiros do porto, o magnifico projeto Beira-Rio, com a
urbanização de todo Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré sinalizando
para novos tempos para o turismo e o lazer *** Com a base rachada e
dividida entre três candidatos, o prefeito Hildon Chaves e seu aliado Expedito Junior
estão facilitando as coisas para a oposição na eleição a prefeitura de Porto Velho
em novembro *** Com um candidato único
já seria difícil. Imagina-se com três como serão as coisas.
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