Quarta-feira, 8 de novembro de 2023 - 08h04
Apesar
de atormentar nacionalistas ingênuos, não vai servir em um indesejável conflito
com a China por Taiwan nenhum aprendizado ou espionagem eventual dos soldados
estadunidenses participantes da Operação Core. Fruto de acordo de cooperação estabelecido
com os EUA no governo Dilma, menos de 300 nada espartanos soldados gringos
vieram se exercitar cercados por uma tropa brasileira formada por 1,2 mil
homens.
Nesse
caso, funcionaria mais como “espionagem” acessar os satélites da Nasa, que
esquadrinham a Amazônia dia e noite, coletando tudo que é possível pelo alto.
Caso tenham alguma dúvida, basta consultar o levantamento total da biomassa
amazônica, feito pelo Inpe, combinando, além da profusão de informações
colhidas pelos satélites, a varredura por lasers aerotransportados e
inventários de campo geolocalizados.
Com
isso, bastaria aos 300 gringos se poupar de mosquitos e do calor inclemente saboreando
os dados contidos no mapa. Ironicamente, quem passou os quatro anos do governo
Bolsonaro rezando por uma GLO que nunca veio a vê agora determinada pelo
presidente Lula no RJ e SP, pondo os militares para agir em operação que vai
até maio do ano que vem. Não se deve temer os militares em ação. O problema,
sempre, está nos civis aloprados e nas vivandeiras que pregam a desunião das
Forças. Elas, por dever profissional e constitucional, sempre vão visar a paz.
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A polarização
Na
região Norte, Manaus, no Amazonas, e Porto Velho em Rondônia, largam com
polarizações iniciais para as eleições municipais do ano que vem. Em Manaus,
numa disputa equilibrada estão o atual prefeito David Almeida (Avante) e o
deputado federal Amom Mandel (Cidadania). Em Porto Velho, uma polarização
inicial sendo travada pelo atual deputado federal Fernando Máximo (União
Brasil) e a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas). Em ambas
capitais é bem possível que os pleitos só se definam no segundo turno o que vão
tornar as pelejas bem mais empolgantes.
Nomes em evidência
Na
capital rondoniense, surgem muitos nomes em evidencia para a disputa do Prédio
do Relógio. Além de Máximo e Mariana temos o ex-deputado federal Leo Moraes
(Podemos), o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa Marcelo
Cruz (Patriota), a deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil), Vinicius
Miguel (PSB), Xerife do Povo (Avante), o supersecretário Fabricio Jurado
(PSDB), a ex-senadora Fatima Cleide (PT), além de nomes já sobejamente
conhecidos em disputas anteriores, caso de Pimenta de Rondônia (PSOL), nome
mais à esquerda.
Carece de reforços
O
combate ao narcotráfico, contrabando de armas e agora também ações de pirataria
nas embarcações na Hidrovia do Madeira está precisando de reforços da Policia
Federal, seja nas águas do Rio Madeira, no trajeto Porto Velho a Manaus, ou nos
Rios Guaporé e Mamoré na divisa rondoniense com a Bolívia. O crime organizado
é alvo de combate sem tréguas nos rios do Amazonas e do Pará e com isto a
bandidagem está concentrando esforços em Rondônia, menos equipada para os
embates com os carteis que possuem até pequenos aviões para o transporte de
drogas no Vale do Guaporé.
Grandes embates
Se
preparem para grandes pelejas para a disputa das 23 cadeiras da Câmara
Municipal de Porto Velho. Os atuais 21 vereadores terão pela frente
ex-deputados estaduais do porte de Jair Montes, puxando votos para o Avante,
Eyder Brasil (União Brasil), Hermínio Coelho (PT), ex-presidente da Assembleia
Legislativa, o ex-deputado estadual e ex-secretário da Agricultura de Porto
Velho, Ribamar Araújo, além de lideranças distritais, como são os casos de
nomes de União Bandeirantes em condições de eleger até dois representantes para
vitaminar a batalha pela emancipação nos próximos anos.
Grandes favoritos
Pelas
primeiras impressões e sondagens, despontam, como grandes favoritos nas eleições
municipais em Rondônia, em 2024, nesta largada inicial, que vai culminar com as
convenções partidárias de julho para a ratificação das candidaturas, Fernando
Máximo (Porto Velho), Lindomar Garçom (Candeias do Jamari), prefeita Carla
Redano a reeleição (Ariquemes), ex-prefeito Jesualdo Pires (Ji-Paraná),
prefeito a reeleição Adailton Fúria (Cacoal). Temos também clãs políticos tradicionais e com
forças regionais com candidatos, como os Amorins (Ariquemes), Muletas (Jaru), Donadons
(Vilhena).
Via Direta
***
O município de Epitaciolândia, que faz fronteira com o Peru e a Bolívia, entra
em estado de emergência pelo fluxo de imigrantes que está deixando a região ***
Boa parte dos haitianos e venezuelanos
está sendo expulsa estes países vizinhos e no primeiro momento é o estado do
Acre que atende os refugiados *** Com a crise de mão de obra, os estados do
Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul vão absorver parte destes trabalhadores
imigrantes. Existe emprego de montão para eles no Sul, principalmente nos
frigoríficos, na construção civil, nas cooperativas e nos polos têxteis *** Importante abrigo dos imigrantes refugiados,
o município de Cascavel, no PR, por exemplo,
já tem bairros apinhados de haitianos e venezuelanos.
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