Sexta-feira, 28 de junho de 2024 - 07h30
Em 6
de agosto de 1945, um avião B-29, batizado de Enola Gay, lançou sobre
Hiroshima, Japão, uma bomba atômica que ao explodir matou cerca de 100 mil
pessoas. Culpa do avião usado para transportar a bomba? De Enola Gay, nome da
mãe do piloto Paul Tibbets, que jogou a bomba ao solo?
Em fevereiro,
milicianos teriam transmitido uma sessão de tortura tendo como vítimas o agrimensor
Bruno Bonfim Tabuti e três camponeses, em Boca do Acre (AM). A transmissão,
segundo a denúncia, registrada pelo agrimensor, foi feita por meio da internet
via satélite Starlink, uma das empresas do bilionário sul-africano Elon Musk. A
violência foi culpa do equipamento usado para a transmissão, da empresa que o
fabrica ou de seus acionistas? Certamente, não, como a mãe do piloto jamais
imaginaria seu nome ligado a um crime de guerra.
Há
coisas pelas quais se pode acusar Musk, e não são poucas. Uma delas é o uso de
informações privilegiadas para vender mais de US$ 7,5 bilhões em ações da Tesla,
em 2022. Outra, demitir 14 mil funcionários ou disseminar fake news e promover
o racismo pela plataforma X, ex-Twitter, a comprovar. Mas é claro que ele não
tem culpa no caso da transmissão da tortura. Seria como culpar o banco pelo cheque
sem fundo emitido por um cliente. É preciso dar nomes aos bois, mas não é
decente acrescentar à história bois alheios a um assunto.
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Mais partidos
Mesmo
com medidas visando inibir as siglas de aluguel pela legislação eleitoral, pelo
menos 21 novos partidos estão em formação perante o Tribunal Superior Eleitoral
com vistas as eleições gerais de 2026, quando a representatividade no Congresso
Nacional se tornará base e referência para dividir o bolo do fundão eleitoral.
Os dirigentes partidários das maiores legendas estão nadando na grana, casos do
PL, PT, União Brasil, MDB entre outros. Por conta do milionário fundão, os
dirigentes viajam, fazem turismo e vivem como deputados federais e senadores. É
coisa de louco!
Aconselhamento
O
ex-governador Ivo Cassol (PP-RO) foi aconselhado por amigos, correligionários e
assessores para ser menos bocudo por enquanto. Afinal de contas, segue sua
pendencia perante o Supremo no que tange sua ilegibilidade que ainda não foi
decidida, e prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Geralmente os adversários se unem contra
expoentes, tentam influenciar nas instâncias superiores para tentar barrar suas
pretensões de candidaturas. Mesmo assim, as vezes Ivo não controla sua língua
afiada e dispara sua metralhadora giratória contra os “inimigos”.
Prós e contra
Vejo
para os contrários a respeito da liberação do porte ínfimo (40 gramas) de
maconha. Se de um lado vai liberar milhares de vagas nos presídios
congestionados em todo País – aqui em Porto Velho cerca de 70 por cento dos presidiários
são oriundos do tráfico de drogas – de outro os consumidores podem ser utilizados
como laranjas pelos traficantes como já ocorre na cracolândia paulista. A grande
verdade é que o consumo de drogas já alcançou quase a metade da população, da
elite a massa operária e Brasil está perdendo a guerra contra o tráfico. E é
preciso fazer alguma coisa.
Grande expectativa
Com
o período das convenções partidárias já iniciando nesta segunda feira, é grande
a expectativa em torno da decisão do ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB), com duas
gestões aprovas pela população, em torno da sucessão municipal em Ji-Paraná. Alguns
dizem que sai candidato, outros que não participará do pleito. Existem
indícios, que Jesualdo vai entrar na parada e se tornar um adversário duro para
os concorrentes. Não participando do pleito Jesualdo estaria propenso apoiar seu
ex-secretário, Ary Saraiva (PP). Toas as dúvidas serão dirimidas nos próximos
dias já na homologação dos candidatos.
Muita indefinição
Chegamos
as convenções partidárias em Porto Velho e até ontem apenas do MDB, de Euma
Tourinho, Wiliames Pimentel e Confúcio Moura, tinha marcado a sua, programada para acontecer no próximo dia 20.
Esta indefinição toda sinaliza que teremos candidatos desistentes alguns buscando
acordos para se tornar vices, outros inconformados com as parcas chances e
pulando fora da peleja. Também existe indefinição na formação da Frente Democrática,
que se aprovada vai enxugar algumas postulações. A jornada começou com 12 nomes,
Fernando Máximo foi objeto de uma rasteira e ficou fora, e ao final das contas podem
sobrar vai sobrar entre cinco ou seis. A conferir.
Via Direta
*** Que os mecânicos de Porto Velho que
andam urrando, corram para o Rio Grande do Sul, onde os salários em Porto
Alegre giram em torno de R$ 7 mil devido
à demanda ocasionada pelas enchentes, com milhares de veículos aguardando nas
filas para serem recuperados *** Na construção civil dezenas de operários
rondonienses deixaram o estado buscando vagas na construção civil em São Paulo,
no frigoríficos e cooperativas do Paraná e Santa Catarina *** Mais articulada que no ano passado com relação a estiagem a
prefeitura de Porto Velho já iniciou a abertura de poços artesianos nas
localidades ribeirinhas. O povo
beradeiro agradece.
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