Quarta-feira, 11 de agosto de 2021 - 08h41
Como
já é rotina, os olhos do mundo estiveram voltados ao Brasil – especificamente à
Amazônia – por ocasião da vinda de Jake Sullivan, assessor de Segurança
Nacional dos EUA. Além de tratar de assuntos da área militar, Sullivan pressionou
contra a chinesa Huawei no caso 5G, exigiu mudanças ambientais e apoiou a urna
eletrônica. Os recados do presidente Joe Biden, portanto, foram entregues num
pacote.
Os
EUA, como sempre, não escondem que consideram o Brasil como seu quintal:
chegam, dão ordens e cobram o cumprimento de diretrizes. Menos invasivo e mais
diplomático, o enviado especial para o Clima do governo dos Estados Unidos,
John Kerry, fez uma declaração importante em videoconferência com os
governadores amazônicos.
Ao
contrário das exigências de Sullivan, Kerry tocou música nos ouvidos
brasileiros ao se dizer “convencido que há um caminho que possamos trilhar e
garantir um bom nível de vida na região Amazônica, e em todo o Brasil”.
O
caminho é a bioeconomia e os EUA podem ajudar a efetivá-la sem truculência, em
benefício das duas nações e do mundo. Pode-se começar a caminhada pelo projeto “Bioeconomia
Pé no Chão”, que o Pará desenvolve em parceria com a Universidade de Nova York.
Pés no chão e cabeça no lugar é tudo que o Brasil mais precisa para sair da
difícil situação em que se encontra.
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Eleições 2022
Como
se sabe, conforme o calendário eleitoral, o último prazo para filiações
daqueles que pretendem disputar cargos eletivos na eleição de 2022 é 7 de
abril. O primeiro turno do pleito acontecerá em 2 de outubro e o segundo turno
em 30 de outubro. Mas até lá teremos o mecanismo criado para que deputados estaduais
e federais trocar de partido sem a punição da perda de seus mandatos, que se conhece
como janela partidária, que será aberta em março. Nos bastidores se sabe que as
mudanças de legendas vão ocorrer para tornar os parlamentares mais competitivos
para o pleito.
Posição definida
Depois
da decisão do PSD em mudar de mala e cuia para a oposição ao presidente Jair Bolsonaro,
agora o MDB decidiu depois de um encontro da cúpula nacional a entregar os cargos
que dispunha na esfera federal. Para os emedebistas deixar de mamar nas tetas
do governo é uma decisão muito dolorida já que nas últimas décadas sempre
esteve aliado aos sucessivos presidentes. Mas interesses contrariados na derrota
do deputado Baleia Rossi a presidência da Câmara dos Deputados, preterido por
Bolsonaro, magoou o ex-presidente Michel Temer que aprovou a decisão do partido
em de deixar a base aliada do governo federal.
Base segura
Se
na esfera federal o presidente Jair Bolsonaro vem sangrando no Congresso Nacional,
perdendo apoio de legendas expressivas, na esfera estadual o governador Marcos
Rocha exibe musculatura reforçada na sua base de apoio na Assembleia Legislativa.
Por aqui tudo e aprovado toque de caixa e a grande maioria dos parlamentares
não é de fiscalizar muito as ações do Poder Executivo. Como avestruzes,
enterram a cabeça na terra e deixam a coisa rolar. Nas casas de leis de Porto Velho
e no Legislativo estadual, passa boi, passa a boiada e a coisa não é de hoje. Mas a punição pelas omissões virá no pleito de
2022.
Terras caídas
Apesar
de causar grandes estragos nas cidades e localidades ribeirinhas na Amazônia, o
fenômeno das Terras Caídas não tem sido combatido pelos governos dos estados
mais atingidos, que são o Amazonas, Pará
e Rondônia. No Amazonas, os municípios de Parintins e Boca do Acre são as
comunidades mais afetadas pelos desbarrancamentos dos rios no verão amazônico.
Em Rondônia, a própria capital rondoniense, mais os distritos do Baixo Madeira,
São Carlos, Calama e Nazaré, todos arrasados na cheia histórica de 2014 e ainda
tentando se recuperar de toda desgraceira.
Lenda explicava
Antes
dos estudos científicos que identificaram o fenômeno das terras caídas na
região amazônica, uma lenda – a das cobras grandes - dando conta de batalhas
envolvendo serpentes gigantescas as margens de Calama e de outras localidades
explicavam as grandes erosões com o Rio Madeira avançando nas terras dos
distritos. Jornais de Porto Velho há décadas atrás publicaram depoimentos a
respeito. Até hoje os antigos moradores ribeirinhos falam destes confrontos entre
grandes sucuris sacudindo cabeça para baixo as regiões de Calama e São Carlos.
Via Direta
*** Os deputados estaduais de Ji-Paraná
Jonhy Paixão (PSL) e Laerte Gomes vão enfrentar predadores emergentes nos seus
projetos de reeleição *** Ocorre que Juliam Cuadal (PDT), João Durval (PP) e o
vereador mais votado da cidade Nim Barroso já estão no trecho e com boas chances
de chegar lá diante do desgaste dos atuais parlamentares na Assembleia Legislativa
*** A diretoria da Câmara de Diretores
Lojistas de Porto Velho prevê bons resultados para o comercio lojista neste
final do ano depois do sucesso das promoções realizadas no Dia dos Pais na
capital *** Para as eleições presidenciais
do ano que vem o MDB e o PSL estão se entendendo para lançar chapa para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro
e construir uma terceira via competitiva.
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