Quinta-feira, 6 de abril de 2023 - 08h12
Os
governantes destroem o próprio capital político de várias maneiras. A pior
delas é seguir os conselhos dos luas-pretas, políticos que amoldam a gestão aos
interesses de suas seitas, desfigurando os projetos da área técnica. O
ex-presidente Jair Bolsonaro trocava ministros toda vez que as seitas se
atritavam, até se acomodar no colo do Centrão para ter governabilidade.
Terá
o governo Lula 3 destino diferente? Pelos sinais, caso não retorne ao programa
da coalizão que o elegeu por pequena margem, poderá ter um destino ainda pior.
Lula não tem oposição, pois o PL e outros adversários mais resmungam que se
opõem. Preferem ressoar fake news a debater seriamente. A única oposição real
ao governo está nos próprios ministérios, que ao tentar favorecer seus partidos
se desviam do programa centrista e provocam embates internos que atrasam até o
essencial.
Já
foi assim no arcabouço de política fiscal: uma joia que poderia ser criada em
uma quinzena tardou cem dias, mais os dois meses da campanha eleitoral. No caso
da Amazônia, parte do governo se alinha à compatibilização da pauta ambiental
com a bioeconômica e outra parte ao desenvolvimentismo, que força para
concretizar de imediato metas como a pavimentação da BR-319, extração de petróleo
na foz do Rio Amazonas e completar a Ferrogrão. Se não alinhar metas e
discursos vai repetir o anterior, entregando-se ao Centrão para garantir a
governabilidade.
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Até dezembro
Nos
bastidores se comenta que o suplente de senador em exercício Samuel, aquele dos
precatórios (PSD) pretende ampliar seu mandato até o final do ano ampliando a
licença do senador Marcos Rogério que acabaria em julho, para mais seis meses.
Samuel, com apoio do senador Jaime Bagatolli tenta convencer Rogério para mais
esta desgastante licença. Como a necessidade faz o sapo pular e na derrota na
peleja ao governo de Rondônia ele herdou algumas dívidas, o parlamentar
bolsonarista poderia aceitar a prorrogação. Gente, pintaram até contrapartidas
inaceitáveis para ele, como um possível cargo no governo Lula.
Corredor exclusivo
Visando
melhorar a situação de estacionamento na Av. Sete de Setembro, em todo o trecho
do centro histórico de Porto Velho, a prefeitura da capital estuda acabar com o
corredor exclusivo de ônibus naquela importante avenida. O comércio lojista do
centro antigo está muito combalido e Hildão busca soluções em vista de muitos
estabelecimentos fechados e sérios problemas de segurança, com uma média de uma
dúzia de arrombamentos e roubos de fiações elétricas por semana. Uma das alternativas
é adotar o corredor exclusivo de ônibus na Av. Duque de Caxias, pois na Av.
Carlos Gomes a medida foi rejeitada.
O narcotráfico
A
escalada da violência em Porto Velho, com o tráfico de drogas por todos os
lados, seja pelas rodovias federais, aeroporto e também no porto do Cai’N’Agua,
passa pelo controle pelas autoridades de segurança nas cidades de fronteira,
como Guajará Mirim e Costa Marques. Sem asfixiar o narcotráfico, não tem como
conter a chegada de cocaína e de armas pesadas para a capital e outros importantes
polos regionais também seriamente atingidos pela violência no estado. Sem drogas
para vender e sem armas para se assaltar e matar, as facções criminosas ficariam
no mato sem cachorro.
Terminal provisório
Volto
a questionar a instalação do terminal provisório de passageiros para a região
do Cai N’àgua. Por lá ficará o logradouro por dois anos aproximadamente até a
conclusão das obras da nova rodoviária na Av. Jorge Teixeira. De um lado
entendo o propósito da prefeitura de Porto Velho tentar aquecer o combalido
comercio do centro histórico, tão afetado nos últimos anos. De outro lado, vejo
uma bomba relógio para estourar naquelas bandas. Nem os carapanãs vão escapar
de serem assaltados e esfaqueados nas proximidades. A junção de cracolândias da
antiga rodoviária com aquela da região portuária vai ser de lascar.
As extinções
Neste
dia do Jornalista, dia 7 de abril, meus cumprimentos a categoria e a lamentar
os colegas que se foram para o andar de cima nos últimos anos e as extinções de
jornais que marcaram época em Rondônia, como Tribuna, O Guaporé, Imparcial,
Estadão de Rondônia, Alto Madeira, Folha de Rondônia e periódicos tradicionais
no interior como a Folha do Sul (Vilhena) e Tribuna (Cacoal). Com custos
elevados a mídia impressa encolheu nos últimos anos, mas o Diário da Amazonia
tem resistido a todas intempéries e está prestes a completar trinta anos de
circulação estadual em setembro.
Via Direta
***A bancada federal de Rondônia
festejou o anuncio da liberação de R$ 480 milhões para a recuperação da BR 364.
Quantia superior foi prometida ao Acre mas até agora pouca coisa saiu dos cofres da União
*** As
cláusulas de barreira e a criação de federações e incorporações reduziram o número
de legendas com representação no Congresso Nacional *** No entanto, embriões de novos partidos, estimulados pelo fundão
eleitoral, segue emergindo como é o caso do Consciência Brasil, de centro direita
*** A Energisa, que é penalizada com
tantos “gatos” (ligações elétricas clandestinas nos bairros) se vê com o
desafio de barrar os gatos nas empresas que são grandes ladras de energia *** A construção civil entrou em queda durante
o inverno amazônico, a estação das chuvas. Os projetos ganham corpo no verão.
Um pacto celebrado entre o atual senador Marcos Rogério e Hildon Chaves
Pergunta de milhãoNa atualidade, os defensores do meio ambiente tendem a se dividir em dois grupos: os mais velhos preferem acreditar que a Amazôni
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