Quinta-feira, 22 de dezembro de 2022 - 10h20
Se
a bioeconomia é o caminho brasileiro consensual para o desenvolvimento e o
crime organizado ameaça à soberania nacional, comprometendo a qualidade do
clima e criando problemas para a produção de alimentos, piorando a imagem do
Brasil no exterior, falta o quê para fazer deslanchar a conquista de ganhos com
a floresta em pé e o combate resolutivo ao crime?
Poderia
haver uma só resposta contundente e lacradora para essa complexa e ampla
questão: falta eficiência ao Estado. No entanto, no mundo globalizado, sem
apoio lá fora será impossível apressar a chegada de rendas maiores às famílias
pobres dos nossos povos e o crime, que é transnacional, continuará desafiando
as autoridades brasileiras.
Será
preciso, portanto, diplomacia de qualidade, que arranque o Brasil da condição de
“pária” mundial, mas no front interno será necessária uma mobilização honesta,
sem pedir coisas criminosas como quebrar a Constituição, mirando objetivamente a
qualidade nos três níveis de governo. Enquanto houver seitas ou crenças
ilusórias dominando o governo, as políticas de Estado continuarão amarradas por
dentro e os recursos dilapidados na corrupção.
A
eficiência do Estado, portanto, passa por superar a polarização, já que cada
lado se alterna no poder para aplicar suas próprias noções e ilusões, minando a
qualidade das políticas públicas, causando muita oposição e mantendo a nação no
atraso.
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Despedida de Acir
Prestigiado
pelos seus pares, homenageado pelo presidente da casa Rodrigo Pacheco (PSD-MG),
o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) se despediu do Congresso Nacional, com um
discurso emocionante depois de quase 16 anos de mandato, onde presidiu
comissões importantes, destacando-se nas de Infraestrutura e nos últimos dois
anos da Agricultura. Acir também recebeu elogios do colega senador Confúcio
Moura, ex-governador de Rondônia, seu companheiro de lutas em campanhas
recentes e durante seu discurso recebeu apartes recebendo outras homenagens.
PP dividido?
O
clã Cassol se dividiu quanto a participação do PP na gestão de Marcos Rocha (União
Brasil). Enquanto a deputada federal Jaqueline deseja manter a indicação do seu
esposo Luís Paulo Batista para a Secretaria da Agricultura, seu irmão, o ex-governador
Ivo Cassol que tem os olhos voltados para o pleito de 2026 quer manter
equidistância do poder estadual. Como Jaqueline é a presidente do Diretório estadual
do PP e Ivo apenas presidente honorário, ela tem o poder na mão para garantir a
indicação, mesmo porque que ela se empenhou na reeleição do atual governador.
Visão política
A
sucessão estadual tem elementos mais ou menos claros para 2026. O candidato
chapa branca ao CPA, com apoio do governador Marcos Rocha, deverá ser mesmo o
atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil) sendo que o ex-governador
Ivo Cassol deverá liderar a oposição ao governo que aí está. Por isto, desde já
ele está deixando claro que está fora da aliança formalizada pelo seu partido
com o governador Marcos Rocha. Ivo tem ampla visão política sobre a questão
sucessória e sabe que apoiar Rocha não dá, já que ele tem acordo firmado com
Hildon Chaves.
Em Rondônia
Em Rondônia
as lideranças políticas, depois de ouvir o governador Marcos Rocha, decidiram
eleger o deputado estadual Marcelo Cruz (Porto Velho) a presidência da Assembleia
Legislativa para os dois primeiros anos. O biênio seguinte ficaria à disposição
do atual presidente da Casa de Leis, Alex Redano (Progressistas-Ariquemes). Marcelo
teve uma carreira meteórica. De funcionário de Maurão de Carvalho, ex-presidente
da casa legislativa, pulou para deputado estadual e já na sua segunda legislatura
está em condições favoráveis de galgar um cargo tão importante.
Feliz Natal!
Aproveito para
manifestar um Feliz Natal e um Ano Iluminado para o povo brasileiro,
especialmente aos nossos funcionários do Diário, do corpo de redação, a nossa
direção, leitores e anunciantes, bem como aos demais sites da capital e do
interior que generosamente reproduzem a coluna. Temos grandes desafios pela frente
em 2023, um deles será reduzir os malefícios da polarização que tanto mal
causou envenenando o cenário político e desunindo o País. Rogo que o presidente
Lula, que assume em janeiro, seja capaz de conciliar a Nação que ficou tão
dividida.
Via Direta
*** E o final de 2022 foi com um liberou
geral para invadir as reservas indígenas. Uma festa para os madeireiros,
garimpeiros, grileiros que já vinham praticando as irregularidades contra o
meio ambiente no governo Bolsonaro *** A prefeitura de Porto Velho está aumentando
o valor do IPTU. E imagine se algum vereador, em defesa da população, votou
contra o reajuste. Que repteis! *** Dois
clãs políticos se lascaram nas eleições 2022: o clã dos Muletas, de Jaru, e o
clã Amorim de Ariquemes. Os Muletas não reelegeram Cássia os Amorins a
ex-prefeita de Alto Paraiso Helma *** Não que precisem, né? Os clãs estão com os bolsos cheios ***Quem se ariscou a viajar deixando a casa
sem vigia vai voltar com a residência depenada até talo. A coisa está
generalizada, tanto no centro como nos bairros.
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