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Carlos Sperança

O clã Cassol se dividiu quanto a participação do PP na gestão de Marcos Rocha


O clã Cassol se dividiu quanto a participação do PP na gestão de Marcos Rocha  - Gente de Opinião

Os recursos dilapidados

Se a bioeconomia é o caminho brasileiro consensual para o desenvolvimento e o crime organizado ameaça à soberania nacional, comprometendo a qualidade do clima e criando problemas para a produção de alimentos, piorando a imagem do Brasil no exterior, falta o quê para fazer deslanchar a conquista de ganhos com a floresta em pé e o combate resolutivo ao crime?

Poderia haver uma só resposta contundente e lacradora para essa complexa e ampla questão: falta eficiência ao Estado. No entanto, no mundo globalizado, sem apoio lá fora será impossível apressar a chegada de rendas maiores às famílias pobres dos nossos povos e o crime, que é transnacional, continuará desafiando as autoridades brasileiras.

Será preciso, portanto, diplomacia de qualidade, que arranque o Brasil da condição de “pária” mundial, mas no front interno será necessária uma mobilização honesta, sem pedir coisas criminosas como quebrar a Constituição, mirando objetivamente a qualidade nos três níveis de governo. Enquanto houver seitas ou crenças ilusórias dominando o governo, as políticas de Estado continuarão amarradas por dentro e os recursos dilapidados na corrupção.  

A eficiência do Estado, portanto, passa por superar a polarização, já que cada lado se alterna no poder para aplicar suas próprias noções e ilusões, minando a qualidade das políticas públicas, causando muita oposição e mantendo a nação no atraso.

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Despedida de Acir

Prestigiado pelos seus pares, homenageado pelo presidente da casa Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) se despediu do Congresso Nacional, com um discurso emocionante depois de quase 16 anos de mandato, onde presidiu comissões importantes, destacando-se nas de Infraestrutura e nos últimos dois anos da Agricultura. Acir também recebeu elogios do colega senador Confúcio Moura, ex-governador de Rondônia, seu companheiro de lutas em campanhas recentes e durante seu discurso recebeu apartes recebendo outras homenagens.

PP dividido?

O clã Cassol se dividiu quanto a participação do PP na gestão de Marcos Rocha (União Brasil). Enquanto a deputada federal Jaqueline deseja manter a indicação do seu esposo Luís Paulo Batista para a Secretaria da Agricultura, seu irmão, o ex-governador Ivo Cassol que tem os olhos voltados para o pleito de 2026 quer manter equidistância do poder estadual. Como Jaqueline é a presidente do Diretório estadual do PP e Ivo apenas presidente honorário, ela tem o poder na mão para garantir a indicação, mesmo porque que ela se empenhou na reeleição do atual governador.

Visão política

A sucessão estadual tem elementos mais ou menos claros para 2026. O candidato chapa branca ao CPA, com apoio do governador Marcos Rocha, deverá ser mesmo o atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (União Brasil) sendo que o ex-governador Ivo Cassol deverá liderar a oposição ao governo que aí está. Por isto, desde já ele está deixando claro que está fora da aliança formalizada pelo seu partido com o governador Marcos Rocha. Ivo tem ampla visão política sobre a questão sucessória e sabe que apoiar Rocha não dá, já que ele tem acordo firmado com Hildon Chaves.

Em Rondônia

Em Rondônia as lideranças políticas, depois de ouvir o governador Marcos Rocha, decidiram eleger o deputado estadual Marcelo Cruz (Porto Velho) a presidência da Assembleia Legislativa para os dois primeiros anos. O biênio seguinte ficaria à disposição do atual presidente da Casa de Leis, Alex Redano (Progressistas-Ariquemes). Marcelo teve uma carreira meteórica. De funcionário de Maurão de Carvalho, ex-presidente da casa legislativa, pulou para deputado estadual e já na sua segunda legislatura está em condições favoráveis de galgar um cargo tão importante.

Feliz Natal!

 Aproveito para manifestar um Feliz Natal e um Ano Iluminado para o povo brasileiro, especialmente aos nossos funcionários do Diário, do corpo de redação, a nossa direção, leitores e anunciantes, bem como aos demais sites da capital e do interior que generosamente reproduzem a coluna. Temos grandes desafios pela frente em 2023, um deles será reduzir os malefícios da polarização que tanto mal causou envenenando o cenário político e desunindo o País. Rogo que o presidente Lula, que assume em janeiro, seja capaz de conciliar a Nação que ficou tão dividida.

Via Direta

*** E o final de 2022 foi com um liberou geral para invadir as reservas indígenas. Uma festa para os madeireiros, garimpeiros, grileiros que já vinham praticando as irregularidades contra o meio ambiente no governo Bolsonaro *** A prefeitura de Porto Velho está aumentando o valor do IPTU. E imagine se algum vereador, em defesa da população, votou contra o reajuste. Que repteis! *** Dois clãs políticos se lascaram nas eleições 2022: o clã dos Muletas, de Jaru, e o clã Amorim de Ariquemes. Os Muletas não reelegeram Cássia os Amorins a ex-prefeita de Alto Paraiso Helma *** Não que precisem, né?  Os clãs estão com os bolsos cheios ***Quem se ariscou a viajar deixando a casa sem vigia vai voltar com a residência depenada até talo. A coisa está generalizada, tanto no centro como nos bairros.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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