Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025 - 07h55
Quem
já voltou de férias no litoral selecionou destinos paradisíacos e gente
familiar e amiga para rever, mas muitos retornaram com doenças e transtornos
causados pela água poluída. Nas áreas praieiras contaminadas por despejos de
esgotos ou descuido na destinação do lixo, bactérias, vírus e protozoários na
água, areia e terras próximas causam doenças como gastroenterite, micoses,
viroses e até a temível hepatite A.
A
ausência de água e a água podre, contaminada por lixo, esgoto ou guerras, são
dois pesadelos apocalípticos atualizados pelas condições desumanas mantidas
pela política do lucro a qualquer preço, mesmo que o custo seja alto demais,
cobrando preciosas vidas humanas e causando a destruição ambiental.
Em meio às más notícias sobre a degradação das
águas por todo o planeta, a Amazônia acaba de proporcionar uma nova muito significativa,
considerando que o valor da água boa tende a subir ao nível das joias.
O Sistema
Aquífero Grande Amazônia (Saga) não chega a ser uma novidade, conhecido desde
que foi inicialmente batizado como Alter do Chão. A novidade é que os estudos
promovidos pela Universidade do Pará o apontam como o maior do mundo, quatro
vezes superior ao gigantesco Guarani, com capacidade para suprir a humanidade por
250 anos. Se ela não se destruir em guerras e política ruim, nosso subsolo
cuidará do resto.
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Em campanha
A impressão
que o ex-prefeito de Porto Velho e atual comandante da Associação dos Municípios
de Rondônia-AROM Hildon Chaves (PSDB) está passando é que o cara é mesmo um dos
postulantes ao governo de Rondônia nas eleições do ano que vem. Se vê outdoors
para todos os lados dando cona das suas obras, desde a nova rodoviária
contestada pela gestão Leo Moraes (Podemos), aos 800 quilômetros de
pavimentação alegadas nos oito anos de sua gestão. Um dos indícios de campanha do czar tucano
para disputar o Palácio Rio Madeira em 2026. Ele só pensa naquilo...
Tudo dominado
Vários
fatores, e não somente a falta de planejamento dos organismos de segurança pública
de Rondônia redundaram no desembarque dos caciques do Comando Vermelho, do PCC
e dos Piratas do Madeira em Porto Velho ocasionando um domínio de terror. Tudo
começou com a faísca atrasada dos nossos governantes no combate as facções e
elas foram criando asas aos poucos e tomando conta de várias comunidades. O
segundo fator foi o fato dos governos do Amazonas e do Pará agirem com mais
rigor contra o crime organizado, inclusive espanando os criminosos dos rios para
cá. Por último, a bandidagem encontrou facilidade em se instalar em Rondônia. E
deu no que deu.
Com otimismo
Queria
expressar frases de otimismo, nesta aliança firmada entre os organismos de
segurança Rondônia, Policia Federal, Policia Rodoviária, Policia Militar, Polícia
Civil mais a força nacional e dizer que “tudo está tranquilo”. E para ser justo
é preciso dizer que o combate ao narcotráfico é uma atribuição constitucional
da União, que deixou Rondônia desamparada, pois a fronteira com a Bolívia está desguarnecida,
de onde procede as grandes cargas de cocaína e armamentos pesados. Não estou
otimista sobre melhoras efetivas porque daqui 90 dias a força nacional vai
embora e a situação pode voltar a ser a mesma.
Perdendo a guerra
A grande
verdade é que Rondônia está perdendo a guerra contra os cartéis de drogas
bolivianos, peruanos e colombianos que mandam nas facções criminosas locais.
Sequer o órgão de segurança do estado tem obtido sucesso no combate aos roubos
de fiação elétrica nas residências, nas ruas, dos cabos elétricos nos postes
das ruas na iluminação das pontes e logradouros públicos e com isto como é
possível acreditar que os poderosos integrantes do Comando Vermelho, PCC e
Piratas do Madeira, serão realmente expulsos e nunca mais voltarão por aqui?
Rogo que a grande coalizão formada pela segurança pública tenha sucesso na
empreitada do combate nesta guerra. Mas não é algo definitivo.
Fusão endiabrada
Não
bastasse os rondonienses pagarem uma das maiores tarifas aéreas do país – e a
segunda de gasolina – agora se vê diante de uma provável fusão das companhias
Azul e Gol o que não é interessante para nossa população. É uma associação de
duas companhias aéreas que só tem causado dissabores para Porto Velho e que
juntas poderão estabelecer mancomunadas passagens ainda mais caras. Cabe as
lideranças políticas se posicionarem contra esta situação e se possível
abortarem estas negociações onde o consumidor é que acaba pagando o pato. Rondônia
passa um mau momento com as facções criminosas e agora vem está armação dos pilantras
das empresas aéreas.
Via Direta
*** Aos poucos os preços dos hortifrutis
vão caindo nos supermercados de Porto Velho. O abacate chegou a custar pouco
antes do ano novo R$ 30,00 e agora encontro o produto a modestos R$ 9,00.
Também a maçã argentina, a banana e a melancia estão com preços mais acessíveis
***
Além de sérios transtornos, medo, terror com ações do crime organizado, a
economia da capital rondoniense teve uma queda sensível na semana passada com a
paralisação do sistema de transportes coletivos, boataria do pix e lojas as
moscas nas avenidas mais comerciais ***
O governo estadual sofre uma crise de desconfiança com a população, pois nos
momentos mais difíceis, o piloto do CPA sumiu...
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