Quarta-feira, 18 de janeiro de 2023 - 08h25
A
declaração da parlamentar alemã Ursula von der Leyen, presidente da Comissão
Europeia, de que “o futuro da economia será verde e digital” não partiu de uma
radical verde ou comunista. Ela é líder de um partido de direita – a União
Democrata-Cristã – e já comandou as Forças Armadas de seu país.
Ideologias
ultrapassadas à parte, a força da afirmação não está em quem a faz, mas na
verdade que contém: a bioeconomia será a salvação para o mundo hoje em crise,
sofrendo a tripla ameaça de destruição por apocalipses nuclear, sanitário ou
climático. Outra mulher muito influente na Europa, Thérèse Coffey, ministra
britânica do Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, ao visitar o Brasil
há pouco, anunciou a liberação de R$ 40,5 milhões para ações de desenvolvimento
da bioeconomia em Rondônia, Amazonas e Pará. Aliás, a ministra é conservadora,
politicamente ainda mais à direita que a deputada Ursula.
Pelos
exemplos dessas duas mulheres de histórica militância de direita, que sabem o
peso de sua responsabilidade perante suas nações e o mundo, nota-se claramente
que desproteger a floresta e permitir crimes ambientais não têm a ver com
ideologia ou eleições, mas com crime, como também é crime sabotar, promover ou permitir
estragos e depredações em prédios públicos. Nesse caso, a economia verde e
digital do futuro precisa se concretizar já, com medidas estruturantes para
antecipar ganhos.
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Grande favorita
Com
expressiva votação ao Senado no pleito do ano passada, a deputada federal Mariana
Carvalho (União Brasil) larga na frente como franca favorita a sucessão do
prefeito Hildon Chaves, que diga-se de passagem é seu aliado político e
principal responsável pela reeleição do governador Marcos Rocha. Com isto é bem
possível que Mariana ganhe o apoio tanto de Hildon como de Rocha já que dois
são do mesmo partido – se tornando com isto mais fácil as alianças e costuras
políticas. Mariana deixa o cargo de deputada dia 1º de fevereiro e deve assumir
uma secretaria no governo estadual.
Em Ji-Paraná
E
falando em termos de eleições municipais, Ji-Paraná, com seus quase 150 mil
habitantes e maior polo regional do estado deverá ter uma eleição empolgante ao
Palácio Urupá, sede do governo local. Além do atual prefeito Esaú Fonseca (MDB)
já armado com unhas e dentes para disputar a reeleição, temos por lá o
ex-prefeito Jesualdo Pires (PSB) e o deputado estadual mais votado do estado, o
ex-presidente da Assembleia Legislativa Laerte Gomes, mestre na arte das
articulações e que ainda não desistiu de disputar a presidência da Assembleia Legislativa
em fevereiro.
A transferência
Se
constata como é difícil a transferência de votos em Rondônia e isto acontece
inclusive em clãs políticos familiares. Vejam o caso de Mariana Carvalho, com
uma votação surpreendente ao Senado: seu irmão Mauricio Carvalho se elegeu por
um triz. E Ivo Cassol e a mana Jaqueline? Ivo é um fenômeno eleitoral, mas não conseguiu
emplacar a mana ao Senado. Também temos casos de lideranças em ascensão como a
ex-vereadora Cristiane Lopes que obteve cera de 100 mil votos na disputa pela prefeitura
da capital em 2020 na eleição de 2022 teve sua votação desabando para menos de
30 mil eleitores.
Outros casos
Favoritíssimo
para ser um dos mais votados a Câmara dos Deputados, Expedito Neto (PSD-Rolim
de Moura) não conseguiu a reeleição. Seu pai, Expedito Junior, que disputou o
Senado, na sua pior jornada em sua carreira em Rondônia, não conseguiu fazer a transferência
de votos para o ungido, mesmo com a sua cria tendo bom desempenho na Câmara dos
Deputados nos últimos quatro anos e nada desabonando sua carreira. Expedito Neto
vai tentar refazer sua carreira em cargo destinado ao PSD no governo Lula no
segundo escalão.
Foram 4 ônibus
Só
de Porto Velho foram as manifestações violentas em Brasília dia 8 de janeiro
com todas as despesas pagas por empresários e dragueiros quase 200 pessoas em 4
ônibus lotados de manifestantes. Sabe-se que pelo menos um ônibus que antecipou
a volta livrou a pele de pelo menos seus 40 ocupantes. Rondônia foi um dos
estados que mais remeteu baderneiros extremistas para o Distrito Federal,
principalmente da base bolsonarista do Cone Sul do estado, onde prosperam os
barões da soja, dos exportadores de carne, Rondônia também, foi um dos estados
que mais sofreu com bloqueio de rodovias, incêndios de ônibus e caminhões e de
sabotadores nas torres de transmissão de energia.
Via Direta
*** Com apetite de leão os petistas
estão devorando os melhores cargos regionais em Rondônia. Os partidos aliados
estão ficando no prejuízo e chiando *** Já familiarizado com Orlando, nos Estados
Unidos, o ex-presidente Jair Bolsonaro já tem até um cercadinho para ser
aplaudido quase que diariamente como ocorria toda manhã em Brasília durante o
exercício do seu mandato *** Os preços
de legumes subiram muito nesta semana em Porto Velho. Da cenoura a batatinha.
Tudo vem de fora, da Ceasa de São Paulo e a banana nanica atingiu R$ 9,00 o
quilo. Coisa de louco *** Os empresários rondonienses que financiaram a
baderna no Palácio do Planalto e no Congresso Nacional estão sendo responsabilizados
e deverão ressarcir as esferas federais pelo prejuízo. Vai doer no bolso dos
mais fanáticos bolsonaristas.
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