Terça-feira, 30 de novembro de 2021 - 08h45
O
governo se incomoda com a pressão do noticiário sobre a Amazônia e anseia por
boas novas para compensar o desastrado negacionismo que ainda contamina alguns
setores do Planalto. A parte mais técnica do governo, que não acredita em
balelas como “Terra plana” e busca soluções para os problemas da região e do
país, aposta suas fichas na “Selva de Silício” idealizada pelo ministro Paulo
Guedes, da Economia. Isso interessa ao bilionário transnacional Elon Musk, que
disputa o topo do ranking dos mais ricos do mundo com Jeff Bezos, da Amazon.
Tudo
que Musk faz vira notícia, polêmica e atrai atenções generalizadas. Com o dedo
dele na Amazônia, as notícias sobre suas atividades na região serão volumosas.
Recentemente, o bilionário foi alvo de discussão a respeito de criptomoedas, ao
afirmar que “bitcoin cura o câncer”. Entre os adeptos da inovação, “câncer” é o
governo e a criptomoeda seria a “cura”.
Na
medida em que Elon Musk ganhou mais simpatia por buscar meios de evitar a extinção
da humanidade que pela fortuna depois conquistada, é possível que ao se colocar
como anjo protetor da Amazônia ele consiga ainda mais simpatia, compensando
ações discutíveis que o colocaram na mira da Justiça em anos recentes. E com
isso, naturalmente, ficar ainda mais rico, firmando-se como o número 1 sem
concorrente no ranking dos mais afortunados do planeta.
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Asas crescidas
Com
as asas crescidas pela condição de presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia
e por ter emplacado sua esposa Carla na prefeitura de Ariquemes no ano passado,
o deputado Alex Redano (Progressistas) se dispõe a disputar a cadeira
disponível ao Senado na eleição do ano que vem. Observadores apontam que Redano
pode ser uma arma do governador Marcos Rocha contra Confúcio Moura – seu rival
na batalha pelo CPA - na região do Vale do Jamari, onde ele precisa reforçar
suas paliçadas no seu projeto de reeleição contra o ex-governador. Bela articulação
palaciana.
O retorno
Ante a intervenção da Policia Federal, Guarda
Nacional e da Marinha, os garimpeiros rondonienses instalados no Rio Madeira no
estado do Amazonas voltaram para cá com o rabo entre as pernas. Em Rondônia não existe fiscalização e
é mais fácil extrair ouro do Madeirão poluindo as águas, os peixes e
intoxicando os ribeirinhos. Como
resultado da migração das dragas estabelecidas no vizinho estado, muitos
garimpeiros voltaram a região do Distrito de São Carlos e até nas proximidades
de Porto Velho. Olho no peixe do madeirão, pode estar contaminado (mais ainda
do que já está) com mercúrio.
Os bolsonaristas
O presidente Jair Bolsonaro
garante a candidatura do seu ministro da infraestrutura Tarcísio de Freitas ao
governo do estado de São Paul. Lá a partida é dura, quem lidera as pesquisas é
o ex-governador Geraldo Alckmin de saída do PSDB. Bolsonaro deve apontar como
seus candidatos estaduais Marcos Rocha (União Brasil) em Rondônia, Onix
Lorenzoni (PL) no Rio Grande do Sul, o projeto de reeleição do governador
Ronaldo Caiado em Goiás, Gladson Cameli no Acre, Antônio Denarium em Roraima,
entre tantas dobradinhas em fase de formação nos estados.
Clã Donadon
O clã político Donadon que teve seu auge nos
anos 80 e 90, com Melki eleito prefeito, o mano Natan deputado federal e o
irmão mais novo Marcos Antônio presidente da Assembleia Legislativa tenta se
reerguer na eleição do ano que vem. O projeto do grupo político, que atua com
forte assistência social e no segmento evangélico no Cone Sul e na capital, é
emplacar a volta de Natan Donadon à Câmara dos Deputados e reeleger a deputada
Rosangela para seu terceiro mandato. No Cone Sul Natan terá um forte
concorrente, de um clã político rival: Evandro Padovani, apoiado pelo deputado
Luizinho Goebel.
Muitas opções
Os
partidos políticos buscam estar com seus pré-candidatos a presidência da República
definidos até o mês de janeiro. Alguns deles já estão no trecho buscando a cadeira
do atual presidente Jair Bolsonaro que, como se sabe, polariza o pleito até
agora com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. São eles; Ciro Gomes
(PDT-CE), Sérgio Moro (Podemos-PR), João Dória (PSDB-SP), Rodrigo Pacheco
(PSD-MG), entre tantos que buscam crescer como uma terceira via. Como primeira
impressão, se vê Moro crescendo bastante nestes seus primeiros dias de candidato.
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Via Direta
*** Segue a peleja de Jesuíno Boabaid
(Porto Velho) para ficar com a cadeira do transloucado deputado Geraldo da Rondônia
(PSD -Ariquemes) ***
O ex-prefeito de Porto Velho e ex-deputado federal Carlinhos Camurça (Avante)
voltou a militar nos meios culturais com seu potente e poderoso trio elétrico.
Foi neste segmento que ele se destacou na década passada *** Camurça projeta renascer politicamente disputando uma cadeira a Assembleia
Legislativa *** Armado com grande estrutura o ex-ministro da Previdência e
ex-senador Amir Lando começa a percorrer o estado para se eleger senador no
pleito de 2022 ***Não tardam as
definições sobre o destino do PL em Rondônia. A legenda bolsonarista pode
ancorar a candidatura do senador Marcos Rogério ao governo de Rondônia.
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
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