Quarta-feira, 4 de maio de 2022 - 08h09
Se
realmente existissem ETs do bem observando a Terra, com certeza já teriam
comunicado à humanidade, via redes sociais, hologramas ou sinais no céu, que é
impossível haver fome e infelicidade neste planeta, considerando o grau de
avanço da tecnologia e a disponibilidade de terras amplas e bem servidas de
águas para produzir até além das necessidades humanas.
Os
espiões extraterrestres teriam dito ser impossíveis haver fome na Terra para
quase um bilhão de seres humanos se fossem universalizadas as técnicas
produtivas já conhecidas (como o ajuste na aplicação de fertilizantes, usado em
excesso) e o acesso dos pobres aos nutrientes desperdiçados. Se, por outro
lado, os ETs forem só do mal, devem estar de braços cruzados, apenas esperando
que a humanidade se arrebente de vez para tomar a Terra sem disparar um só tiro
nem correr o risco de ter algum disco-voador avariado por moderníssimos mísseis
teleguiados.
Se
houvesse ETs do bem, no mínimo já teriam avisado que os do mal estão deixando
por nossa própria conta destruir o clima, inutilizar a terra, poluir o ar e as
águas. Como não existem ETs do bem ou do mal, proteger pessoas, o meio ambiente
e o clima está, como sempre esteve, só por nossa conta. Isto será possível com
unidade de propósitos, inteligência e solidariedade. A maldade, afinal, está na
polarização política infantil, guerras e disseminação de doenças por falta de
alimentos e remédios.
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Dois coronéis
Vejam
os cenários de Rondônia com o primeiro pleito realizado no estado recém-criado
em 1982 comparado com a eleição deste ano de 2022. Em 1982 não foi realizada
eleição a governador, tampouco a prefeito da capital, mas ocorrendo nos demais
níveis, como Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados
e Senado. Por coincidência o estado era governado por um coronel, Jorge Teixeira,
hoje temos um outro coronel no governo, Marcos Rocha. Mas a semelhança para por
aí, porque Teixeirão detinha recordes de popularidade, tanto é verdade que
emplacou 15 dos 24 deputados estaduais, cinco dos oito deputados federais e os
três senadores. Fez barba, cabelo e bigode. Será que Rocha alcança tanto
sucesso?
Cenário 2022
Enquanto
no cenário de 1982, o estado engatinhava com seus 500 mil habitantes, hoje
somos quase 2 milhões. Rondônia fervilhava: Na capital com o garimpo no Rio Madeira,
no interior batendo verdadeiros recordes de migração em todo o País. Enquanto o
Brasil vivenciava uma crise econômica, o governo Figueiredo gastava a rodo na
criação do novo estado, visando eleger senadores e deputados federais para reforçar
a bancada arenista que perdia força no Congresso Nacional para o MDB de
Tancredo, Franco Montoro e Ulisses Guimaraes. Já, em 2022, ainda com alguns efeitos
da pandemia, Rondônia cresce a passos mais lentos, mas acima dos patamares econômicos
nacionais.
Jogo é bruto
As
disputas em Rondônia são brutas desde os primórdios da colonização, no território
federal. Por muito tempo quem perdia eleição por aqui era desterrado ou
obrigado a se mudar para longe e voltar só quando seu grupo político voltasse ao
poder. Quem não lembra do desterro de um Jerzy Badocha ou de um Teobaldo
Monticelo, para Costa Marques, na época uma região tão isolada como longínquas
localidades na selva africana ou na congelante Sibéria soviética? E ainda no início
do estado, Rondônia tinha fama de abrigar foragidos as pencas de outros estados.
Recordo, como exemplo, de um tal “Pezão”, um criminoso mineiro, condenado a 400
anos por tantos crimes, capturado nas selvas rondonienses na Operação Jagunço.
Macacos velhos
Os
políticos mais antigos, denominados nos meios populares de “macacos velhos” da política,
terão grandes dificuldades de se eleger no pleito de 2022. É uma tendência de
renovação que já vem de outras eleições. Some-se ao desgaste de tantos anos de
militância ao fato do eleitorado rondoniense ser majoritariamente jovem.
Portanto, nomes como o ex-prefeito Carlinhos Camurça (Porto Velho), o
ex-senador Ernandes Amorim (Ariquemes), o ex-ministro Amir Lando (Porto Velho),
a ex-prefeita Rosaria Helena (Ouro Preto do Oeste) tem grande desafio pela frente.
Todo cuidado
O
prefeito Hildon Chaves (PSDB) tomou todos os cuidados para lançar o nome da sua
esposa Ieda para disputar a Assembleia Legislativa. O primeiro deles foi evitar
disputa direta com candidatas fortes do segmento a Câmara dos Deputados na
capital, como Cristiane Lopes e outros nomes emergentes da política regional.
Ieda Chaves concorre cadeira ao Poder Legislativo estadual pelo União Brasil,
tutelado pelo governador Marcos Rocha. Com esta eleição será possível também aferir
se Hildon Chaves consegue transferir votos para sua amada, já que políticos
importantes deste estado não têm conseguido repassar o prestigio.
Via Direta
*** Impressiona a informação da revista Piauí
de que temos 2.500 creches e escolas inacabadas pelo País afora *** E a coisa vem de
longe, não é de agora. Porto Velho padece pela falta de creches, muitas foram
abandonadas pelas construtoras depois de receberem recursos dos políticos
deixando as mulheres trabalhadoras na mão ***
E causa pavor o aumento nos números de feminicidios em Rondônia. Os crimes se
multiplicam ano a ano. Onde vamos parar com tanta barbárie? *** No que
tange a diáspora rondoniense em busca de melhores dias no exterior, a imigração
para Portugal tem disparado *** Filhos
de migrantes mineiros, capixabas e paranaenses em Rondônia, que até
recentemente se mudavam para os Estados Unidos, diante das dificuldades na
fronteira mexicana, estão se voltando para uma verdadeira invasão as terras
portuguesas. É coisa de louco!
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