Quarta-feira, 27 de dezembro de 2023 - 08h05
O
sucesso da bioeconomia como redenção do Brasil, tirando-o da encalacrada
situação de baixo crescimento, depende da resolução de três problemas
limitantes. Um é o atraso infraestrutural, causado por má gestão pública, afetada
pela corrupção e a prevaricação. Outro, o crime transnacionalizado, que se
expande e desafia o país. Como este, vencer o terceiro – a pobreza – depende da
soma de esforços locais e internacionais, porque a conjuntura mundial joga
forte, para melhorar ou piorar as condições internas. Aliás, as ações
unilaterais do perturbador governo argentino já começam a ter consequências no
Brasil.
A
propósito desse desafiador problema, vale destacar recente manifestação de Judson
Ferreira Valentim, cientista do solo da Embrapa. Em situação similar à de Coari
(AM), a “Dubai brasileira”, voltada à exploração do petróleo e do gás, “a biodiversidade
é rica, mas muitas pessoas são pobres”. Em consequência, prossegue o
pesquisador, “não conseguimos proteger a floresta sem lidar com a pobreza da
Amazônia”.
Não
é mais o caso da velha fórmula de fazer o bolo crescer para depois dividir, ou
seja, antes fazer a floresta gerar riquezas para depois elevar a renda dos
povos. A tarefa é melhorar a situação social para que a floresta possa gerar o
máximo de riquezas para todos. Uma inversão de lógica potencialmente capaz de
cutucar a inteligência nacional em busca das melhores soluções.
.................................................................................................
Fazendo as contas
Todo
mundo já fazendo as contas sobre as eleições municipais do ano que vem em Porto
Velho, uma cidade protagonista de grandes viradas ao longo do tempo onde os
favoritos acabam tubulando gloriosamente. Temos exemplos bem nítidos destas
viradas, com pelejas em reviravoltas. Roberto Sobrinho saiu de quase zero de
intenções de votos, para derrotar uma poderosa aliança entre Mauro Nazif e
Carlinhos Camurça. A conta na época era de que Nazif unido a Carlinhos teria
quase 85 por cento do eleitorado. A base
rejeitou a aliança e Sobrinho acabou ganhando a parada de Nazif.
Muitos exemplos
Costuma-se
se dizer que em Rondônia, os últimos serão os primeiros. Vejam só, o vereador
menos votado em 1982 na capital, e beneficiado por uma revisão de votos, José
Guedes, foi indicado prefeito de Porto Velho. O deputado estadual menos votado,
também beneficiado por revisão de votos do TRE, foi homologado pelo Congresso
Nacional para ser governador em Rondônia. Carlinhos Camurça virou em cima de
Everton Leoni, Nazif virou sobre Garçon, Hildon, foi outro fenômeno. Também tivemos
grandes zebras ao governo do estado –Jerônimo, Piana, Raupp, Bianco levando a
melhor sobre favoritos. É coisa de louco!
As pesquisas
A
partir de janeiro vão pipocar as pesquisas
de intenções de votos para os candidatos a prefeito de Porto Velho.
Chamo atenção dos institutos mais sérios, aqueles que não vendem suas amostras,
para identificar melhor as intenções de votos dos segmentos evangélicos e do
GLBT e qual será influência do desgaste do govenador atual em apoio algum candidato
chapa branco. Geralmente Porto Velho vota contra os candidatos dos governadores,
mesmo eles sendo muito prestigiados, como Marcos Rocha, eleito e reeleito. E
até que ponto a rejeição do governador influencia a candidatura chapa branca.
Para vereança
Se
efetuar pesquisa a prefeito já está ficando complicado, com tantos segmentos
que precisam ser auscultados, imagine, o cara pálida, numa enquete para vereador.
Temos nomes desconhecidos no Bairro Nacional, mas bem referendados no
Caladinho. Como medir esta situação numa amostragem ínfima de eleitores, se
todos os bairros precisam ser ouvidos para se ter uma situação mais clara? Veja
o caso de um candidato do bairro Tancredo, que ninguém sabe quem é no Caiari,
Olaria e São Cristovão. Ou mesmo o eleitor da Liberdade, que desconhece nomes
do Jardim Santana. E o desempenho dos candidatos do Setor Chacareiro no Areal?
E nos Distritos, agora muito populosos, onde sno se pesquisa ninguém...
Muitas surpresas
Por
isto, na eleição s 23 cadeiras a vereador em Porto Velho, teremos muitas surpresas,
nomes desconhecidos alçados a vereança. Um pouco também pelo desgaste da atual
legislatura que mostrou claramente que não fiscaliza patavina nenhuma do
Executivo municipal. Votam tudo a toque de caixa, como no desgastante caso do reajuste
do IPTU. Existem também muitos predadores dos atuais edis, que já foram vereadores
e deputados estaduais, como José Ribamar, Herminio Coelho, Jair Montes, Eyder
Brasil, entre tantos outros nomes para serem apreciados pelo eleitorado no ano
que vem.
Via Direta
*** A bandidagem vai tomando conta de
Porto Velho neste final de ano com assaltos, arrombamentos, homicídios.
Salve-se quem puder ***
Vem aí as festividades de mais um aniversário de Rondônia neste 4 de janeiro,
data comemorativa da instalação do estado. Os rondonienses em festa *** Fim de ano e com os recessos da Assembleia
Legislativa e das Câmaras de Vereadores no estado o noticiário político vai
miando *** No Congresso, os deputados e senadores aumentaram os valores,
quase dobraram os recursos do Fundão Eleitoral e das suas emendas parlamentares
*** Quem se importa mais com saúde, educação,
segurança? E o povão que se dane.
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri