Domingo, 29 de agosto de 2021 - 08h59
Com
carreira política baseada no combate à corrupção e à defesa de eleições limpas,
o senador Rodrigo Pacheco, nascido em Rondônia, ainda é um desconhecido para
muitos brasileiros, mas já é cogitado em setores crescentes para ser o
candidato da sempre desejada mas nunca unida “terceira via” à Presidência.
Pacheco
ainda não pôde unir o país contra a polarização nem aparece nas pesquisas, reino
de quem já é conhecido, mas fora do Brasil o nome do presidente do Senado já é
apresentado como um possível salvador do país. Se isso acontecer, será
celebrado como um dos homens mais importantes do mundo.
A
origem da presunção está na crença de analistas ambientais de que Pacheco pode brecar
o esquema “passa boiada” do ex-ministro Ricardo Salles do Meio Ambiente, pelo
qual a Câmara aprovou quebras na proteção ambiental que dependem do Senado. Em
vídeo que circula na Europa e EUA o pachequismo já parece tomar corpo: ele é
apontado como o líder brasileiro que tem condições de brecar a destruição da
Amazônia.
A
notoriedade externa é, porém, uma arma de dois gumes: se ele não corresponder
às expectativas criadas em torno de suas providências salvadoras, vai se tornar
um novo Nero, acusado de tocar lira enquanto Roma queimava. Aliás, Lira, o
Arthur, presidente da Câmara Federal, também aparece na lista de uma hipotética
terceira via e não está alheio aos assuntos amazônicos.
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Baita catimba
Diante
da catimba da Assembleia Legislativa que retarda a posse dos suplentes dos
deputados, já surgiram manifestações contra a Comissão de Ética da casa de
Leis, acusada de favorecer os cassados Edson Martins (MDB) e Geraldo da
Rondônia (PSC), apegados aos cargos como carrapatos. Saulo Moreira e Jesuíno
Boabaid seguem a luta e Saulo será o primeiro empossado, já que existe até recomendações
da justiça para que desocupe a moita. Boabaid ainda vai enfrentar mais recursos
protelatórios do transloucado Geraldo da Rondônia aquele de seguidos escândalos
com falta de decoro.
Centro de convenções
Quem
passa pelo Parque dos Tanques vê aquela vistosa placa colocada ainda em 2019
anunciando a construção do Centro de Convenções de Rondônia. É mais uma obra
enrolada que vem desde os idos do governo Confúcio Moura e segue indefinida na
gestão do governador Marcos Rocha. Temos tantas obras prometidas que não andaram
nos últimos anos com sucessivos governadores. Desde a nova rodoviária de Porto Velho,
da revitalização do Distrito Industrial, entre tantas outras emanadas das esferas
municiais, estaduais e federais.
Grandes prejuízos
Os
principais polos regionais de Rondônia, como Porto Velho e Ariquemes são alvo
do roubo de cabos de energia a base de cobre nos parques, avenidas, praças e até
nas rodovias federais dentro dos centros urbanos. Enquanto as autoridades policiais
não descobrirem os receptadores destas peças os crimes continuarão ocorrendo em
larga escala já que existe uma multidão de ladrões e receptadores. Na capital
rondoniense, os prejuízos somam milhões, já que também as residências e prédios
estão sendo objetivo de arrombamentos com esta finalidade. Nas esferas públicas
se prevê a compra agora de cabos de alumínio, mais baratos do que o cobre tão valorizado
no mercado negro.
Deixando os cargos
Os
secretários estaduais da administração do governador Marcos Rocha que desejam
disputar os cargos eletivos de deputados estaduais e federais nas eleições do
ano que vem, começam a estudar quando deixarão aas funções em vista da exigência
da desincompatibilização pela justiça eleitoral. Alguns já falam em deixar a moita
em abril para se dedicar a campanha. Outros ficarão até os últimos dias do
prazo. Sabe-se que Fernando Máximo (Saúde), Evandro Padovani (Agricultura), Junior
Gonçalves (Casa Civil) são alguns nomes que devem entrar na disputa 2022.
Os imigrantes
A Policia Federal
prorrogou o prazo para a regularização dos imigrantes no País até março do ano
que vem. Já começou a procura pela legalização. Em Rondônia, a maior concentração
de imigrantes ocorre em Porto Velho, com haitianos, venezuelanos e cubanos
habitando estâncias em grupos étnicos separados. Nos últimos anos, om o desemprego
aumentando na capital rondoniense, depois do ciclo das usinas e início da pandemia,
boa parte destes imigrantes já deixaram Rondônia com destino ao Paraná, Rio
Grande do Sul e Santa Catarina para trabalhar em frigoríficos.
Via Direta
*** O ex-presidente Michel Temer quer
influenciar nas definições do MDB quanto as eleições presidenciais *** Como já se afastou
do presidente Jair Bolsonaro e por
enquanto rejeita aproximação com o PT, acredita-se que ele defenda candidatura
própria do partido a presidência da República no pleito 2022 *** Aumenta geometricamente a poluição no Rio Madeira gerada
pela exploração desenfreada do garimpo do ouro, na região de São Carlos, onde o
Madeirão baixou sensivelmente nos últimos dias *** Muitas balsas de garimpeiros estão trabalhando próximas a
sede do distrito e não se vê nenhuma fiscalização *** Por conseguinte quem consumir o peixe da região leva junto o contagioso
mercúrio ** E vocês viram? Alguns deputados estaduais em Rondônia deixaram
o comportamento avestruz e já fiscalizam melhor o Poder Executivo...
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