Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025 - 07h25
A
Amazônia, considerada em seu conjunto, é uma construção ainda longe de se
completar. A ampla floresta segue com espécies animais e vegetais
desconhecidas, a julgar pelas descobertas feitas diariamente, as cidades continuam
com gargalos e problemas que exigem soluções administrativas e sociais, e os
povos originários vivem uma situação dinâmica, ora de autoproteção, ora de interação
com os moradores mais recentes.
De
um lado, há povos que se mantêm isolados, como o grupo observado à distância e
designado pelo rio mais próximo – Massaco –, que pelas atitudes vistas à distância
se revela positivamente como protetor da floresta, e comunidades que simbolizam
a plena integração, como Tomé-Açu, cidade formada por japoneses, que depois de
sofrer o revés da monocultura da pimenta-do-reino criou excelente método de
cultivo agroflorestal.
A
diversidade, os casos de sucesso e os desafios postos aos povos antigos e novos
salientam a importância do Diagnóstico do Etnoturismo na Amazônia Legal,
lançado no fim de 2024 na terra indígena Katukuna Kaxinawá (povo Shanenawa).
Encomendado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
ao Instituto Sumaúma, o diagnóstico dará base a um projeto de etnoturismo em
que as gentes e o melhor da floresta estarão à disposição do mundo em benefício
de todos. É de esperar que até o hoje discreto povo Massaco venha se unir ao
projeto.
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Exigência tucana
O
PSDB está impondo uma condição difícil para o PSD ou o MDB aceitarem uma
possível fusão a partir de março deste ano, após encontro nacional do partido
convocado pelo presidente nacional Marconi Perilo que exige os tucanos com direito
de lançar candidatura presidencial. A grande verdade é que os tucanos – como sempre
–estão indecisos e muitos em cima do muro sobre os entendimentos que seguem nas
esferas nacionais com o PSD de Gilberto Kassab e o MDB de Baleia Rossi. Em processo
de decadência, os tucanos não podem exigir muito dos eventuais parceiros de
fusão.
A era Rocha
A
era Marcos Rocha vai se complicando e com isto sua eleição ao Senado e do seu
vice-governador Sergio Gonçalves como seu sucessor. Mesmo com os pagamentos do
funcionalismo e dos fornecedores em dia, a saúde entrou em colapso em todo o
estado. O Heuro Hospital acabou não saindo, e a segurança pública se complicou
de vez com os avanços do Comando Vermelho, do PCC e dos piratas do madeira, tocando
o terror na capital rondoniense, Candeias e Itapuã, União Bandeirantes e ouras
localidades com incêndios de ônibus e assassinatos de PMs. A coisa degringolou
de vez. A Força Nacional fica 90 dias e depois como ficarão as coisas?
Janela partidária
A
próxima janela partidária – mecanismo que permite ao vereador, deputado estadual
e federal trocar de partido sem perder o mandato – só vai acontecer em meados
de 2026 - provavelmente no mês de março, alguns meses ante das convenções partidárias
de julho. Neste sentido já temos muitas consultas em andamento entre os
partidos com os candidatos a Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados buscando
alternativas mais palatáveis para lograrem êxito nos pleitos vindouros. Vejam o
caso do PL, que tem dois candidatos ao governo do estado, Marcos Rogério
(Ji-Paraná) e Jaime Bagatolli (Vilhena). Um deles vai precisar de outra legenda
para a peleja.
Os governadores
Com
o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro inelegível até 2030, os governadores vão
se assanhando para entrar na disputa pelo Palácio do Planalto com o atual presidente
Luís Inácio Lula da Silva. Em Minas Gerais, Romeu Zema, em Goiás Ronaldo
Caiado, em São Paulo Tarcísio de Freitas, no Paraná, Ratinho Junior, no Rio
Grande do Sul Eduardo Leite. Não bastasse, tantos governadores começam a sinalizar
entrada na disputa, o icônico conservador Pablo Marçal e o cantor Gustavo Lima,
além do ex-governador do Ceará Ciro Gomes. Como se vê, temos candidatos para
todos os gostos.
Peleja rondoniense
Na
peleja rondoniense pelo governo estadual a novidade é o prefeito de Cacoal
Adailton Fúria (PSD), que estende seus domínios para outros municípios, chegando
a Ji-Paraná, uma cidade vítima do colapso na saúde onde Fúria presta sua solidariedade
liberando ambulâncias e medicamentos uma atitude típica de quem é candidato a
governador e tem alguns pontos que reforçam sua provável postulação. O primeiro
ponto é que foi um dos prefeitos com uma das maiores taxas de aprovação no
pais, algo em torno de 80 por cento. O segundo ponto é uma questão regional, Cacoal
e a região do café querem eleger seu primeiro governador, façanha no interior
já conquistada por Ji-Paraná (com Bianco), Rolim de Moura com Raupp e Cassol e
Ariquemes com Confúcio.
Candidato promissor
Fúria
é um candidato do interior promissor. Competente, solidário com os prefeitos
vizinhos. Cacoal é a cidade com os imóveis mais valorizados no estado, ele tem
suas contas em dia, entre outros quesitos. Não vai querer deixar o Paço
Municipal para disputar o Senado ou um cargo de vice-governador. Fúria almeja o
Palácio Rio Madeira e só deixará esta disputa se for apunhalado pelos
dirigentes regionais. O que se sabe é que ele só deixa a prefeitura de Cacoal
com a garantia de ter em suas mãos o controle da sua legenda ou pelo menos indicar
o vice de algum candidato de ponteira.
Via Direta
***Os deputados estaduais eleitos por
Porto Velho também estão preocupados com os predadores. A brutal renovação na Câmara
Municipal da capital já sinaliza uma situação desconfortável para os atuais parlamentares
*** Não
é à toa que alguns deputados estaduais elegeram parentes como vereadores, casos
de Marcelo Cruz e Alan Queiroz *** Já,
Jean Oliveira não logrou êxito na
eleição do mano Márcio, mesmo com boa votação *** Trocando de saco para
mala: Para a Câmara dos Deputados são considerados bons puxadores de votos
Lucio Mosquini, Fernando Máximo e Silvia Cristina, casos concorram a reeleição.
Nos bastidores se fala que vão tentar voos mais altos em 2026, como cadeira ao Senado
e o governo estadual.
As facções estão armadas até os dentes, dominaram os grandes conjuntos habitacionais
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