Terça-feira, 28 de setembro de 2021 - 09h05
O
presidente Jair Bolsonaro foi criticado em seu pronunciamento na ONU por
esconder os problemas do Brasil, apresentando-o como um país em que tudo está
resolvido, mas foi correto ao convidar os chefes de Estado a nos visitar, no
espírito do recente tour do vice-presidente Hamilton Mourão com diplomatas pela
Amazônia. Em um pronunciamento de doze minutos, aliás, não seria possível
explicitar as amplas possibilidades da bioeconomia, mas é inevitável supor que
ela pode ser o fator de união nacional para as soluções necessárias.
Na
política, o Centrão só apoia pautas em que leva vantagem e calham com pesquisas
de opinião. O turismo tem plenas condições de se tornar consenso nacional, evitando
a polarização e o negacionismo com proposições saudáveis. Nesse sentido, é
preciso salientar a excelência do encerramento da segunda edição do Conecta
Sebrae Agrolab Amazônia, destacando o Fórum de Turismo, promovido pela
Fecomércio de Rondônia, integrada ao Conselho Empresarial de Turismo (Conetur).
Só
o rol de atrações que ornaram a promoção bastaria para garantir o sucesso do
Fórum. A variedade do artesanato, focos em destinos, maravilhas que encantam quem
visualizar as imagens acenderão o desejo de conhecer a diversidade de visitação
que a Amazônia dispõe. Sem fugir dos problemas que exigem soluções, há muita
positividade a entregar.
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A liderança
A
suposta liderança nas primeiras pesquisas presidenciais atribuídas ao ex-presidente
Luís Inácio Lula Silva não está
refletindo numa esperada explosão de crescimento do PT nas eleições em Rondônia
no ano que vem. Assim como já está se descartando uma nova onda bolsonarista
para eleger até postes as cadeiras em Assembleias Legislativas e a Câmara dos Deputados,
também não se vê indícios que haja uma onda vermelha do Lulalá. O descrédito a
classe política só tem aumentado e nem uma terceira via confiável surgiu ainda
como opção ao povo brasileiro.
Opções petistas
Com
o deputado estadual Lazinho da Fetrago a caminho do PSB e a saída do ex-prefeito
de Porto Velho Roberto Sobrinho, só restaram como opções para lançar ao governo
do estado aos petistas a ex-senadora Fatima Cleide, o dirigente Ramon Cujui, o
ex-deputado federal Anselmo de Jesus. Como os petistas só pensam no próprio
umbigo em termos de alianças, dificilmente o PT vai liderar uma frente de
esquerda. Os Lulistas sequer iniciaram entendimentos com o PC do B, PSOL, PSTU,
etc. Com isto terá que se contentar com chapa puro sangue e aí não tem onda vermelha
que aguente.
Lances de enxadrista
O
coronel Marcos Rocha (PSL) tem assacado alguns lances bem-sucedidos de
enxadrista para a corrida sucessória estadual para neutralizar concorrentes. De
um lado, promoveu a cooptação de Cristiane Lopes para sua tropa, como opção para
fazer frente a possível candidatura de vice de Ieda Chaves na chapa ao governo de
Marcos Rogério, de outro lado voltou ao PSL já com a promessa de ficar no
comando no novo partido que surgir com a fusão com os Democratas. Dois bons
lances da articulação palaciana. Rocha foi de ingênuo a raposa ligeirinho...
A representatividade
Já
se sabe que para a definição da representação do novo partido resultante da
fusão do PSL e os Democratas, o primeiro critério será a representatividade dos
partidos. Em Rondônia, o PSL tem governador, neste caso um a zero para Rocha
sobre os Democratas de Marcos Rogério que tem um senador, cargo sabidamente inferior
ao de govenador. O PSL ainda tem deputado federal, os Democratas não têm. Dois
a zero no critério de representatividade favor do governador Marcos Rocha ficar
com o controle da nova agremiação em Rondônia. Por conseguinte, os Democratas
têm dois caminhos: apoiar Marcos Rocha ou pular de banda para outra legenda da
base bolsonarista para projetar candidatura própria.
O punhal da traição
Tão
utilizado, o punhal da traição na política vai de Rondônia a São Paulo. Em Porto
Velho, a ex-vereadora Cristiane Lopes, como uma Dalila política é acusada de
atraiçoar Ivo e Jaqueline Cassol (PP), e num mesmo ano, desferir uma facada nas
costas de Leo Moraes (Podemos). Em São Paulo, João Dória que foi eleito com
votos de Bolsonaro, renegou o criador, como já tinha feito com Geraldo Alckmin
que o lançou na política. Pelo menos no caso de Alckmin foi um tiro no pé de
Dória, pois o ex-governador já lidera as intenções de votos em São Paulo e vai
causar sérios estragos a candidatura de Dória a presidente,
Via Direta
*** Muitos políticos com mandato ainda estão
indecisos sobre o que vão disputar m Rondônia no ano que vem *** A lista abre com o
vice-governador Zé Jordan considerado descartado no projeto de reeleição do
governador Marcos Rocha *** A nominata
segue com o deputado federal Leo Moraes que hesita entre a peleja ao governo do
estado ou ao Senado *** A deputada federal Jaqueline Cassol também está definindo
seu projeto mas não confirma ainda a disputa ao Senado ou a reeleição *** Muitas obras enroladas em Rondônia e
outras chutadas para o ano que vem. O Centro de Eventos, na Lauro Sodré, em Porto
Velho, foi mais uma promessa não cumprida *** A construção do Hospital
Heuro ainda não saiu do papel *** E a
nova Rodoviária não tem ainda nem local, tampouco projeto técnico definido.
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