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Carlos Sperança

O que não pode vazar + Cartão postal + Bom legado + Agressão em Jaru


O que não pode vazar + Cartão postal + Bom legado + Agressão em Jaru - Gente de Opinião

O que não pode vazar

O confronto interno entre a ala militar nacionalista e a ultraliberal se escancarou ao público após a debandada desta última, pondo o presidente Jair Bolsonaro na parede. Ao exigir que o governo escolha entre obedecer ao teto de gastos ou o furar mirando o pleito de 2022, o “grupo de Chicago”, a trupe do ministro Paulo Guedes, da Economia, expôs o que não era para vazar: alas internas lutam ferozmente para assumir a hegemonia do governo, aproveitando a bipolaridade de Bolsonaro, que ora critica, ora afaga, nomeia hoje e demite amanhã.

Uma saída para o problema seria proclamar um governo de coalizão com as principais forças do Congresso, para aplicar uma agenda mínima e debater francamente os pontos controversos. Agora mesmo o Sebrae Rondônia, que organiza para o fim de setembro o evento Agrolab Amazônia, fornece ótimos exemplos de como é possível promover um debate aberto sobre o principal, apresentando ideias, produtos e opções.

O evento, sobre os rumos da Amazônia, tem ótimas qualidades que o governo poderia aproveitar. Uma, a disposição para encontrar meios de agir sem se deixar amarrar pela crise e pela pandemia, que não podem ser desculpas para omissão e descuido. Outra, a interatividade: abrir o debate e não tentar escondê-lo do público. A Lei de Murphy, aplicada a governos, reza: tudo o que não puder vazar será inevitavelmente vazado.

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Cartão postal

Com recursos do consorcio Santo Antônio e a gestão do prefeito Hildon Chaves (PSB), começa saltar aos olhos um novo cartão postal de Porto Velho: a urbanização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o antigo projeto beira-Rio do prefeito Chiquilito Erse nos anos 90. A obra segue e já mudou a feição da região portuária e promete ser a redenção do centro histórico com os reflexos  benfazejos para o lazer e turismo  e para a população de todo o estado.

Bom legado

Mesmo com a pandemia do coronavirus desde março, o prefeito Hildon Chaves, que desistiu do seu projeto de reeleição vai deixar um bom legado da sua administração, o que vai lhe conferir uma candidatura competitiva para a Câmara dos Deputados em 2020, já que seu grupo político tem Expedito Junior projetando uma candidatura ao Senado e Marcos Rogério (DEM) a sucessão do governador Marcos Rocha.

Mais um

Já tinha divulgado na semana passada 20 nomes de possíveis candidatos a prefeitura em Porto Velho e agora surgiu mais um. O deputado estadual Anderson Pereira, com a bandeira do PROS. Temos tudo para bater um recorde histórico de candidatos na eleição de 15 de novembro. E olhe que alguns pretendentes caíram pelo caminho, como Kazan Roriz, Hermínio Coelho, Vanderley Oriani, Edgar do Boi. Tudo mundo apostando em surpresas no pleito.

Agressão em Jaru

Replico na coluna a nota de repudio do Sindicato dos Jornalistas (Sinjor) contra a tentativa de agressão do secretário da Agricultura Evandro Padovani  ao radialista Roni Freitas da PlanRádio no município de Jaru. Até hoje Padovani, com grande atuação na pasta da agricultura desde o governo Confúcio Moura, mantinha uma conduta irreparável. De asas crescidas, veio também a arrogância, a intolerância as críticas. Padovani arranhou sua imagem que era muito boa diga-se de passagem. Xô Padovani!

Frente de Esquerda

O encontro mantido no final de semana entre os pré-candidatos do PC do B Samuel Costa e do PSOL Pimenta de Rondônia a prefeitura de Porto Velho pode ser um embrião de uma Frente de Esquerda para as eleições deste ano. Vamos ver se a aliança avança, uma coisa é certa o PT ainda acredita que tem chances de voltar a crescer na capital com Ramon Cajui e jamais vai ceder a cabeça de chapa para algum partido. Em São Paulo o PC do B já se afastou de Lula e dos petistas, acham que o PT  é coisa do passado e o PSOL é considerado um PT “retrô.

 

Via Direta

*** Os candidatos a prefeitura de Porto Velho começam a apresentar suas primeiras propostas, como é o caso de Fabricio Jurado (DEM), que defende um aterro sanitário Já *** Os demais nem falam de seus planos de governo por enquanto embora Ramon Cajuí (PT) já tenha o seu na ponta da língua *** Os políticos gostam de acertar a cara dos radialistas e jornalistas quando criticados, a coisa vem de longe em Rondônia ***  O ex-prefeito de Ariquemes Amorim, hoje mais civilizado, na década de 80 invadiu uma rádio em Ariquemes e desceu peia  no focinho de um desafeto *** Em Porto Velho radialistas e jornalistas também já apanharam de políticos truculentos. É coisa de louco *** Com mais uma campanha política andando, o pessoal de imprensa que se cuide, torcida brasileira.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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