Terça-feira, 18 de agosto de 2020 - 09h23
O
confronto interno entre a ala militar nacionalista e a ultraliberal se
escancarou ao público após a debandada desta última, pondo o presidente Jair
Bolsonaro na parede. Ao exigir que o governo escolha entre obedecer ao teto de
gastos ou o furar mirando o pleito de 2022, o “grupo de Chicago”, a trupe do
ministro Paulo Guedes, da Economia, expôs o que não era para vazar: alas internas
lutam ferozmente para assumir a hegemonia do governo, aproveitando a bipolaridade
de Bolsonaro, que ora critica, ora afaga, nomeia hoje e demite amanhã.
Uma
saída para o problema seria proclamar um governo de coalizão com as principais
forças do Congresso, para aplicar uma agenda mínima e debater francamente os
pontos controversos. Agora mesmo o Sebrae Rondônia, que organiza para o fim de
setembro o evento Agrolab Amazônia, fornece ótimos exemplos de como é possível
promover um debate aberto sobre o principal, apresentando ideias, produtos e
opções.
O
evento, sobre os rumos da Amazônia, tem ótimas qualidades que o governo poderia
aproveitar. Uma, a disposição para encontrar meios de agir sem se deixar
amarrar pela crise e pela pandemia, que não podem ser desculpas para omissão e descuido.
Outra, a interatividade: abrir o debate e não tentar escondê-lo do público. A
Lei de Murphy, aplicada a governos, reza: tudo o que não puder vazar será
inevitavelmente vazado.
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Cartão postal
Com
recursos do consorcio Santo Antônio e a gestão do prefeito Hildon Chaves (PSB),
começa saltar aos olhos um novo cartão postal de Porto Velho: a urbanização do
Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, o antigo projeto beira-Rio do prefeito
Chiquilito Erse nos anos 90. A obra segue e já mudou a feição da região portuária
e promete ser a redenção do centro histórico com os reflexos benfazejos para o lazer e turismo e para a população de todo o estado.
Bom legado
Mesmo
com a pandemia do coronavirus desde março, o prefeito Hildon Chaves, que
desistiu do seu projeto de reeleição vai deixar um bom legado da sua administração,
o que vai lhe conferir uma candidatura competitiva para a Câmara dos Deputados
em 2020, já que seu grupo político tem Expedito Junior projetando uma candidatura
ao Senado e Marcos Rogério (DEM) a sucessão do governador Marcos Rocha.
Mais um
Já
tinha divulgado na semana passada 20 nomes de possíveis candidatos a prefeitura
em Porto Velho e agora surgiu mais um. O deputado estadual Anderson Pereira,
com a bandeira do PROS. Temos tudo para bater um recorde histórico de
candidatos na eleição de 15 de novembro. E olhe que alguns pretendentes caíram pelo
caminho, como Kazan Roriz, Hermínio Coelho, Vanderley Oriani, Edgar do Boi.
Tudo mundo apostando em surpresas no pleito.
Agressão em Jaru
Replico
na coluna a nota de repudio do Sindicato dos Jornalistas (Sinjor) contra a
tentativa de agressão do secretário da Agricultura Evandro Padovani ao radialista Roni Freitas da PlanRádio no
município de Jaru. Até hoje Padovani, com grande atuação na pasta da agricultura
desde o governo Confúcio Moura, mantinha uma conduta irreparável. De asas crescidas,
veio também a arrogância, a intolerância as críticas. Padovani arranhou sua
imagem que era muito boa diga-se de passagem. Xô Padovani!
Frente de Esquerda
O encontro
mantido no final de semana entre os pré-candidatos do PC do B Samuel Costa e do
PSOL Pimenta de Rondônia a prefeitura de Porto Velho pode ser um embrião de uma
Frente de Esquerda para as eleições deste ano. Vamos ver se a aliança avança,
uma coisa é certa o PT ainda acredita que tem chances de voltar a crescer na
capital com Ramon Cajui e jamais vai ceder a cabeça de chapa para algum
partido. Em São Paulo o PC do B já se afastou de Lula e dos petistas, acham que
o PT é coisa do passado e o PSOL é considerado
um PT “retrô.
Via Direta
*** Os candidatos a prefeitura de Porto Velho
começam a apresentar suas primeiras propostas, como é o caso de Fabricio Jurado
(DEM), que defende um aterro sanitário Já *** Os demais nem falam de seus planos
de governo por enquanto embora Ramon Cajuí (PT) já tenha o seu na ponta da
língua *** Os políticos gostam de
acertar a cara dos radialistas e jornalistas quando criticados, a coisa vem de
longe em Rondônia *** O ex-prefeito
de Ariquemes Amorim, hoje mais civilizado, na década de 80 invadiu uma rádio em
Ariquemes e desceu peia no focinho de um
desafeto *** Em Porto Velho radialistas
e jornalistas também já apanharam de políticos truculentos. É coisa de louco ***
Com mais uma campanha política andando, o pessoal de imprensa que se cuide, torcida
brasileira.
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