Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023 - 08h30
A
julgar pelos progressos verificados, as badernas e crimes de lesa-pátria de 8
de janeiro foram vencidos com mais democracia e o reforço aos mecanismos
institucionais. Com as novas medidas, a proteção ao Estado democrático de
direito, à imunização do governo à sanha de arruaceiros, o fortalecimento do
Congresso e a afirmação do STF como o poder necessário para vigiar a aplicação
da Carta Magna, é possível combater e punir ataques à Constituição, aos poderes
da República, ao patrimônio público nacional e à integridade física dos
representantes das instituições.
No Brasil
mais democrático e plural que poderá resultar do enterro da polarização e dos
atos antidemocráticos, a criação de novas e importantes comissões permanentes
na Câmara Federal foi um golaço do presidente reeleito Arthur Lira, sobretudo
pela novíssima Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais,
desmembrada da Comissão de Integração Nacional. O que era um cantinho da sala
virou uma construção à parte.
Por
sua vez, o também reeleito presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, compensa com
diplomacia e atitudes a projeção de Lira, cuja majestosa vitória nas eleições
internas lhe deu força para um protagonismo no caso de o semipresidencialismo
se mostrar a saída para as trocas de sopapos entre os adeptos viscerais do
ex-presidente Bolsonaro e o palanquismo persistente do presidente Lula,
acossado por suas bolhas de estimação.
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Sessão inaugural
Com
13 novos parlamentares eleitos na eleição de outubro, a Assembleia Legislativa
de Rondônia terá sua sessão inaugural nesta quarta-feira dia 15, abrindo sua
11ª legislatura. Da primeira, em 1983, se passaram 40 anos de atividades, no
Poder Legislativo do Estado, ano em que os deputados se dedicaram a elaboração
da constituinte rondoniense. O eleitorado está cheio de expectativas depois de
uma renovação expressiva. Novas ideias, novas propostas, talvez representantes
mais comprometidos com as causas da comunidade, transparência e a moralidade
pública.
43 anos do PT
O
PT festejou seus 43 anos de criação lembrando a escalada do partido com dois
mandatos de Lula, duas eleições vitoriosas de Dilma –que sofreu impeachment e
perdeu dois anos para Michel Temer – e a recente vitória para o terceiro
mandato de Lula. O presidente que não falava numa nova reeleição já admite nos
bastidores enfrentar mais uma eleição daqui a quatro anos e já toca a estratégia
de polarização com Bolsonaro, a mesma adotada pelo ex-presidente Jair
Bolsonaro. PT e Bolsonarismo preferem a polarização raivosa entre eles do que o
surgimento de uma terceira via.
Em Rondônia
O
PT em Rondônia teve altos e baixos chegou a contar com quatro deputados estaduais,
dois federais, o prefeito de Porto Velho e uma senadora. Com disputas internas,
duas alas se digladiaram arrebentando a legenda e no auge da popularidade do prefeito
Roberto Sobrinho, os petistas rifaram sua candidatura ao governo do estado e depois
deste racha nesta a legenda começou o seu declínio. De lá para cá se foram quase
duas décadas e o PT virou pó em Rondônia com a onda bolsonarista. Só no pleito
de 2022 voltou a eleger uma deputada, a parlamentar Claudia de Jesus
(Ji-Paraná)
Os ex-prefeitos
Vários
deputados estuais eleitos já foram prefeitos ou parentes de prefeitos em
Rondônia. Laerte Gomes (PSD) já foi prefeito de Alvorada do Oeste, Gislaine
Lebrinha (União Brasil) prefeita em São Francisco (uma das melhores da sua geração,
mas que depois se envolveu em escândalo de propinas), Afonso Candido (PL)
cumpriu gestão tampão em Ji-Paraná. Já, Rosangela Donadon (União Brasil-Vilhena)
é cunhada do ex-prefeito Marcos Donadon, cacique político importante do Cone Sul
rondoniense, que comandou dois municípios: Colorado do Oeste e Vilhena. Tem ainda
Jean Mendonça (PSD) que foi prefeito de Pimenta Bueno.
“Centrão” cobiçado
Dentro
de suas conveniências, petistas e bolsonaristas sempre demonizaram o famigerado
“Centrão”, uma coalizão de partidos a direita liderados pelo PP do atual presidente
da Câmara dos Deputados Arthur Lira (AL). Na campanha de 2018 a aliança chegou
a ser satirizada até pelos bolsonaristas, mas o presidente Jair Messias acabou
ajoelhado por um acordo que colocou as legendas daquela aliança no comando do
Brasil, alegando a necessidade da governabilidade. No governo Lula, se segue a
mesma tendência, com o “Centrão”, antigamente fustigado pelos petistas, virando
mandachuva de vez do Palácio do Planalto.
Via Direta
*** Pelo menos 15 legendas que não
alcançaram as exigências das cláusulas de barreira no pleito de outubro passado
vão ficar sem os recursos do fundão eleitoral, que será distribuído no próximo
pleito ***
São recursos na casa dos 1,2 bilhão de reais para os dirigentes partidários se
refestelarem em mordomias, restaurantes caros e viagens ao exterior *** Externo meus parabéns a população de
Corumbiara pelos 31 anos de emancipação política e administrativa. O município respira
o agronegócio e é dotado por grandes latifúndios propícios a criação do gado bovino *** Em décadas passadas a região
foi palco de conflitos sangrentos em disputa de terras, hoje muito valorizadas também
com a expansão do plantio da soja em todo cone sul rondoniense.
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