Segunda-feira, 8 de novembro de 2021 - 10h03
Depois de se debruçar profundamente sobre o
assunto para ter o que dizer na Cop-26, o economista canadense Mark Carney,
especialista da ONU para finanças e clima, aplicou uma etiqueta de preço na participação
dos países pobres ao esforço mundial pela qualidade do clima: US$ 1 trilhão,
equivalente às fortunas dos seis homens mais ricos do mundo. É provável que eles,
por humanismo ou pressão, venham a dispor alguns de seus bilhões a serviço do
nosso bem-estar, mas o grosso desse trilhão terá que vir das nações mais ricas
e das elites das nações pobres.
O governo brasileiro ficou hesitante entre
esperar ofertas ou pedir a parte que lhe deveria caber no trilhão. Esperar não
convém a um país que precisa de investimentos para vencer o atraso, a pobreza
crescente e um elevado déficit infraestrutural. Mendigar dinheiro com a mão
esquerda estendida e a direita com punho fechado aos gritos de “soberania” seria
contraditório.
Nesse caso, têm razão os governadores que jogaram
as cartas na mesa nos contatos que tiveram com os mais qualificados
representantes das nações empenhadas em avançar na solução do problema
climático. Exemplo dessa atitude foi o lançamento do Consórcio Brasil Verde em
Glasgow, na Cop-26. Representativo da união dos governadores no esforço pelo meio
ambiente protegido e o clima saudável, o Consórcio poderá ser o ímã capaz de
atrair um bom naco do trilhão mágico de Mark Carney.
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União
Brasil
No próximo dia 20, no seu primeiro encontro
estadual em Rondônia, já será possível avaliar o poderio do União Brasil em
Rondônia, o partido que resultou na fusão do PSL com os Democratas. Será
possível entender também se o senador Marcos Rogério assimilou a derrota pelo
comando estadual, se vai permanecer na legenda ou vai buscar uma nova
alternativa para disputar o governo estadual no ano que vem. Se deixar o União
Brasil, o parlamentar levará consigo boa parte dos democratas para uma nova
legenda. Falava-se no PSD de Expedito, mas o partido está filiando um
adversário do seu presidenciável Bolsonaro, o senador Rodrigo Pacheco.
O
municipalismo
Por falar no União Brasil, uma das forças
para a campanha a reeleição do coronel Marcos Rocha está alicerçada no
municipalismo rondoniense. Prefeitos importantes em todo estado estão se
engajando neste projeto, desde Carla Redano em Ariquemes até Eduardo Japonês em
Vilhena. Rocha exibe musculatura também nos pequenos e médios municípios, onde
a presença do seu governo é mais marcante, tornando-se sua grande arma para
seguir seu projeto em segundo turno num embate com adversários repletos de
espinhos e com presas afiadas como os ex-governadores Ivo Cassol e Confúcio
Moura e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves,
Jogo de
cena
Os acontecimentos vão desmentindo a intenção
do presidenciável Ciro Gomes (PDT) abandonar a corrida eleitoral no ano que
vem. O próprio presidente nacional do PDT Carlos Lupi já fala com todas as
letras que Ciro Gomes seguirá na luta e já está reforçando suas trincheiras
para a grande guerra que se aproxima. Com um marqueteiro diabólico –aquele que
elegeu Lula e Dilma – o pedetista está jogando o jogo para se tornar aquilo que
se chama de uma terceira via, captando para si os votos anti-petistas e
anti-bolsonaristas. O tempo dirá quem é quem nesta parada.
Exposições
voltam
Com a crescente vacinação em Rondônia e um
clima de otimismo com relação ao combate a pandemia do coronavirus já teremos
algumas feiras agropecuárias voltando em 2021, ainda no mês de dezembro. A maioria,
no entanto, ficará para meados do ano que vem. Os eventos são de grande
importância para as economias de municípios como Ariquemes, Ji-Paraná e
Vilhena, lotando bares e restaurantes e proporcionando bons frutos as redes
hoteleiras. O agro pulsa no estado e nas feiras grandes negócios em termos de
gado de genética e venda de maquinários de alta tecnologia acabam acontecendo.
A
impunidade
Passam
as semanas, meses até e nada da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa de
Rondônia se posicionar sobre o rumoroso caso das propinas protagonizado pelo
deputado Lebrão (MDB-São Francisco) já em campanha pela reeleição, como se nada
tivesse acontecido. A impunidade é um das marcas negativas da política
rondoniense. Também temos o caso do deputado estadual Geraldo da Rondônia
(PSC-Ariquemes) que segue impune, mesmo com tantos atos de falta de decoro
parlamentar cometidos nos últimos anos. Em crimes menos graves os deputados
Aelcio da TV e Edson Martins levaram um pé. Aonde vamos parar com tanta
impunidade?
Via
Direta
***
Residindo no Rio de Janeiro, o ex-governador de Rondônia Oswaldo Piana Fiho se
aposentou e não quer mais saber de política segundo seus fiéis assessores *** No Com Sul rondoniense é braba a briga por cadeiras â Câmara dos
Deputados: Tem o secretário da Agricultura
Evandro Padovani (Aliança Brasil), o ex-deputado federal Natan Donadon e
o prefeito Eduardo Japonês (PV) envolvidos na peleja ***Impressiona a farra de diárias nas câmaras municipais, assembleias legislativas
e no Congresso Nacional. Não bastam as rachadinhas e emendas secretas. É coisa
de louco, torcida brasileira *** E para reforçar o caixa dos políticos ainda
tem os recursos do fundão eleitoral triplicados para as eleições do ano que vem
*** Por tudo isto se preconiza uma
grande renovação nos quadros políticos para 2022.
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