Segunda-feira, 11 de março de 2024 - 08h05
Sobram
entrelinhas na interessante matéria sobre o turismo amazônico veiculada há
pouco pelo Wall Street Journal, publicação lida por todos os líderes e
empresários influentes do mundo. Uma observação por alto dos dados atuais de
visitação permite ilações importantes para o futuro. Os três países de origem
da maioria dos turistas que vieram conhecer a Amazônia de perto em 2023 foram,
pela ordem, Argentina, Estados Unidos e Paraguai. Os três países vivem uma
polarização política sem prazo para acabar. Trocadilho à parte, são estados
desunidos.
Suas
elites observam o Brasil como a promessa de paz futura e altas perspectivas de
desenvolvimento. Há muito capital no mundo ansioso para ser investido em
ambiente de paz e o Brasil é a bola da vez nesse caso. Chegou à plena vitória
da normalização democrática na manifestação do ex-presidente Jair Bolsonaro em
favor da democracia. À parte as consequências penais para quem tramou
comprovadamente um golpe de Estado, pois a destruição da democracia no país
exigiria um banho de sangue, como em 1924, a multidão do dia 25 de fevereiro clamou
por democracia.
Descartou
os extremistas raivosos com sede de sangue e tornou cabível a anistia para quem
não agrediu os três poderes em 8 de janeiro de 2023. Com o país em paz, o
turismo terá um grande salto. Considerando que cada turista traz consigo
capital e ideias, um país em paz merece o que eles trazem.
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Jogo de espera
A
classe política aguarda algumas respostas para avançar na mesa das negociações
para definição de candidatos a prefeito em Porto Velho. Afinal, o governador
Marcos Rocha (União Brasil) vai se entender com o prefeito Hildon Chaves (PSDB)
no lançamento de uma candidatura única? Também é uma incógnita o nome do PL na
capital, a ser apontado pelo senador Marcos Rogério, presidente estadual do
partido, depois de tantas sondagens. Igualmente está indefinido o postulante pelo
MDB, pelo senador Confúcio Moura, catimbando o jogo. Não bastasse a Frente Rondônia
Popular, de Esquerda, ainda não se entendeu para as convenções de junho.
Definição de Rocha
Consultei
ao final de semana lideranças políticas locais e todas foram unânimes em
afirmar que as definições do quadro sucessório na capital só começarão depois
do anuncio do governador Marcos Rocha (União Brasil) do seu apaniguado. Ele tem
duas opções: Mariana Carvalho (Progressistas) e Fernando Máximo (União Brasil).
Se for com Mariana, seguirá sua aliança com o prefeito Hildon Chaves para 2026,
se for com Máximo, terá rompido com Hildão, surgindo uma nova configuração para
sua postulação ao Senado em 2026 Façam as suas apostas.
A polarização
Em
muitas capitais brasileiras teremos eleições municipais polarizadas entre
candidatos conservadores, pró-Bolsonaro. É o caso de Porto Velho, onde os
principais nomes citados até agora, com chances de galgar o Prédio do Relógio,
sede do governo municipal, nutrem simpatia assumida pelo mito. Repleta de
indefinições, a campanha 2024 na capital ainda depende de arrastadas
articulações que devem se prolongar até as convenções do meio do ano com um
novo recorde de candidatos em vista de tantos postulantes cogitados na peleja.
Todo mundo acreditando em eleições em dois turnos com os jogos de estratégia em
andamento.
O antibolsonarismo
A
revista Carta Capital divulgou recentemente pesquisa do instituto Atlas dando
conta que o antibolsonarismo supera o antipetismo no País. Não deve ser os
casos de Rondônia e Acre, aonde o ex-presidente Jair Messias goza de mais prestigio
do que o atual presidente Lula, mesmo com grandes esforços das lideranças
atreladas ao Palácio do Planalto, Confúcio Moura em Rondônia e Jorge Viana no
Acre. Os petistas e aliados nestes dois estados padecem com seguidas derrotas
para os conservadores onde a onda bolsonarista poderá se estender as eleições
municipais de outubro
Reeleições ameaçadas
Conhecidos
popularmente em Porto Velho, como “ os cordeirinhos do Prédio do Relógio”, os
atuais vereadores se espicham para se reeleger. A maioria deles está
desmoralizada, porque ao invés de fiscalizar os atos do executivo, se dedicaram
a indicar parentes e amigos para cargos públicos, aprovar projetos de lei sem
ao menos ler o teor o conteúdo das mensagens. Com este comportamento de avestruzes,
com certeza muitos dos edis não voltam, pois, os concorrentes estão explorando
a falta de compromisso dos parlamentares com a população. Até os macacos velhos
do legislativo mirim estão ameaçados de levar pau.
Via Direta
*** Estudando as composições na disputa
de cargos a Câmara Municipal de Porto Velho,
os vereadores tratam das alternativas de troca de partidos sem o castigo de
perder os mandatos com a janela partidária que se estende até 8 de abril *** Numa boa iniciativa
para auscultar as demandas dos prefeitos e vereadores, o governador Marcos Rocha
vai realizar na próxima quinta-feira dia 14, um fórum estadual *** O evento tem recebido elogios dos
prefeitos que já participaram de temáticas anteriores expondo suas prioridades em seus respectivos
municípios *** O grande Shopping de
Porto Velho (aquele da Rio Madeira) tem perdido o folego com o fechamento de
muitas lojas e o sumiço dos consumidores. O chororô é enorme.
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