Terça-feira, 2 de abril de 2024 - 08h00
Nenhum
grupo isolado é a Pátria. Ela é a soma de tudo e de todos, não só de quem se proclama
patriota. Não é patriótico atacar as instituições e badernizá-las por trás das cores
verde e amarela. Um dos absurdos do vandalismo do dia 8/1 de 2023 foi o
hasteamento de bandeiras amarelas do Império, morto em 1889.
O
verdadeiro patriotismo é o espírito de conciliação e de paz. Mais que salvar a
democracia, patriotismo é aprimorá-la. Na Amazônia, ela significa a promoção
social dos povos da floresta rumo à transformação da bioeconomia no caminho
nacional para o desenvolvimento. Patriotismo, no mais alto nível, será unir a
sociedade pelo fim do desmatamento criminoso até 2030.
Talvez
não seja o ano em que faremos contato com ETs, mas o contato real dos
brasileiros com a prosperidade bem distribuída, para que nunca mais as regiões
Norte e Nordeste venham a ser consideradas pobres ou excluídas. Atitude digna e
patriótica será cumprir esse compromisso, assumido pelo Brasil em 2021, durante
a COP26, no governo Bolsonaro, que não pode ser acusado por tudo de ruim que
ocorre no país.
Não
será honesto nem democrático ignorar, esquecer ou deixar de cumprir os acordos
celebrados pelo ex-presidente. Ignorar que o Brasil e outros 109 países se
comprometeram a zerar o desmatamento até 2030, além de falta de patriotismo, é
falta de humanidade e desprezo às futuras gerações.
.....................................................................................
Um recorde
A
cidade de Porto Velho iniciou 2024 com um recorde de casas e apartamentos
desabitados. A maioria está com placas de vende-se ou aluga-se, embora as
imobiliárias não recomendem aos proprietários a utilização das placas já que
com isto sinaliza aos malfeitores que os imóveis estão sem inquilinos. Aproveitando-se
da ausência dos donos dos imóveis temos uma epidemia de arrombamentos, para a prática de roubo de cabos elétricos ou
ainda para “depenação” completa de imóveis. Leva-se desde vasos sanitários até
portas e janelas. É um salve-se quem puder.
Bem recebidos!
Que
motivações podem existir para os fugitivos de Ariquemes e Rio Branco infestarem
as ruas de Porto Velho? O primeiro deles é que a capital de Rondônia se transformou
numa casa da mãe Joana em termos de segurança pública e os policiais civis e militares
já não suportam mais ficar enxugando gelo, pois prendem o meliante na segunda-feira
e na terça o pilantra estará solto nas ruas para um novo arrombamento, roubos,
assaltos a mão armada, etc. Outro motivo: são bem recebidos pelos comparsas das
facções instalados nos conjuntos Orgulho do Madeira, Morar Melhor, Porto Madero
e Cristal da Calama.
Falta planejamento
A
grande verdade é que falta planejamento, viaturas recuperadas, combustíveis disponíveis
e pulso mais firme das autoridades da segurança pública de Porto Velho, que não
conseguem conter a escalada da criminalidade. Uma cidade onde a segurança está
perdendo a guerra contra o narcotráfico e onde não se consegue frear até o
roubo de cabos elétricos nas residências, nos postos das ruas, das praças e demais
logradouros públicos. As coisas só vêm piorando no decorrer de 2024. Como também
falta cobrança dos vereadores e deputados cordeirinhos junto as autoridades,
nada muda. O centro histórico urra, a periferia padece, Porto Velho esturra.
Nas paradas
O
vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) já está nas paradas com vistas
a sucessão do governador Marcos Rocha que deverá disputar uma cadeira ao Senado
em 2026. Sérgio deve assumir o posto de governador na desincompatibilização de
Rocha e então disputar sua reeleição em dobradinha com Rocha na peleja ao
Senado. Buscando mais visibilidade no interior do estado, Sérgio tem participado
de encontros regionais com lançamentos de candidatos a prefeitos e deverá ser
presença ilustre nas convenções municipais do meio do ano, apontando os
candidatos do seu partido nos municípios.
Janela partidária
A
janela partidária, que é a permissão da troca-troca de partidos pelos vereadores,
se estende até o dia 5, neste final de semana. Na Câmara Municipal de Porto Velho
tivemos poucas alterações nas bancadas o que significa que nos próximos dias
poderemos assistir mais alterações, com algumas bancadas reforçadas, outras
perdendo força na peleja da reeleição. Dos 21 edis, 19 estão buscando a reeleição
e dois ficaram no meio do caminho, inelegíveis. O mais conhecido dos inabilitados
pela justiça eleitoral é garimpeiro. Jornalista e empresário Marcelo Reis, que
ainda luta com recursos para tentar a quarta eleição.
Via Direta
*** Com influentes participações na
epopeia rondoniense os pioneiros Assis Canuto – que foi prefeito, deputado federal
e vice-governador – e Amir Lando, destacado deputado estadual, vibrante Senador
e ministro da Previdência – estão sendo cobrados para lançar seus livros biográficos
como já fez o pioneiro, Seu Assis *** O próprio Assis, em pronunciamento recente
em Ji-Paraná destacou a importância de ambos na distribuição de módulos rurais
no antigo território Federal de Rondônia ***
A dica fica também estendida para oura lenda
viva, junto com Gurgaz, Canuto e Amir Lando que é William Cury, com a
implantação dos Núcleos de Apoio Rurais –Nuars. Todos eles se transformaram em
municípios nos anos 80 e 90.
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
O nome certoA palavra “revolução” tem sido usada sem muito critério. O golpe de Estado de 1964 foi assim considerado, até se desmoralizar por mau us
O presidente estadual do MDB Lucio Mosquini está sendo cobrado para deixar o partido
Olho na águaNinguém imagina que os pinguins das águas frias do Sul possam um dia se extinguir, apesar das notícias frequentes sobre mortes de seus b
A possível elegibilidade de Ivo Cassol pode virar a eleição ao governo de cabeça para baixo
História roubadaNão é uma novidade a lembrança de que há séculos a Amazônia é saqueada. Desde os menores até os maiores exemplares da biodiversidad
O PSDB segue perdendo terreno e quadros importantes em todo o País
O anjo da guardaDepois de séculos espionada por interesses nem sempre favoráveis, a Amazônia há quatro anos é monitorada em seu próprio benefício e