Sexta-feira, 2 de outubro de 2020 - 13h40
O chefe
do Conselhão da Amazônia, Hamilton Mourão, propôs a criação de uma agência para
centralizar e aperfeiçoar ações de monitoramento e alertas do governo federal
relativos à floresta. Para ele, os sistemas Prodes e Deter são bons, mas têm
falhas e o país precisa de uma agência como a National Reconnaissance Office, do
Ministério da Defesa dos EUA, para integrar todos os sistemas com custo menor e
mais eficiência.
À
parte as manias egocêntricas do presidente Donald Trump, há organismos de
excelência nos EUA dignos de copiar, e por certo a NRO é um deles. É possível
que Mourão, ao fazer essa ótima proposta, estivesse pensando nos caros microssatélites
de R$ 145 milhões encomendados pelo Censipam (Centro Gestor e Operacional do
Sistema de Proteção da Amazônia).
A
oposição no Brasil já pode se aposentar, pois há mais oposição dentro do
governo que fora, com brigas ferozes entre as alas internas. Horas depois de
Mourão propor a NRO amazônica, o governo cancelou a compra dos microssatélites,
com a poda de R$ 430 milhões no orçamento. Negar os problemas fez o mundo
perder o respeito pelo Brasil e só providências eficazes podem mudar a triste
situação. As boas soluções, já se viu,
até existem. Agência rimando com transparência, como a NRO, viria a calhar, mas
aí vem a oposição interna e cancela tudo. A oposição do orçamento curto é a
mais radical.
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Falam as urnas!
O município de Porto Velho, com seus 106 anos
de emancipação, vai as urnas em novembro para escolher pela décima vez seu prefeito
pelo voto direto desde a criação do estado em 1981. Já foram eleitos nove alcaides
na capital rondoniense, hoje com uma população de 534 mil habitantes, contando
com 333 mil eleitores. Os três primeiros prefeitos, na era Estado, foram
nomeados, Francisco Paiva, Sebastião Valadares e José Viera Guedes. Eram maltratados
e obrigados a serem submissos ao governador de plantão.
Os eleitos
Vejam os prefeitos eleitos pelo voto direto desde
a década de 80: Em 1985, com Jerônimo Santana (PMDB), em 1988, Chiquilito Erse
(PFL), em 1992 José Guedes (PSDB); em1996 Chiquilito Erse (PDT); em 2000 Carlinhos Camurça (PTB); em
2002 Roberto Sobrinho (PT); em 2008 a reeleição de Roberto Sobrinho (PT); em
2012 Mauro Nazif (PSB), em 2016, Wildon
Chaves (PSDB). As curiosidades: José Guedes foi prefeito uma vez indicado e outra
pelo voto direto. Chiquilito foi eleito duas vezes, Roberto Sobrinho o único
reeleito.
Boa sacada
O
prefeito Hildon Chaves (PSDB) tirou um coelho da cartola e antecipou a operação
da nova empresa de transportes coletivos em Porto Velho. A paralisação do
Consorcio Sim estava gerando desgastes para ele em plena campanha para a
reeleição e a cada dia de omissão ele pagava caro mais este enguiço da sua
gestão perante a opinião pública. Novos ônibus com ar condicionado são um
aperitivo da empresa que só começa a operar a pleno pano na segunda quinzena de
outubro.
Tarifa de integração
Aproveito
para enfatizar a implantação da Linha dos Trabalhadores –ainda não explorada
pela equipe do prefeito tucano – a partir do final de outubro. É o sistema de
integração das linhas de transportes coletivos, beneficiando a classe
trabalhadora, possibilitando numa única tarifa percorrer linhas distantes
utilizando terminais de transbordos na região central. O usuário vem da Zona
Sul (região do Eldorado), troca de ônibus para a zona Leste (Tancredo) sem
pagar outra tarifa. Falava-se disto desde Chiquilito.
Construção civil
Em
plena pandemia o setor de construção civil e de venda de imóveis cresceu mais
de 10 por cento em Porto Velho. Os condomínios recém lançados foram vendidos e
novos arranha-céus foram anunciados pelas construtoras para o final de ano. As
imobiliárias estão vendendo bem, muitos empregos recuperados no segmento em vista
das facilidades de financiamentos pela Caixa Econômica e redução dos juros para financiamentos no Itaú.
Via Direta
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campanha do candidato do agronegócio, Leonel Bertolim *** O
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rola solta nos grandes conjuntos habitacionais da capital dominados pelas
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armadura!
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