Sexta-feira, 24 de setembro de 2021 - 17h45
Orgulho nacional
Houve tempo em que deslumbrados turistas brasileiros compravam roupas importadas em Miami e ao voltar descobriam que eram produtos da indústria têxtil brasileira. Sim, lá eram realmente itens importados. Atualmente, a indústria nacional está em cacos e a reindustrialização depende de união, bom planejamento e relações internacionais responsáveis.
O orgulho nacional está em baixa, mas há saudáveis perspectivas de sucesso para a bioeconomia, receita brasileira para superar o atraso e os grandes desastres das últimas décadas: o autoritarismo que reprimiu as forças dinâmicas da sociedade, a queda na armadilha da renda média e a perda do bônus demográfico. Superando as gambiarras do atraso e muletas estrangeiras, o Brasil terá algo para se orgulhar em 2022, ano em que vai festejar os 200 anos da Independência. Será finalmente lançado o nanossatélite desenvolvido pelo Instituto Senai de Inovação desde o início do projeto-piloto, em 2018, na 8ª edição do Programa de Imersões em Ecossistema de Inovação, em SC.
Parceria do ISI com a Visiona Tecnologia espacial apoiada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, o satélite é o primeiro totalmente nacional, sem componentes importados, como o Amazonia-1, já em órbita. Parecendo uma caixa de sapatos, lembra produtos brasileiros também com ótimo histórico de preferência pelos importadores estrangeiros.
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Controle partidário
Todos os possíveis candidatos ao governo de Rondônia e ao Senado já tem em mãos o controle dos seus respectivos partidos para as convenções estaduais do ano que vem. O governador Marcos Rocha é o cacique do PSL, Marcos Rogério é o mandachuva dos Democratas, o prefeito Hildon Chaves com apoio dos irmãos Carvalho, seu vice e da deputada Mariana, o controle do PSDB, Confúcio Moura manda no MDB desde que derrotou Raupp e Tomás nas convenções de 2018, o deputado federal Leo Moraes tem o mando do Podemos, Ivo Cassol o controle do PP desde a década passada.
Os sem controle
Aqueles políticos que deixaram de contar com maioria nas convenções de seus partidos acabaram sucumbindo perante predadores. Vejam alguns casos passados: O ex-governador Jeronimo Santana, tombou diante de Valdir Raupp e se viu obrigado a procurar outra legenda para chamar de sua na década de 90. O raposão Odacir Soares perdeu o PFL para José Bianco e Ivo Cassol quase deixou de disputar o Palácio Presidente Vargas na sua campanha vitoriosa de 2002 por causa de um grupo de traíras que já estava acertado com adversários. Por isso que de uns tempos para cá o candidato ao governo em Rondônia exige maioria absoluta dos convencionais para si.
Nas alturas
O preço dos vidros, insumo importante nas obras dos imóveis, seguem a mesma toada de reajustes brutais dos preços do ferro, cobre e tintas que também estão lá nas alturas. Só em setembro o reajuste dos vidros foi de 28 por cento, refletindo no aumento do custo na construção civil em Porto Velho. Aqueles que começaram a construir recentemente não estão suportando tamanha carestia e tudo isto, naturalmente vai refletir também no aumento dos valores dos imóveis na capital rondoniense onde as lojas de materiais de construção seguem bombando.
As indefinições
O panorama sucessório em Rondônia vai se definindo. O governador Marcos Rocha assumiu o comando do PSL é já toca seu projeto de reeleição. O senador Marcos Rogério, tem o controle dos Democratas, já teria chapa completa formada: Ieda Chaves (PSDB) de vice e Expedito Junior (PSDB ou PSD) de postulante ao Senado. As indefinições ficam por conta de Leo Moraes, que ainda não escolheu se sai ao Senado ao governo. O ex-governador e atual senador Confúcio Moura (MDB) segue negando ser candidato e o ex-governador Ivo Cassol (PP), tido como favorito na peleja 2022 depende de pendengas na justiça para se garantir. O PT deixou para o meados do ano que vem a escolha entre Fatima Cleide e Ramon Cujui.
A curiosidade
A curiosidade do pleito estadual de 2022 é que quase a totalidade dos candidatos se dizem pró-bolsonaristas. Marcos Rocha, Marcos. Rogério, Ivo Cassol e Leo Moraes. Só o MDB de Confúcio e o PT de Fátima Cleide não se dizem bolsonaristas e no caso do MDB existe possibilidades de atrelamento ao atual presidente, já que Michel Temer pula cirandinha com o capitão Bolsonaro. Mas tudo isto tem uma razão de ser: Rondônia é um dos três estados mais bolsonaristas do País e os candidatos tem aquela expectativa de transferência de votos, como na onda de 2018.
Via Direta
*** Numa concorrência saudável para os consumidores, as redes de supermercados estão lançando promoções diárias para atrair novos clientes já que a concorrência se acirrou com a inauguração de novas unidades na capital rondoniense *** Com isto, os produtos hortifrutigranjeiros estão com os preços mais baixos do que nas feiras populares de bairros *** Trocando de saco para mala, mas ainda me reportando a economia estadual: A TIM projeta instalar pelo menos 26 lojas em municípios rondonienses num baita investimento no mercado da telefonia regional *** A janela partidária que permite o troca-troca de partidos para deputados estaduais e federais, abre em março do ano que vem, mas já tem muito parlamentar fazendo as contas para pular o galho em Rondônia desde já *** Haja trairagem!
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