Segunda-feira, 21 de novembro de 2022 - 08h30
Por
falta de dados não se pode entrar no mérito do pedido de investigação
protocolado em 9 de novembro por ongs socioambientais junto à Procuradoria do Tribunal
Penal Internacional, em Haia, sobre uma suposta “rede” de escroques públicos e
privados que cometeria crimes contra a humanidade previstos no Estatuto de Roma.
Segundo a denúncia, os crimes se caracterizam pelo “sofrimento em massa” e
“graves danos à Floresta Amazônica” brasileira entre 2011 e 2021.
Como
o assunto não vai ficar só nessa notícia, já que o TPI costuma dar sequência às
ações iniciadas, será mais um tijolo no muro que separa o Brasil do mundo e
piora a imagem do país no exterior. A polarização eleitoral criou um drama incrível:
pessoas que vivem no mais belo paraíso natural da Terra deixam que ele se
arruíne ano a ano enquanto, com raiva e sangue nos olhos, acusam-se de ser
bandidos, ladrões ou genocidas.
O
mundo assiste a isso com medo e espanto, pois nada de bom sai de brigas e
insultos. A nova ação agrava ainda mais a situação, justo quando há um processo
de transição de governo. A investigação deveria ser proposta antes junto à
equipe que prepara a passagem para o novo governo, coalizão pluripartidária que
poderá iniciar uma nova história. O TPI deveria ser o próximo passo caso o
gabinete de transição ignorasse o assunto. Seja como for, as cartas estão na
mesa.
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Tocando o terror
Os
bolsonaristas que defendem um golpe militar estão passando dos limites em pelo
menos dois estados, tocando o terror com violência em cidades rondonienses e
mato-grossenses. São dois estados onde o presidente Jair Bolsonaro venceu as
eleições com larga vantagem sobre o presidente eleito Lula e onde os
governistas não aceitam os resultados das urnas nas eleições de outubro. Em
Rondônia se instalou a anarquia de vez, com pelo menos 15 pontos de bloqueio no
estado no final de semana. Quando são retirados pela manhã, os manifestantes
voltam a tarde causando transtornos como ocorreu em Vilhena e Ariquemes.
Muito animados
Eufóricos
com os resultados das urnas para Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados e
ao governo do estado nas eleições 2022, os governistas já especulam as eleições
em 2026. O Objetivo traçado pelo CPA é eleger o candidato situacionista ao governo
estadual, sendo cotados Hildon Chaves (União Brasil-Porto Velho) ou Ivo Cassol
(PP-Rolim de Moura) e os dois senadores, nas vagas dos atuais senadores Marcos
Rogério (PL-Ji-Paraná) e Confúcio Moura (MDB-Ariquemes), sendo cogitados para a disputa o próprio governador Marcos
Rocha, Hildon Chaves ou Ivo Cassol. Vai ser uma peleja empolgante, torcida
brasileira.
As dobradinhas
Já
tivemos dobradinhas governistas na disputa das duas cadeiras ao Senado. Lembro
que em 1994, o governador Oswaldo Piana Filho emplacou os dois senadores, Jose
Bianco (Ji-Paraná) e Ernandes Amorim (Ariquemes), embora seu candidato ao governo
do estado Chiquilito Erse tenha sido derrotado nas urnas no embate com Valdir
Raupp. Mas a maior vitória governista na eleição ao Senado foi de Teixeirão em 82,
elegendo Odacir Soares (Porto Velho), Claudionor Roriz (Ji-Paraná) e Galvão
Modesto (Ouro Preto do Oeste). Vejam também a tradiçao de Ji-Paraná eleger
senadores: Claudionor em 1982, José Bianco em 94, Acir Gurgacz com dois
mandatos e o atual senador Marcos Rogério.
Grande expectativa
Os
suplentes de deputados estaduais e federais tem grande expectativa em assumir
as cadeiras dos titulares eleitos em outubro já que vários parlamentares são
cogitados para disputar as eleições municipais em 2024. Dos federais são cogitados
Fernando Máximo e Cristiane Lopes na capital, em Ji-Paraná Silvia Cristina. Dos
estaduais, os mais votados, como Laerte Gomes (em Ji-Paraná), e as lideranças
emergentes eleitas em Jaru, Ariquemes e Ouro Preto do Oeste. Os suplentes estão
ansiosos em apoiar todos os efetivos para garantir a sobrevivência política
Clãs políticos
Os
clãs políticos regionais que perderam força nas eleições 2022 vão buscar o
pódio nas eleições municipais de 2024. Em Ariquemes os clãs Follador e Amorim,
em Jaru o clã dos Muletas em Rolim de Moura o clã dos Expeditos, em Vilhena o
clã Donadon derrotado a Câmara dos Deputados e a prefeitura de Vilhena. O clã
Carvalho em Porto Velho perdeu a eleição ao Senado, com Mariana, mas ela pode
se reabilitar na peleja a sucessão do prefeito Hildon Chaves. O clã Fúria de Cacoal
não conseguiu emplacar Joliene a federal, o clã Cassol fracassou na tentativa
de eleger Jaqueline ao Senado. E por aí vai.
Via Direta
*** A volta do covid em disparada e o aumento
geométrico, em mais de 600 por cento da incidência da dengue assombram os
rondonienses neste final de ano ***Escapar destas enfermidades já é um bom
presente de Natal em cidades infestadas como Porto Velho, a capital dos
rondonienses ***Já faltam recursos para
a concessão de passaportes no País desde sábado e a situação deve se espichar
neste final de ano até se resolver pendencias no orçamento. A Polícia Federal
já suspendeu a elaboração do documento *** São várias bombas relógios para
o governo Lula desativar por conta de falta de recursos ao orçamento e as universidades
públicas brasileiras estão preocupadas com a situação de indigência em seus
estabelecimentos *** O inverno amazônico
atrasou em Rondônia, mas já comparece com a força de vendavais e
destelhamentos.
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