Sexta-feira, 1 de dezembro de 2023 - 08h20
Com
a cabeça cheia de preocupações, governantes são exigidos a dar declarações a
todo instante e nem sempre estão com o raciocínio claro e focado. Nesse estado
podem cometer deslizes verbais. Quem fala muito sempre comete gafes, lapsos de
linguagem, atos falhos. Quando há pedidos de desculpas, os equívocos se limitam
ao folclore, sem consequências graves.
Lula
escorregou ao associar deficiência mental a “desequilíbrio de parafuso”, mas
pediu desculpas. Joe Biden confundiu Britney Spears com Taylor Swift, nada que mude
o valor do dólar. O problema não está em lapsos infelizes ou ridículos, mas nas
afirmações e ações danosas que vão muito além do “parafuso” ou confundir loiras.
As fantasias de poder dos líderes da Rússia e da Ucrânia causam destruição e
morte. No caso do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, que disse
receber conselhos do fantasma de um cão, a promessa de romper com o Brasil e a
China, seus principais clientes, equivale à maluquice de rasgar dinheiro.
Daí
a importância da carta aberta dos governadores dos estados amazônicos
anunciando esforços de colaboração mútua em torno do Programa de Cooperação
Regional para Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas, para enfrentar
a seca e fumaças. É preciso que os governantes passem aos seus povos iniciativas
e decisões sábias e generosas, vencendo a loucura das declarações que levam a
mortes e prejuízos.
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Pau cantando
Com
fortes reações dos setores econômicos, a Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Sul vai votar nos próximos dias o aumento da alíquota do ICMS, passando dos
17 para 19,5 como já aconteceu em Rondônia. A grande verdade é que até um presidenciável
como o governador gaúcho, Eduardo Leite face as perdas de recursos na fase da
pandemia, se veem obrigados a tomar esta atitude. Em Rondônia a briga foi dura
e desgastante para o governador e os deputados, mas se vê que outros estados
mais bem estruturados tomaram o mesmo caminho para poder atender as demandas
locais.
Encontro em Jipa
O
PDT reúne os seus dirigentes municipais, num encontro estadual, em Ji-Paraná na
semana que vem para tratar das eleições municipais, projetando suas alianças e
candidaturas próprias do partido para o ano que vem. O presidente estadual da
legenda, o ex-senador Acir Gurgacz quer ouvir as lideranças pedetistas visando
traçar as diretrizes para 2024 e 2026. Dirigentes de outras agremiações em Porto
Velho e no interior tem procurado Acir visando traçar alianças, mas os posicionamentos
dos trabalhistas só devem ser tomados no ano que vem nas convenções de julho.
A retomada
O
MDB projeta a retomada do governo de Rondônia. É o partido que mais ocupou o
Palácio Presidente Vargas, então sede do governo estadual. Com Ângelo Angelim
(Vilhena) nomeado na saída de Teixeirão, durante a Aliança Democrática, com
Valdir Raupp (Rolim de Moura) já eleito pelo voto direto e Confúcio Moura (Ariquemes)
eleito e reeleito. O partido tropeçou na
disputa ao CPA com Maurão de Carvalho, mas já se reforça para voltar ao poder
para 2026. Se for interpelado, Confúcio negará a intenção, mas ele se movimenta
por todo estado e amigos próximos confirmam que El Carecon está bem animado com
as projeções iniciais.
Eleições municipais
Já
com vistas a reforçar suas paliçadas, Confúcio organiza com todo carinho as
bases municipais do MDB recebendo novas lideranças e projetando candidaturas
próprias do partido nos principais colégios eleitorais do estado, como Porto
Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena. Seguidos encontros regionais
foram realizados durante o ano que serão intensificados a partir de meados de
ano que vem como preparativos para as convenções do meio de ano que vão ratificar
os nomes para disputar as eleições municipais. Sempre que unido, o MDB é páreo
duro. Pacificar os Raupps e Tomás Correia é preciso.
É coisa de louco!
Os
governadores da Amazônia padecem na justiça. A bem da verdade o rondoniense
Marcos Rocha (União Brasil) já escapou da degola, mas Antônio Denarium, de
Roraima foi cassado e pode ser afastado a qualquer momento. Agora é a vez de
Gladson Camelli, do Acre, denunciado pela Procuradoria Geral da República-PGR
por corrupção, peculato e malversação. A PGR pede o imediato afastamento do
mandarim acreano, que se defende, alegando inocência, afirmando que “acredita
na justiça, etc”. Nesta temporada, só o governador Wilson Lima, do Amazonas,
que escapou por um triz da cassação do seu mandato na gestão anterior, que respira
mais tranquilo. Mas até quando?
Via Direta
*** Aumenta a listagem dos pré-candidatos
com passagem pela Assembleia Legislativa de Rondônia para as 23 cadeiras de
vereadores em Porto Velho *** Algumas figuras conhecidas e com desempenho efetivo no Legislativo estadual em anos
passados já correm trecho: O ex-presidente da Assembleia Legislativa Hermínio
Coelho (PT), Jair Montes (Avante) e Ribamar Araújo, além do suplente de
deputado estadual Eyder Brasil *** Mas
terão ossos duros pela frente, pois alguns vereadores reforçaram seus fronts
para o pleito de 2024, como Alex Palitó, Edmilson Negreiros, Everaldo Fogaça,
Marcio Oliveira, e os edis tutelados pela Igreja Universal, dona do
Republicanos.
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