Segunda-feira, 1 de julho de 2024 - 07h55
Aberta
a temporada de eleições em todo o mundo, os candidatos usam sua melhor retórica
para anunciar cortes em impostos e aumento de verbas para as necessidades, como
se as duas coisas fossem compatíveis. O mais provável é que no poder façam o
contrário: aumentem os impostos e cortem as verbas para cobrir as necessidades.
Acaba de ser criado na Dinamarca, por exemplo, o Imposto da Vaca, que vai
cobrar dos agropecuaristas ao redor de cem euros por bovino – taxa de 16 euros
por tonelada de CO2.
Quem
está no poder por lá é o rei Frederico X, que indica o primeiro-ministro, por
sua vez escolhido pelo parlamento via coalizão entre os partidos mais votados.
Como a lei tem a cobrança prevista para 2030, no fim das contas a vaca não vai
pagar nada, mas o rei virou o queridinho dos ambientalistas em todo o mundo ao
avalizar a lei, resultante de um acordo entre o governo, os agropecuaristas e
os industriais do setor.
Sendo
a Dinamarca um grande exportador de carnes e lácteos, a nova lei causa ruído,
mas vai ficar por isso: 2030 é apenas o prazo para os produtores e industriais investirem
em tecnologias para redução das emissões de dióxido de carbono. Shakespeare já
disse que havia algo de podre no reino da Dinamarca, mas hoje tem algo de sábio.
Dá com essa lei para inglês ver um exemplo para o mundo e garante que até 2030
todas as vacas serão inocentes: não pagarão o tributo nem que uma delas tussa.
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Caça aos votos
Com
a temporada das convenções partidárias se abrindo, os pré-candidatos já estão
em campo na caça aos votos. E desde o início do lançamento na capital do nome
do ex-deputado federal Leo Moraes (Podemos) a peleja já está polarizada entre
ele e a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil). As primeiras
sondagens já estão em andamento demonstrando um equilíbrio de forças entre
Mariana e Leo Moraes e um segundo pelotão vindo em seguida com Euma Tourinho (MDB).
Mais à Frente Democrática entra no jogo por uma vaga no previsível segundo
turno com o lançamento do seu candidato, possivelmente Célio Lopes (PDT).
Meio do caminho
Antes
do final do ano passado, eram pelo menos 14 nomes cogitados para disputar a prefeitura
de Porto Velho, instalada no Prédio do Relógio, depois de décadas funcionando
no Palácio Tancredo Neves. Mas a velha sina que aflige os favoritos foi
ceifando nomes de ponteira do quilate dos deputados federais Fernando Máximo (União
Brasil) que foi alvo de uma rasteira aplicada pelo clã Carvalho em sintonia com
o prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o grupo político do vice-governador Sérgio
Gonçalves. Máximo ficou de fora, e a deputada Cristiane preferiu compor com a
candidata chapa branca Mariana Carvalho.
Nomes cogitados
No
início desta corrida maluca rumo à prefeitura de Porto Velho eram muitos nomes
cogitados. Vejam a lista: 1-Fernando Máximo, o apunhalado 2-Cristiane Lopes
(União Brasil) 3-Deputado Marcelo Cruz (PRTB) 4- Deputado federal Coronel Crhisostomo
(PL) 5 –Leo Moraes (Podemos) 6 –Mariana Carvalho (União Brasil) 7 –Fabricio Jurado
(PSDB) 8 –Pimenta de Rondônia (PSOL) 9 –Samuel Costa (Rede) 10- Benedito Alves
(Solidariedade) 11 –Célio Lopes (PDT) 12-Vinicius Miguel (PSB) 13 – Fatima
Cleide (PT) 14 – Ricardo Frota (Novo).
Muito otimismo
Fui
as ruas buscar informações a respeito dos dois candidatos que abriram a jornada
polarizando, Mariana e Leo Moraes. Em ambos QGs se respira otimismo. Nos
bastidores de campanha de Mariana se fala até em vitória no primeiro turno, estimando
um grande enxugamento de candidaturas por desistências ou pelas alianças celebradas
pela esquerda onde já deixariam a disputa pelo menos três postulantes. Do lado
dos assessores e correligionários de Leo Moraes, as contas são outras. Consideram
que o candidato com poucos dias da divulgação do nome de Leo já emparelhou a peleja
com a postulante chapa branca e por lá se acredita numa eleição em dois turnos,
com ele levando vantagem.
Sem dúvidas
Sobre
o cenário exibido pelos dois QGs acima, descarta-se desde já vitória de
qualquer candidato em primeiro turno, portanto não procede tanto otimismo
reinante nos chapas brancas liderados pelo prefeito Hildon Chaves e o governador
Marcos Rocha. Levando em conta as pesquisas
iniciais, típicas em campanhas políticas, Leo já quase encostou em Mariana. Não
bastasse, a candidata do MDB Euma Tourinho é forte e atinge muito as pretensões
de Mariana. Ainda para completar, teremos o candidato da Frente de Esquerda
unindo as militâncias aguerridas do PT, PDT (que trará o candidato da coalizão)
e outras legendas como o PC o B, Partido Verde e Rede e PSOL.
Via Direta
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